LUÍSA ALVESEntramos no hotel e demos o meu nome, instruções que nos foram passadas pelo casal de primos do Dom. Eles nos falaram tudo isso pelo whatsapp, enquanto estavamos a caminho. Mais que imediatamente nos deram a chave, falaram o número do nosso andar, liberaram a nossa entrada e nos entregaram um monte de coisas com os serviços do hotel. Papéis esses que antes de entrarmos no elevador já nos livramos, qualquer coisa ligamos para a recepção depois. Entramos na enorme caixa de metal e foi só a mesma se fechar que logo senti as minhas costas bater contra uma das paredes e o corpo forte de Thomas me pressionando ali. Meio assustada, levantei a minha face até encontrar com o seu olhar. Ele estava puro fogo, um desejo que corria por suas veias e ficavam mais do que evidentes no seu olhar. O encarei com a mesma intensidade, o mesmo desejo, sentindo-me totalmente arrepiada no momento em que ele colou ainda mais os nossos corpos e começou a fazer um carinho pelo meu rosto. __Nao vej
LUÍSA Esfrego as minhas pernas uma na outra, sentindo a minha intimidade levemente, para não falar extremamente, dolorida. A gata aqui não quis tentar uma dupla penetração, pois então, ela que lute com as consequências agora. Mas sendo totalmente sincera, não me arrependo. Faria tudo novamente, sem mudar nada ou retirar uma posição do catálogo. Foi bom do jeito que foi, tive orgasmos tão maravilhosos e me entreguei aos meninos intensamente, sentindo eles fazerem o mesmo comigo. Nos entregamos e nos permitimos viver o momento. Abri os meus olhos, olhando o quarto todo. Faço um biquinho manhoso, sentindo falta dos meninos. Estou tão acostumada a acordar primeiro, sentindo um ou dois mamando, os abraços deles pelo meu corpo. Confesso me sentir um presente muito bem embrulhado, mas também me sinto tão em casa e segura nos braços deles. Encostei as minhas costas na cabeceira da cama, coçando os meus olhos para perder o sono. Não sei bem que horas são agora e o fato de não ter nenhum r
LUÍSA Fiquei abraçada com ele só mais um pouquinho, mas logo nos separamos. Fui até a bandeja que flutuava, peguei um pedaço do morango e comecei a comer, sentindo o meu estômago receber ela de muito bom grado. __ Tentamos fazer algumas panquecas, mas acho que não ficaram tao boas quanto às suas.--- Thomas. __Eu tenho meus ingredientes secretos.--- Dei de ombros, com um enorme sorriso. __Que são uma delicia.--- Falou Domenick, olhando diretamente para os meus seios. Neguei com a cabeça, ele sempre pensar algo assim. __Quer mamar, vida?--- Perguntei. Domenick no mesmo momento concordou, tirando um sorriso de meus lábios. Peguei a boia que tem, daquelas que não afunda por nada e é super confortável. Sentei nela, com ele ao meu lado. Domenick deitou no meu colo, se ajeitou um pouco e logo conseguiu começar a mamar. Suspirei aliviada, já estava pesando e doendo. __Sabem como está Emma? Ela está sentindo a nossa falta?--- Perguntei cortando um pedaço da panqueca, levando aos lábios.
