CAPÍTULO 18

Teias de Mentiras

A noite cai sobre a fazenda, trazendo consigo um frio cortante. O vento uiva entre as árvores, e a lua mal consegue perfurar a espessa camada de nuvens.

Estamos reunidos novamente na mesma sala, agora mais focados, mais determinados. Mapas estão espalhados pela mesa, junto com relatórios e fotografias.

— Precisamos de um plano Diz Horácio, analisando os documentos.

— Não podemos simplesmente chegar lá atirando.

— E nem podemos confiar em qualquer informante. Acrescenta Heitor.

Théo tamborila os dedos sobre a mesa, pensativo.

— A melhor forma de conseguir informações é nos infiltrarmos.

— Mas como? Questiona Joana.

Fernando sorri de canto, puxando um tablet e exibindo uma série de imagens de um cassino em Córdoba.

— Os Cordobeses controlam um cassino ilegal. Dinheiro, apostas, informações… Tudo passa por lá. Se quisermos respostas, é lá que devemos estar.

Mateo assente, os olhos brilhando com um misto de curiosidade e determinação.

— Então precisamos de u
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