Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo 14 - Miguel Henrique
A minha vontade era de nunca ter saído de dentro dela. Dentro de Olíviah apesar de tudo,eu não vou negar,era o meu lugar favorito. Mesmo depois de ter experimentado várias mulheres.O sorriso nos lábios dela me deixou claro que assim como eu,ela também tinha gostado do nosso sexo.Eu não queria pensar no depois,eu queria aproveitar aquele momento e esquecer tudo de ruim que já tinha acontecido entre nós.Mesmo no silêncio dentro do quarto nós fitamos um ao outro e conversamos por olhar por que a nenhuma palavra precisava ser dita.Eu queria partir dali tentar conserta tudo que eu tinha feito de ruim com ela no passado,talvez começar uma ou melhor reatar a relação de verdade com a mulher que tinha me marcado na juventude.- É....a gente esqueceu da camisinha...você toma remédio? - Eu disse tentando quebrar o maldito silêncio - Nã...me- Não se preocupe!! - Ela bufou e e riu - Você não vai ser papai pela terceira vez,Pelo menos da minha parte é impossível!!- Eu não falei por mal Olívia
Capítulo 15 - Olíviah
Meus olhos ardiam e queimavam anunciando lágrimas, porém eu não ia chorar ali na frente dele porque o meu ego e meu orgulho falaram mais alto. Infelizmente por causa dele eu tinha me tornado uma mulher mais forte e nenhum homem ia pisar em mim de novo sem ser pisado. Miguel tinha me usado e eu também ia usar ele.Não,eu não estava me fazendo de vítima mas é que eu queria que ele se sentisse como eu me senti,queria que ele tomasse vergonha na cara e virasse homem! Porque o mundo já estava cheio do Miguel Moleque.Por um momento eu cheguei a acreditar que depois da nossa noite poderíamos dar uma trégua mas não. Com Miguel era impossível porque o lado safado e cafajeste dele sempre falava mais alto. E como ele tinha conseguido dormir comigo ele não ia mais precisar se esforçar para me me agradar ou fingir que me desejava.- Eu estou com mais ódio de mim do que dele - Uma lágrima escorreu do meu rosto enquanto eu falava com minha irmã no telefone - Eu não podia ter transado com ele Beca..
Capítulo 16 - Olga
Ódio. Era esse meu sentimento pela maldita família em que a minha filha tinha se enfiado. E por minha causa, eu obriguei Giselle ficar com Miguel Henrique. A única coisa boa que eles podiam me oferecer era dinheiro, luxo e uma vida boa. E era isso que eu queria. Até porque dinheiro é a única coisa que eu amava na minha vida e sem dinheiro eu não seria nada e nem ninguém. Até que a infeliz da minha filha morreu e com isso eu perdi toda a mordomia, viagens e luxos que eu tinha. A minha vida boa foi por água baixo depois que a idiota da Giselle faleceu. Se ao menos ela tivesse levado os gêmeos com ela, mas não ela ainda deixou os malditos filhos aqui.Mas para o meu bem-estar eu finjo gostar dos meus netos. A minha grande intenção é tirar eles do pai para que eu possa ter mais dinheiro. Com eles vivendo comigo eu tenho o seguro da Giselle e se eu ganhar na justiça a guarda deles, uma pensão gorda de Miguel Henrique. Ele já não ligava mesmo para os filhos então era um prato cheio para m
Capítulo 17 - Visão do Miguel Henrique
Cara eu odeio a Olíviah - Eu tinha ódio só de lembrar dela - Eu não vejo a hora de me livrar dela Daniel.- Relaxa cara, você tá vermelho de raiva - Eu estava muito puto - Na boa, qualquer dia vou ler em algum site de fofocas que vocês se mataram. Quer treinar mais 1 hora, pra descontar essa raiva mano?!- Não! Cara eu tô bem...eu só preciso descontar a minha raiva em alguém..e pra completar a maldita ainda dorme do meu lado com uma camisola que não tampa nada cara. E sabe o que acontece?! Eu durmo e acordo duro..meu irmão não vejo a hora de acabar isso tudo. Para ter paz.- Olha Miguel, faz 1 hora que a gente acabou de treinar - Daniel ria da minha cara - E você não fala de outra coisa a não ser da Olíviah..- Parça....você ainda ama a Olíviah ou talvez você tenha se apaixonado por ela - Ele continuou. Nunca,eu odiava a Olíviah - Cara você nunca esqueceu sua ex e tecnicamente você tá fudido.- Por Deus não. Você é louco Daniel - Eu balancei a cabeça em negação - Eu odeio aquela mulhe