Um mês depoisLUÍSA Respirei preguiçosamente, desligando o meu despertador. Minha maior vontade é de virar para o lado, aconchegar ainda mais o meu corpo ao de Dom e voltar a dormir. Toda via, sei que se eu fizer isso minha sogra não vai pensar duas vezes antes de me matar por mais um atraso. Mas, em minha defesa, eu não tenho culpa de nunca conseguir falar não aos meninos. Basta um beijo, um cheiro, um toque ou um carinho. Com tão pouco eles me deixam totalmente arrepiada, pronta para eles. Estou tão nervosa. O casamento vai ser essa semana ainda, faltam poucos dias. Acho que a ansiedade está me matando, já sinto os seus efeitos e tento aliviar através de um bom orgasmo, o que esta me deixando com a libido lá em cima. __Desliga isso.--- Pediu Domenick, tentando abafar o som com o travesseiro. __Já desliguei.--- Dei de ombros, saindo da cama. __Volta pra cá.--- Resmungar Tyler, quem estava me abraçando, pegando o meu travesseiro e apertando o mesmo. Soltei um sorriso. Ele pode
LUÍSA ALVESSe eu continuasse ali, não sairia de jeito nenhum. Não porque iríamos fazer alguma safadeza, o que tinha grandes chances de acontecer, mas também porque eu amo estar perto deles. Gosto de ficar de dengo, abraçada e conversando com eles. O simples fato de estar na presença de qualquer um deles já me faz bem de uma forma que não sei explicar, mas amo sentir. __Bom dia.--- Cumprimentei a minha sogra, enquanto descia as escadas, com a cara maisavada da vida. __Olha lá, Emma.--- Se virou com a minha filha, que estava quietinha no seu colo.--- A gente aqui esperando ela, com o horário apertado e a bonita achou que seria legal ficar dando pros seus pais e nos deixar plantada. __Eu não estava dando para os meninos.--- Me defendi, pegando a bebê no colo que logo se mecheu até ficar confortável no mesmo, encarando-me com um sorriso lindo. Sendo totalmente franca, eu não menti. De acordo com ela, eu estava dando para os três quando na verdade era apenas para um. Ou seja, eu não es
LUÍSA Fecho os meus olhos com força, sentindo a tontura me atingir com tudo. Novamente. Que droga, todo esse estresse do casamento não está me fazendo bem. Reosireu fundo, apoiando o meu corpo na parede e esperando tudo voltar ao normal. Quando acontece, coloquei a minha camisola de seda e sai do banheiro, deitando ao lado da minha menina que já estava dormindo na cama. O dia de hoje foi extremamente cansativo, mesmo sendo apenas cinco horas da tarde. Fomos de um lado para o outro com a Cerimonialista, junto de Scarlett que nem em sonhos me deixaria sozinha. Estava resolvendo algumas coisas do casal de padrinhos; não vão ser muitos. Entre outras coisas do casamento que demandava a minha atenção. Respirei fundo, sentindo uma vontade incontrolável de vomitar. Oh céus, eu acho que não deveria ter comido tanto, sinto o gosto estragado de tudo bem no fundo da minha garganta. Graças a bebê que mamava profundamente, tive que controlar a ânsia. Peguei o meu celular, tentando me distrair c
LUÍSA ALVES__ Que som delicioso.--- Domenick parou na porta do quarto, se escorando na mesma para nos encarar. __ Oie amor, boa noite.--- Sorrir na sua direção. Sentei na cama, fazendo perninha de borboleta. Coloquei Emma sentada no meio delas, segurando nas mãos dela. Nos duas encaramos um de seus pais com um sorriso sem igual no rosto, retirando outro dele que tinha tantos sentimentos no peito que eu não sabia explicar, mas me fazia um bem tão grande. __Que foi, Dom? Esta parado ai feito uma estátua.--- Tyler falou abrindo a porta do quarto, mas assim que viu a mesma cena que o marido, ficou parado do mesmo jeito. __É amor, agora são duas estátuas.--- Debochei sorrindo de lado, encantada pela forma que eles me olhavam. Já recebi diversos olhares durante toda a minha vida, tanto que já disse a mim mesma que estava acostumada. Mas então vem os três com esse olhar tão intenso, tão único que tem o poder de me deixar constrangida e feliz ao mesmo tempo, com a mesma intensidade em a
LUÍSA Encarei Scarlett, minha sogra, tentando segurar a emoção. Ela me encarava com os olhos banhados em lágrimas, junto de um sorriso tão grande que eu me perguntava como o seu maxilar não estava doendo. Finalmente havia chegado o dia que tanto sonhei, o meu casamento. Depois de uma vida inteira sonhando com tudo isso, planejado nos mínimos detalhes, finalmente havia chegado a hora de viver um sonho. Eu só queria poder voltar ao passado e falar para aquela menina, que já fui um dia, que tudo valeria a pena. Por um tempo acreditei que não viveria essa magia, tinha ficado desiludida com o amor. Mesmo assim me perdoa vendo vestidos de noivas, olhando decorações de casamento. Amava vê as luxuosas, mas que ainda assim teria um espaço para a natureza. Algo com esse equilíbrio perfeito do luxo e o natural. O processo foi meio demorado, pra não dizer cansativo e estressante. Mas sei que o casamento não é apenas a cerimônia e a festa, mas todo o combo que vem antes também. No futuro eu vo