Capítulo Quarenta E Oito

Sophie Cassano

A escuridão do lugar é uma prisão que parece não ter fim. O espaço é pequeno, abafado e claustrofóbico, e cada respiração é um esforço consciente, um lembrete constante da realidade angustiante em que me encontro. O medo é uma presença constante, e o silêncio ao meu redor é esmagador, quebrado apenas pelos ecos de meus próprios pensamentos e pela batida frenética do meu coração.

A lembrança do momento em que tudo começou é turva e fragmentada. Estava na ilha particular de meu cunhado, um refúgio que deveria ter sido um escape tranquilo da rotina. Havia decidido sair para tomar um banho no mar, desejando sentir a água fria contra a pele quente do dia. Era para ser um momento de paz, mas o que se seguiu foi uma explosão de pânico e caos.

A imagem do mar tranquilo, das ondas suaves, parece tão distante agora. Lembro-me de ter ouvido um som estranho, algo que não estava em sintonia com o ambiente calmo. A sensação de estar sendo observada, uma inquietação inexplicável que
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