Pilar estava lá terminando de lavar o quintal, se ofereceu para preparar o café da manhã, Olívia agradeceu engolindo o choro, foi para o quarto ainda tentando ligar, mandou mensagem avisando onde estava, o celular dele ainda estava desligado.Olí tomou banho, colocou um vestido longo colorido, sozinha na casa foi preparar uma omelete para tentar comer, não conseguiu dar duas garfadas, começou chorar sentida no balcão da cozinha, levou um grande susto com Justin entrando pelos fundos- O que aconteceu?- Daisy acordou?Ela o olhou apreensiva- Não. Onde você estava?- Desde ontem estou tentando falar com você.- Sua família está muito preocupada.Ele se aproximou, empurrou o prato para perto dela- Precisava de um tempo. Coma!Ela disse que não conseguia, ficou com os olhos marejados, o olhando se afastar sem dizer nada.Ele estava desnorteado, foi para o quarto, entrou tomar banho e logo se deitou, deixou tudo fechado e escuro.Logo ela subiu atrás, abriu a porta apreensiva- Quer con
Ele se aproximou também nervoso- Tenta retornar, vou me trocar.Começou se vestir rapidamente, Alysther bateu na porta o chamando, Olívia entrou no banheiro com o celular, se fechou para conversar melhor, pediram pra ela ir ao hospital com urgência e não disseram nada do que aconteceu.Justin havia ido para a sala conversar, sua irmã estava possessa, pois já sabia de toda a verdade sobre o namoro falso, porque Lucca contou, estavam muito preocupados.Justin se revoltou iniciou uma discussão com Lucca- Porque você contou?- A Olívia é o menor dos meus problemas aqui.- Alysther você nunca se preocupou com ninguém, além de você.- Porque agora decidiu virar a super irmã protetora?Ela também se alterou- Porque você voltou a ser um moleque irresponsável, como se já não bastasse todos os problemas da nossa família e o papai doente.- Tinha que arrumar duas qualquer, pra enfiar dentro de casa?- Isso com certeza é um golpe e grande. Eu não sei o que essa mulher fez com você, pra virar s
Olívia assistiu a tudo rindo de desespero, ele demorou quase meia hora pra responder, mandou mensagem" Oiii " " Como está se sentindo??? " Daisy o achou estranho- Olita ele disse algo? De mim?- É que, parece diferente. Eu não sei.- Acho que estou confusa.Devolver o celular pediu água, começou passar mau com enjoos fortes, Olívia apenas disse que ele estava animado e que sempre foi otimista com a recuperação dela.Ficou bastante tempo a ajudando, os médicos estavam em cima acompanhando tudo, quando anoiteceu Daisy começou se sentir melhor, conseguiu tomar sopa, queria seu celular as pressas, tomou banho no chuveiro, arrumou o cabelo e passou um pouco de maquiagem, Olívia lhe deu toda atenção e carinho, teve que ficar falando de Justin o tempo todo, sobre a aparência e a personalidade.Mandou mensagem escondida pedindo pra ele ir no horário de visitas, ele não respondeu nada.Chegou de surpresa com um buquê de flores exóticas lilás e brancas, assim que entrou sorriu sem jeito, Ol
Ela respondeu" Ela precisa de tempo " Se aproximou da cama- Daisy por favor, não precisa ficar assim. - O Justin quer te ver.Ela se sentou brava- Mais eu não quero ver ninguém. Pega suas coisas e vai embora! - Eu não merecia passar por tudo isso. - Eu estava conseguindo tudo, a minha vida e agora, estou nessa cama.- Vai embora, não consigo te olhar, como pode se passar por mim? Foram interrompidas a enfermeira particular entrou com embrulhos, disse que eram presentes do Justin, Daisy começou abrir, era um notebook, um celular, olhou furiosa para Olívia- Um homem só dá presentes assim, quando está se sentindo culpado. - Você vai pegar isso e devolver! - Diga que não quero ver ninguém e que vou devolver cada centavo. - Como eu fui tola, por acreditar. Olívia pegou os presentes e desceu, ele se levantou confuso - Será que pode me explicar, o que está acontecendo Olívia?- Você contou? Ela respirou fundo chateada - Apenas disse que fingimos namorar pra sua família. Eu nã
