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98. O PRAZER DO MOMENTO - PARTE 2
Naquele momento, quando seus olhares se encontraram, Kalie se viu perdida nas profundezas dos olhos claros de Mattia. De repente, ela sentiu a boca dele na sua, num beijo lento e provocativo. Kalie ainda tentou se afastar, mas ele a manteve firme em seus braços. Ela começou a ficar sem fôlego conforme as mãos de Mattia exploravam seu corpo de forma provocativa. Ela lutava para controlar o desejo que crescia dentro dela, mas resistir não era fácil.As mãos de Mattia deslizaram pelas costas dela, retirando sua blusa e deixando-a apenas de sutiã. Seus dedos exploraram os pontos mais sensíveis do corpo de Kalie, provocando sensações arrebatadoras. Os lábios dele encontraram os dela novamente, agora com ferocidade. Sua língua quente e sensual explorava a boca de Kalie enquanto suas mãos apertavam sua pele com desejo.As respirações de ambos se tornaram pesadas e constantes, refletindo a ansiedade de satisfazerem seus desejos. A excitação alcançou um novo patamar quando ela sentiu os dedos
99. ESCLARECENDO AS COISAS
Enquanto o prazer os envolvia intensamente, o som das batidas na porta começou a se infiltrar em sua consciência. A princípio, tentaram ignorar, focando apenas um no outro e no ápice do êxtase que estavam prestes a alcançar. No entanto, as batidas persistiam, tornando-se mais insistentes a cada momento que passava.Mattia e Kalie trocaram olhares breves, uma mistura de frustração e desejo de intimidade os envolvia. Era como se o mundo exterior estivesse tentando invadir aquele momento único e íntimo que compartilhavam.As batidas continuaram, agora mais fortes e persistentes, interrompendo a harmonia do momento. Relutantemente, Mattia se afastou de Kalie, deixando-a ofegante e ansiosa pelo que haviam começado.Com um suspiro pesaroso, Mattia pegou um roupão e se cobriu, enquanto Kalie permanecia no sofá, tentando recuperar o fôlego e reprimir a frustração que começava a surgir dentro dela. As batidas na porta continuavam a ressoar com urgência, um lembrete insistente da realidade que
100. NOTÍCIA AVASSALADORA
Kalie, intrigada e preocupada, aproximou-se devagar e sentou-se ao lado dele na cama. Mattia começou a contar a história, seu tom misturando amargura e uma leve nostalgia.— Conheci a Yasmim há uns seis anos. Naquela época, ela estava começando na carreira de modelo. Ficamos juntos uma noite e, gostando dela, apresentei-a a alguns amigos. Ela começou a progredir rapidamente na carreira. Três anos atrás, quando estive em Chicago, ela me convidou para assistir ao seu primeiro desfile como modelo oficial.Kalie ouvia atentamente, percebendo a profundidade de emoções nas palavras de Mattia. Ele continuou:— Mas ela fez algo que me aborreceu profundamente naquela noite. Quando saí do evento, vi você do outro lado da rua e, para mim, o mundo pareceu parar naquele momento. Era como se nada mais importasse.Ele parou por um instante, olhando nos olhos de Kalie, tentando transmitir a intensidade daquele momento. Depois, continuou:— Eu prometi a mim mesmo que a Yasmim pagaria pelo que fez. Fale
101. VERDADE DOLOROSA
O tempo parecia se arrastar, cada minuto pesando mais que o anterior, enquanto a incerteza e o medo se enraizavam profundamente no coração de Kalie. Horas mais tarde, ao chegar à noite, o italiano Mattia passou pela grande porta de madeira e foi recebido pela governanta Felícia.— Boa noite, Mattia. Cumprimentou Felícia.— Boa noite, Felícia! Onde está Kalie? Perguntou ele, demonstrando preocupação.— Ainda está no quarto. Ela soube que o pai foi preso e está arrasada. Não quis almoçar nem comer nada até agora.— Bom, eu vou vê-la. Disse ele, decidido.Mattia carregava uma sacola da Armani, loja de roupas femininas famosa, quando caminhou em passos largos até o quarto. Entrou sem bater e encontrou Kalie deitada na cama. Ele se aproximou devagar e sentou-se ao lado dela, acariciando seus cabelos.— Querida, você está bem? Perguntou com ternura.O semblante triste de Kalie não passou despercebido. Ela olhou para Mattia com os olhos cheios de perguntas.— O que você fez com meu pai? Por
