Livie volta ao salão toda desconfiada, nota que há duas mulheres conversando com Mason, ela se aproxima cumprimentado as duas, Mason entrega a taça dela de volta e as duas saem. — Você é bem popular entre as mulheres — diz e toma um gole. O canto dos lábios de Mason sobe e ele dá de ombros. — Ainda está achando chata a festa? — pergunta, encarando-o. — Sim, está achando a mesma coisa? — Um pouco monótona. Quer dar uma animada nela? — pergunta olhando para ele. — Como vamos fazer isso? — Vou colocar algo na sua mão, mas não abra ela totalmente, não quero que mais ninguém veja. Livie coloca aquela peça na mão dele, Mason abre o paletó e coloca a mão dentro, como se fosse pegar algo no bolso e olha o que é, sorri e guarda a calcinha no bolso interno. — Quer fazer uma festa particular? — pergunta olhando para ela. — Não acha que iria se divertir mais? — Pode ter certeza. Vamos dar um passeio no jardim? — estende o braço para ela novamente. Os dois saem em direção ao jardim e
Mason guarda seu copo na mesinha ao lado, leva sua mão ao rosto dela e a beija, mas com um beijo terno, calmo e sensual. Ele puxa devagar o zíper do vestido, passando as mãos nas costas dela em seguida. Ele beija o pescoço dela, e continua aqueles carinhos e ela percebe que são diferentes dos anteriores, até mesmo daquela mesma noite em que eles ficaram juntos. Um lado do vestido é puxado para baixo por Mason, em seguida, o outro lado, deixando a parte de cima do corpo de Livie, totalmente nu. — Não me canso de te olhar e dizer o quanto você é linda — diz olhando nos olhos dela. Mason a beija novamente em seguida, suas mãos percorrem sua pele, até chegar em seus seios, que ele acaricia com desejo. As mãos de Livie vão para a camisa de Mason e ela começa a desabotoar, mantendo aquele beijo entre os dois. Ela ajuda Mason a tirar de vez aquela peça e também explora seu peitoral com suas mãos, até ir em direção à fivela de seu cinto. — Está com pressa? — pergunta ao sentir as mãos d
Após a semana que passaram juntos, Livie e Mason retornam para suas vidas. Durante todo o percurso até a casa dela, eles vão em silêncio, quando o motorista estaciona, Livie suspira ao observar a frente da sua casa, aquele exato instante a trouxe de volta para sua realidade e tudo que a levou até aquele momento. — Senhora Wright, foi um prazer ter a sua companhia essa semana — diz Mason beijando a mão dela. — Senhora Wright? Por que toda essa formalidade? — questiona ao ser chamada pelo sobrenome de casada. — Estamos de volta às nossas vidas, a intimidade acabou — diz em um tom frio — Se você quiser, posso te dar mais uns minutos de prazer — ele puxa-a para um beijo e coloca-a em seu colo. Naquele momento, Isaac se aproxima da janela e seu coração acelera ao avistar o carro estacionado, ele não sabe o que esperar com o retorno de Livie, a ansiedade e o medo o consomem, enquanto aguardar ela aparecer. — Mason! — sussurra entre os beijos, mas ele ignora-a e leva a mão até a inti
Na manhã seguinte, quando Livie acorda, ela fica na cama encarando o teto por longos minutos, tomando coragem para encarar a sua vida. — De volta a realidade, Livie, você precisa continuar — resmunga para tomar coragem. Ela levanta-se e sai do quarto, caminhando pela casa, um sentimento estranho invade os seus pensamentos, é como se ela não se encaixasse mais naquele lugar. Como era possível se sentir estranha dentro do lugar que ela viveu por longos anos? Livie não consegue se reconhecer mais. Ela entra na sala e avista Isaac dormindo jogado no sofá, com uma garrafa de whisky jogada ao chão. Ela fica parada observando por longos minutos o homem que ela jurou amor eterno, mas agora seus sentimentos são confusos, divididos entre o amor que ainda carrega em seu coração e o ódio por tudo que ele causou a eles. Ela sacode a cabeça, pega sua bolsa que ela deixou na mesinha da entrada e vai até o quarto do casal para se arrumar para o trabalho e voltar de vez para sua vida. Livie obser