Sem nem poder se explicar ela juntou as coisas do chão, foi para o quarto desejando nunca ter conhecido Justin. Esperou um tempo, tomou banho e deixou tudo amontado no canto, quando foi para a cozinha, encontrou sua mãe confeitando bolos chorando, se aproximou sentida - Cadê meu pai? Como ele está? Joelma a olhou feio- Foi deitar. Você não aprendeu nada, devia ser uma mulher, que dá orgulho pra nós.- Mas não. Se perdeu e ainda trouxe vergonha pra dentro de casa! - Saia da frente, eu preciso entregar essa encomenda hoje, porque se não a gente fica sem as coisas em casa. Olí respirou fundo engolindo o choro - Deixa eu te ajudar. Não é da maneira que vocês estão pensando! - Eu nunca fiz nada errado a minha vida toda. - Eu posso explicar. Joelma a mandou sair de perto, desorientada e extremamente triste, Olí foi andar no quintal, passou o resto do dia sentada olhando a piscina, assistindo tudo o que aconteceu como um filme passando em sua cabeça.Quando anoiteceu ela entrou, ou
Ela disse que ia rastrear o celular de Daisy pelo email, pediu pra ele ir para o hospital, ela estava lá perto, assim que desceram do carro a um quarteirão do hospital, Olívia a viu sentada em um padaria - Vou falar com ela, não se aproxime até eu te chamar. Eu sei lidar com ela, você não! Passou a rua e entrou, Daisy estava quase de costas olhando fixamente para um copo que ela rodava sem parada lentamente. Olívia se aproximou a olhando apreensiva- Pão de queijo e chocolate quente? Ou um suco? Daisy levantou o olhar triste- Como me encontrou? Olívia se sentou com os olhos marejados- Ainda bem que te encontrei. Quer me deixar maluca?- Estamos a horas te procurando. Justin foi entrando, sem ser chamado, Olívia segurou sutilmente a mão de Daisy - Se quiser ficar brava com alguém, que seja só comigo, ele não tem culpa! Ele se aproximou sorriu sem jeito- Oi flor ! Daisy ignorou, Olívia sorriu enxugando as lágrimas- Eu pedi pra ele esperar lá fora sabe Daisy e aqui está ele,
Ele respondeu de imediato com firmeza - Não! Nada. - Só selinho, poucas vezes, você sabe como ela é, toda careta e vergonhosa. Daisy sorriu aliviada se aproximou o abraçando- É, a Olita é meio retrô. - Que bom que nada aconteceu, porque ela não é do tipo que se entrega a qualquer aventura, nem que seja mínima. Acho que é virgem ainda! - Ela nunca conseguiria lidar com algo assim, de ficar e depois... Ela não é como nós! - Nem sei como eu pude imaginar uma bobagem desses, minha cabeça está faltando uns parafusos. Acenou para Olívia, que sorriu e acenou de volta, continuou falando - Cheguei até a pensar que ela gosta de mulheres, vai saber né?- Sempre tão reservada, ela é complexada demais, com a aparência sabe? - Usa o mesmo cabelinho desde que nos conhecemos.Ele sorriu pensativo se lembrando de tudo o que viveram- Não vejo nada errado com o cabelo dela, é comprido, sei lá normal. Daisy sorriu como quem estava coberta de razão- Nem todos são o que parecem ser. - Talvez
Ele sorriu- Comigo não e com você?- Encontrei a Fábia e ela disse que te viu. - Eu sabia que precisava te encontrar. Ela enxugou uma lágrima que rolou por seu rosto gelado - É, porque? Ele se levantou, a olhou sem jeito- Não sei também, apenas senti. Não tem mais ônibus, vamos sair daqui.Esticou a mão - Vem comigo! - Está tarde, no carro conversamos. Ela se levantou triste e envergonhada- Perdi o último ônibus, fiquei sem bateria, eu não...Ele interrompeu- Não precisa se explicar, eu deduzi que algo errado havia acontecido. Tentamos falar com você, a Mel, eu. O celular dele começou tocar, ele pediu licença e atendeu, foram para o carro, era uma ligação de trabalho, assim que entraram, ele desligou, a olhou um pouco perdido - Quais os seus planos pra hoje?- Sei que mora longe! - Tem alguma amiga ou? Não sei, tem lugar pra ficar? - Além da minha casa?Ela engoliu o choro - Não! Mas, não precisa se preocupar. Se eu carregar o celular, peço para que alguém venha me bus