Capítulo 17 - Visão da Olíviah
A volta para casa depois do assombroso jantar também foi em silêncio. Mas que porra,a palavra filho tinha entrado para o topic trends da minha vida porque todo mundo só falava disso.Eu e as crianças,nós estávamos criando um laço que quando toda essa loucura terminasse ia ser difícil desfazer. Até Heitor conversava mais comigo,mesmo que as palavras fossem curtas aos poucos ele estava se abrindo comigo e de alguma forma eu ficava feliz porque eu achava que a convivência ia ser bem mais complicada.- Eu tenho medo que o Miguel machuque você - Ele disse enquanto tomávamos banho de piscina - Igual ele machucou a mamãe e por causa dele ela morreu.- Heitor,isso não é verdade - O menino volta e meia tinha esse assunto - a morte da sua mãe foi um acidente.- Não,a vó Olga me disse - Claro,como sempre a bruxa - Foi culpa do papai!Eu tinha começado a me assustar. Sempre Heitor vinha com o papo de que o pai ia me machucar ou que eu ia ter o mesmo fim que a mãe dele. Eu queria entender o que le
Capítulo 18 - Olíviah
Sim, eu amava o idiota do Miguel, porém aceitar isso estava sendo a parte mais difícil, como eu pude viver anos fingindo não pensar nele? Aos poucos foi caído a minha ficha de o porquê eu não ter deixado ninguém se aproximar, entendi que eu não me apaixonei por outro homem por ficar seletiva ou fria para relacionamentos e sim porque eu nunca tinha esquecido o idiota.Porém, eu sabia que, no fundo, nunca iríamos ficar juntos, até porque Miguel com certeza não tinha nenhum sentimento por mim. Eu era simplesmente a mulher falsa e que em poucos meses iria dar adeus á ele e dessa vez para sempre.A minha noite tinha sido agitada na tentativa em vão de tentar esquecer ele num passe de mágica. Todas as bebidas alcoólicas que eu ingeri só serviram para eu ter uma dor de cabeça infernal na manhã seguinte. E como todo ser humano com ressaca eu jurei nunca mais beber.Eu tinha dormido na casa de Sarah. Por culpa do maldito sol que invadiu a janela mesmo com a maldita ressaca eu levantei cedo, to
Capítulo 19 - Miguel Henrique
Minha mente viajava no que tinha acontecido entre mim e Olíviah. Tinha sido prazeroso, intimo e caramba eu tinha gostado pra caralho. Sem falar que eu tinha ficado excitado ao ponto de explodir.Minha vontade de continuar aquele momento erótico era enorme, mas eu tinha que fazer ela ter o mesmo sentimento que eu tive. Eu fiz um pequeno esforço para dar o troco.Nossa química era absurda,isso era fato. Sentíamos desejo um no outro. O enorme fogo que ela exalava ao me beijar ou a cara de desejo que ela mostrava deixava claro que nós éramos cúmplices somente para o sexo.Eu nunca fui homem de ficar satisfeito com 1 só mulher, eu sempre tive que ter várias para meu apetite sexual ficar satisfeito, mas bastava ela me beijar que eu ficava controlado. E depois que eu passei a transar com ela, eu não tinha vontade de dormir com outras mulheres.Acordei com um péssimo humor, consequência dos meus pensamentos durante a madrugada. Foi necessário um banho frio para eu conseguir aliviar o meu tesã
Capítulo 20 - Olíviah
Viver ao lado de Miguel era isso,ir do céu ao inferno. O céu era quando estávamos no ápice do prazer e o inferno era quando ele se transformava no verdadeiro monstro. E tudo isso as vezes em questão de segundos.Eu me perguntava se realmente eu o amava ou se era a falta do Miguel Henrique de 10 anos antes,o cara super legal que eu tinha conhecido.Será que valia a pena viver no céu e no inferno ao mesmo tempo? Até que ponto ia a minha bondade? Aguentar Miguel mesmo que fosse para favorecer ele com a suas grosserias valia a pena?Tudo isso eu considerava enquanto refletia. Era difícil ver que ele tinha se tornado um verdadeiro idiota, realmente em 10 anos tinha mudado muita coisa. E depois de esses mesmos 10 anos sem conviver com ele, naquele momento eu estava tendo a certeza que ele só tinha evoluído negativamente.O clima não tinha ficado nada bom depois da briga em Ilha Grande. Quem vivia diretamente com Miguel estava aturando o pior lado dele. O lado que não tinha nenhuma qualidade
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