Livie fica espantada pelo comportamento de Isaac e vira-se, olhando assustada para ele. — Isaac, o que você está fazendo? — questiona tentando entender a atitude dele. Isaac ignora sua pergunta e a empurra, fazendo ela bater as costas na parede. — Aiii! — Resmunga ela — Você enlouqueceu? Naquele momento Isaac está dominado pela raiva, imaginando todas às vezes que Mason tocou na sua mulher. — O que significa isso nas suas costas? — pergunta, dominado pelo ódio. — Me solta Isaac! — o empurra, saindo do domínio dele. Livie caminha até o espelho e observa as suas costas cheias de chupões, fazendo-a se lembrar, que Mason teve controle do seu corpo. — O que é isso, Livie, me diga? — pergunta mais uma vez, demonstrando sua irritação. — Eu caí nas pedras Isaac — responde com deboche — O que você acha que é? Por que está me perguntando isso? Você sabe muito bem que não podemos conversar sobre o que aconteceu lá, está na merda do contrato que você assinou! — Eu não ligo para a me
Livie tenta desesperadamente se soltar, enquanto sente as lágrimas escorrerem, ela não consegue nem gritar, pois seus lábios foram tomados a força por Isaac, que está com seu olhar cheio de desejos e descontrolado tocando o corpo de sua mulher. Para ele, aquele momento não passa de demonstração de saudades, do quanto o seu corpo sentiu saudades do corpo dela, quando ele para de beijá-la, o choro dela toma conta do quarto. Ele olha para ela com aquele choro desesperado e por alguns segundos apenas a observa, mas não diz nada e ela não sabe o que está se passando pela cabeça dele. — Isaac, por favor, não faça isso, não faça, por favor, me solte! — implora com a voz fraca em meio as suas lágrimas. — Livie meu amor, eu te amo! Eu nunca machucaria você! — Faz carinho no rosto dela e seca as lágrimas do seu rosto, que não param de escorrer — Me desculpa, eu perdi o controle. Por favor, me desculpe. Ele a solta e se afasta, vê ela engatinhar na cama e se encolher no canto, com uma expres
Após beber bastante aquele vinho, Livie suspira perdida em seus pensamentos, ela encara aquela garrafa em sua mão, enquanto observa o horário em seu relógio de pulso. — O que eu estou fazendo? Não posso deixá-lo me destruir assim, você tem que reagir, Livie, reaja! — diz para si mesma, tentando reagir. Ela larga a garrafa de vinho na mesa e segue observando o movimento da cidade lá embaixo, ainda pensando no que fazer de sua vida e em como tudo será daquele momento em diante. Em seu escritório, Mason está terminando de assinar alguns documentos, entrega para a secretária sem nem mesmo olhar em sua direção e ela percebe que alguma coisa está errada com seu chefe. Ele se levanta, abre o botão do terno e vai até a grande janela de vidro de seu escritório, olha para a cidade lá embaixo e seus pensamentos estão em uma só pessoa. — Por que continuo pensando nisso? Esquece Mason, ela já voltou para a vida dela, você teve o que queria, essa noite ela deve ter passado nos braços daquele
Livie fica observando aquela figura se afastar e por alguns segundos ela se pergunta se é ele, se Mason estava ali a observando. Ela sacode a cabeça em negação, mas não consegue se convencer do contrário, a necessidade de confirmar se aquelas costas pertencem ao homem, com quem ela esteve nos últimos dias e ainda mexe com os seus desejos mais profundos, faz ela levantar-se e ir atrás. — Coloque meu pedido na conta do quarto 220, por gentileza — pede, assim que passa por um garçom. Ela faz o mesmo caminho que ele fez ao sair do restaurante, ela olha para todos os lados, com a esperança de avistá-lo, mas é sem sucesso, ela suspira e vai em direção aos elevadores para voltar ao seu quarto. — Me avisa se ela fizer o check out — diz Mason, observando-a se afastar. — Certo Sr. Campbell! — responde o homem. Naqueles breves segundos que ele a observa aguardando o elevador, ele sente seu corpo queimar, como se implorasse por um toque dela, aquelas sensações o deixam com uma mistura de sen