HARVEY
Fui para cada e subi para o quarto em que estava ficando e me joguei na cama respirando fundo várias vezes. Qual o meu problema? Porque eu estou tão incomodado com a presença daquele playboyzinho? Talvez por ver a Day perder sua inocência com ele? Por quê eu achei que seria uma boa gritar com ela? Me sinto tão culpado. Ela é minha melhor amiga.
Amiga...
Ouvi batidas na porta e não me importei em responder apenas fechei meus olhos recordando do dia anterior: estava com saudade de passar um tempo com Day então a chamei para caminhar pela praia. Enquanto andávamos pensava sobre como chegamos a ser quase estranhos? Onde nos perdemos? Mas iria concertar isso. Somos imbatíveis e insubstituíveis. Ou eu achava isso. Resolvi comprar algo para comer enquanto conversávamos mas ao ver Samantha percebi que a noite havia ficado mas pesada.
&mda
Elie não gostou nada da minha decisão. No dia seguinte papai foi me buscar bem cedo, o mesmo ficara o caminho inteiro me perguntando o motivo da volta repentina para casa. Para evitar fadiga preferi só ficar calada, não queria lembrar novamente, só de pensar meu coração doía.A verdade é que não consegui dormir por alguns dias porque papai sempre tentava um jeito de me fazer contar o que aconteceu. Eu não posso julga-lo, esta apenas preocupado. É difícil para ele cuidar de duas filhas sem a mamãe, ele diz que não mas eu consigo perceber no seu jeito de se esforçar ao máximo pra nos ver felizes.E por quê eu ainda não falei? Porque eu sei que ele vai me cutucar com perguntas até descobrir a verdade por trás do ocorrido. E ele não pode saber que tem haver com Harvey, ele gosta bastante do mesmo, não qu
Em momentos como esse eu costumo gritar e me espernear na minha cama. Só que esse não é o momento pois estou em publico e minha cama não esta aqui. Saí do estabelecimento em busca de Charlotte. O lugar estava consideravelmente vazio, algumas pessoas aqui e ali.Perguntei a cada pessoa naquele lugar, obtendo a resposta que eu não queria ouvir. Caminhei mais um pouco tentando não me desesperar o que já era quase impossível. Tirei o celular do bolso prestes a ligar para papai e dizer o quão irresponsável eu sou aos prantos para ele pelo menos sentir pena e saber que eu não fiz de propósito mesmo que uma vez eu tenha cogitado isso.Mas antes de fazer a chamada pensei melhor, ele estava de plantão, poderia agora mesmo estar em uma cirurgia. Desliguei o celular e o guardei de novo. Olhei mais uma vez ao redor e mais a frente avistei um carro muito bem conhecido por mim.Me aproximei mais um pouco e percebi duas pessoas sentadas ao capo. Não é possível, aonde quer que eu vá ele vai estar sem
Acordei com barulho dentro do guarda roupa, me remexi e cobri metade da cabeça com o lençol, levantei a cabeça minimamente e encontrei Darci dentro do guarda-roupa.- O que voce esta fazendo? - perguntei ainda com a voz sonolenta. - Esta tentando me roubar?- Claro que não. Voce não faz exercícios? - perguntou dando as costas para o guarda-roupa e se virou para mim segurando algumas peças de roupa. - Não achei sequer uma roupa de academia ou para correr.- Darci. Voce sabe que horas são? - peguei o relógio na cabeceira e mostrei para ela. - São 6 da manhã. - ela bufou e voltou a vasculhar o interior do guarda roupa.- Voce não tem nada mais importante para fazer? - Elis resmungou com a cara no travesseiro.- É minha rotina, depois dos doces que eu comi ontem é indispensável eu ficar parada. - Pelo amor de Deus, só pode ser piada.Deixei Darci de lado e me ajeitei na cama na esperança de voltar a dormir o que foi quase impossível com ela se remexendo pelo quarto todo. Por um segundo o