102. DESCOBERTA DEVASTADORA
Um silêncio carregado de emoções permeava o ambiente entre Kalie e Mattia. Ela ainda estava tomada pela tristeza, raiva e confusão, mas sentia a necessidade premente de ouvir a versão de seu pai sobre aquela história. No entanto, antes que pudesse expressar sua vontade, Mattia a olhou com carinho e quebrou o silêncio ao dizer que tinha um presente para ela. Ele pegou a sacola e a entregou, propondo em seguida que jantassem juntos.Kalie segurou a mão dele, sentindo-se reconfortada pelo gesto, e os dois se levantaram da cama, deixando o quarto em direção à sala de jantar. Enquanto compartilhavam a refeição, Kalie decidiu abordar o assunto que a estava consumindo por dentro.— Mattia, eu quero ver meu pai. Disse ela com determinação.— Querida, não é uma boa ideia. Respondeu ele, preocupado.— Por favor, Mattia, se não me deixar ir, eu vou fugir e chegarei lá sem a sua ajuda.Mattia compreendeu a urgência dela e tentou acalmá-la, explicando que precisava saber mais sobre a situação de s
103. ELE NÃO É O MEU PAI
Eles permaneceram abraçados por um longo tempo, imersos em um silêncio reconfortante. Mattia acariciava os cabelos de Kalie lentamente, beijando o topo de sua cabeça com ternura. Ele queria falar, mas temia que qualquer palavra pudesse estragar aquele momento de vulnerabilidade compartilhada. Então, inesperadamente, Kalie, ainda envolvida pela decepção e pela dor, olhou para ele com um olhar indecifrável e o beijou de forma surpreendentemente afetuosa e cuidadosa.Os lábios de Mattia responderam com igual intensidade, iniciando uma dança íntima, encontrando a boca dela repetidas vezes. A paixão entre eles aumentava a cada toque e afastamento. Mattia deslizou suas mãos pelo corpo dela, traçando suavemente suas curvas perfeitas, enquanto seus dedos passeavam pelas coxas dela. Ele apertou levemente com desejo, fazendo um caminho até a calcinha de Kalie. Ambos estavam ofegantes e dominados pelo desejo, seus corpos respondendo à intensa atração mútua.Embora Kalie estivesse disposta a cont
104. A SURPRESA
Quando amanheceu, Mattia abriu os olhos e viu que Kalie já estava de pé, penteando os cabelos em frente ao espelho. Ele bocejou, ainda com sono, e perguntou:— Você não dormiu? São 6 da manhã e já está de pé.Levantou-se lentamente e caminhou até ela, dando-lhe um beijo carinhoso no rosto antes de se dirigir ao banheiro. Enquanto se afastava, ele acrescentou:— Tenho uma surpresa para você.Kalie parou o que estava fazendo e olhou curiosa para ele, perguntando:— O que é?— É uma surpresa, minha bela dama. Vamos fazer uma pequena viagem. O verão está terminando e daqui a três semanas é o casamento da sua amiga. Vamos sair pouco depois disso, então vamos aproveitar agora.Ela sorriu e, voltando a pentear os cabelos, observou pelo espelho o reflexo de Mattia. Quando ele retornou, estava enrolado em uma toalha. Aproximou-se dela novamente, com um sorriso malicioso que fez Kalie sorrir também. Encostando-se na parede ao lado do espelho, ele disse:— Arrume suas coisas e vista um biquíni.
105. O PASSEIO
Mattia segurou a mão de Kalie, e juntos, caminharam pelo convés, subindo por uma escada estreita até a proa do iate. Ali, encontraram alguns bancos confortáveis onde se sentaram para admirar a vista. Kalie estava fascinada com a beleza fenomenal do lugar e expressou seu encantamento.— Aqui é tão lindo e calmo!Mattia sorriu para ela e, com um brilho nos olhos, respondeu:— Não tão lindo quanto você, querida. Vamos mergulhar?Kalie olhou para ele, surpresa e admirada pela sugestão.— Eu não...Mattia a interrompeu, insistindo gentilmente.— Vamos, eu te ensino. Não tenha medo.Ela tentou parecer confiante, respondendo:— Eu não estou com medo.Mattia sorriu encorajadoramente.— Então vamos, confie em mim.Apesar de seu nervosismo, Kalie sorriu timidamente e se levantou, seguindo Mattia até os degraus da escada que desciam para a água. Ela tirou a canga bordada que vestia, revelando seu biquíni, e segurou a mão de Mattia com firmeza. Juntos, desceram os degraus e entraram na água crist