Passei a tarde toda com Alex e as meninas. O trabalho voluntário que ele havia mencionado era para arrecadar mantimentos para pessoas que perderam suas coisas em furacões, aqui na Carolina do Norte é muito comum em alguns lugares. Por um lado foi divertido e por outro triste.Vê aquelas pessoas desesperadas em busca de um lugar para ficar me deu um aperto. Alex comentou que ele e os estudantes de arquitetura são voluntários e estão aqui para ajudar a construir algumas casas. É uma iniciativa bem legal até. Uma das melhores parte foi quando eles enfim nos ofereceram comida, sem duvidas.Eles arrecadaram brinquedos para as crianças e alimentos, nesse meio tempo ajudamos a organizar cada um deles, foi uma experiência incrível e memorável. Me fez lembrar de como mamãe adorava fazer esse tipo de coisa.Quando voltei para casa não avistei Charlotte, ainda devia estar com raiva do que havias acontecido na lanchonete. Depois de conversar com Charlotte sobre o ocorrido, ela saiu e bateu o pé c
— Você precisa ir - ditei séria, ficar perto de Harvey é como uma versão melhorada de ficar sozinha, é fácil e divertido, mas ultimamente tem sido exaustivo. — E por favor, não apareça mais aqui dessa forma.Olhei para Harvey que estava silencioso demais. Estava de cabeça baixa e não se mexia. Ele não pode estar dormindo, não agora e não aqui. Me aproximei de seu corpo e toquei seu ombro com a ponta do dedo, felizmente ele se mexeu e levantou a cabeça. Os olhos ainda completamente vermelhos. Por um momento pensei que tivesse chorado, mas então lembrei do motivo dele estar aqui. Seria engraçado vê-lo chorar, poderia atormentar ele por anos.— Eu estava pensando - murmurou ele, a voz baixa e rouca. Seus olhos estavam desfocados e lentamente se moveram na minha direção. — Por que você está me afastando, Day?Estremeço com a pergunta. Meu coração está batendo acelerado como se tivesse corrido uma maratona, e minha mente só consegue rezar para que ninguém nos ouça. Suspiro e então me sento
Parei de súbito processando o que Harvey acabara de dizer. Não é nada comum isso acontecer comigo, quer dizer, não tão tarde da noite e muito menos não dessa forma. Isso não deveria ter acontecido, de acordo com meus cálculos. Não acredito que papai o viu sair do meu quarto de madrugada. Apertei a ponta do meu nariz com força e troquei o peso de um pé por outro, o nervosismo começando a inundar minha mente. E se mais alguém viu? Pior, e se algum adolescente fofoqueiro viu? Meu deus eu vou colapso.— Ele falou alguma coisa? — perguntei baixo, quase num sussurro. Harvey não parecia estar preocupado, e se estivesse obviamente estava escondendo isso muito bem. Sei que não tenho o que temer, não fizemos nada demais e obviamente eu não estava esperando nada, mas ainda assim é constrangedor.— Nada demais — Harvey voltou a caminhar e eu o segui. — Apenas se eu passei a noite.— Nada mais? Só isso? - ele balançou a cabeça em afirmativo, estava com um sorriso divertido nós lábios. — Isso não
NAMORADO DE ALUGUEL.Algumas coisas para vocês saberem antes de ler »»----- ن٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ -----««● Quase tudo na historia sera fictício desde lugares, nomes e personagens. A historia se passa na Carolina do Norte, alguns dos nomes serão fictícios assim como o começo e termino das aulas que também serão inventados.● Aqui, adolescentes maiores de 17 já podem dirigir. Eu sempre pesquiso bastante antes de escrever, ent&atild
Dez coisas que eu adoro em você"Adoro quando você dança de olhos fechados.Adoro a forma como você fica quando eu te deixo arrepiada.Adoro quando você diz coisas fofas.Adoro suas camisetas da Amelie Poulain.Adoro suas sobrancelhas grossas e esse olharzinho doce.Adoro a forma como você me deixa arrepiada.Adoro dançar Pavement com você como se estivesse num bailinho de escola.Adoro o fato de Teenage Fanclub e Belle & Sebastian serem suas bandas favoritas.Adoro saber que ainda tem muita coisa sobre você que eu vou descobrir e adorar." -Filme 10 Coisas que Eu Odeio em Você