Ann parou ao ver seu chefe, Sara a puxou pelo braço. - Não vamos procurar a Amanda?- perguntou ela, confusa. - Não, aí não.- Sara se virou de volta para a recepção do hospital. Ela ainda estava em choque, e o pior é que não podia desabafar na frente de sua amiga. - Sara, por que você parou do nada? - Ann, por favor, não me pressione mais, só preciso saber se minha mãe está bem. Atrás de si, ela ouve a voz da mãe, se vira e, quando confirma que é ela, se j**a em seus braços. - Mãe, por onde você andou?- Amanda fica surpresa ao ver a aflição da filha. - Na clínica, filha. Meu Deus! Você está pálida e tremendo. Ann levanta os ombros e vê a amiga se debulhar em lágrimas. A dor de Sara se devia à cena que acabara de presenciar, embora estivesse aliviada por saber que sua mãe estava em perfeita saúde, seu coração estava partido. - Vamos para a lanchonete, filha. Lembre-se de que estamos em uma clínica e é meu serviço- ela acena para Ann e as três saem. Enquanto isso, Erika se alegr
- Bom dia, minha querida. Acho que você não foi informada sobre as novas mudanças, posso dizer pela sua cara.- Sara balança a cabeça, isso foi um balde de água fria em sua cabeça.- Tudo bem, eu sou a nova CMO da empresa e, portanto, este será meu escritório, ao lado do CEO, sem mencionar que sou a esposa dele. Sara engole em seco, mas ainda tem forças para encarar Erika. - Sra. Collins, eu não fui informada sobre as mudanças. Portanto, vou esperar que seu marido me diga o que fazer. - Insolente!- Ela levantou a mão para lhe dar um tapa, mas foi impedida pela voz de Ben. - Erika!- Ela escondeu suas intenções e sua raiva diante do homem de cabelos vermelhos e se virou para ele com um sorriso esplêndido no rosto. - Querido, vim para assumir meu cargo de CMO de nossa empresa. Ben olhou para Sara e pediu que ela os deixasse a sós. - Por favor, Senhorita Clark, vá para a sala de reuniões, estarei lá em alguns minutos. - Sim, Sr. Collins. Com licença. Sara saiu do escritório, com as
A mulher de cabelos castanhos saiu da sala de reuniões com Ben atrás dela. Quando entrou em seu escritório, o CEO não tinha ideia de que Erika havia se mudado para o escritório de Sara. - O que você está fazendo aqui, Erika?- perguntou ele com hostilidade. - É o meu novo escritório, Ben. É lógico que você e eu trabalhemos juntos.- Ela respondeu com um sorriso. Ben não queria mais discutir com Erika; na verdade, ele estava se sentindo um pouco mal, com um aperto no peito e uma sensação de formigamento nas mãos. Ele decidiu dar meia-volta e voltar para o escritório, pois sua ex-mulher era durona e, para derrotá-la, ele teria de usar as mesmas armas. Nesse estágio do jogo, Erika se sentia uma vencedora, tudo estava indo bem e era assim que deveria continuar. No entanto, sua alegria duraria pouco porque, se havia algo que caracterizava o CEO, era sua natureza competitiva. Ele não era um adversário fácil de derrotar. Ben sentou-se em sua cadeira, pegou o celular e ligou para o chefe do
Os dias seguintes foram uma espécie de batalha campal. Sempre que Erika tinha a oportunidade, ela procurava maneiras de provocar insegurança na garota de cabelos castanhos. Erika não era apenas uma mulher bonita e elegante, mas sua vestimenta era impecável e sedutora, sem falar na maneira como ela se expressava. Seu bom gosto e sofisticação faziam com que Sara se sentisse menosprezada diante de seu glamour. Ben poderia fazer comparações a qualquer momento e ela certamente não se sairia muito bem. A experiência em todos os campos, até mesmo no sexual, era algo que tinha que considerar muito bem. O que mais preocupava Sara era que Erika cumpriria sua ameaça e conseguiria sua expulsão da empresa e, consequentemente, a perda de seu estágio, por isso a garota tinha que ter cuidado, qualquer passo em falso poderia ser fatal para ela. O clima estava tenso, Erika não desistiria tão facilmente, ela estava jogando suas melhores cartas e ainda tinha a melhor aliada de todas, sua filha. Jaspe e
O ninho de amor dos amantes, permitindo que eles se vissem todas as noites, sem comprometer a reputação de Sara. Ben realmente a amava, o que havia começado como um desejo ardente um pelo outro havia se tornado um sentimento especial para ambos. Eles evitavam se ver no escritório, escondendo suas emoções e instintos, parecendo distantes quando estavam mais próximos. No entanto, Erika não parecia acreditar em nada disso, ela era especialista o suficiente no assunto de segredo e sexo. Ela havia experimentado isso em primeira mão; estava com seu motorista há meses, vendo-o às escondidas, até que decidiu sair com ele e dar rédea solta à sua paixão. Alguns meses depois, o encanto passou rapidamente, especialmente quando ela teve de pagar as contas enquanto Emir procurava um novo emprego como motorista. O jovem bonito e robusto tinha um bom emprego como motorista de confiança do empresário e um salário invejável, mas preferiu perder tudo isso para ficar com uma excelente amante, que só o
Sara foi almoçar com sua amiga; enquanto conversava com Ann, Frank e Richard se juntaram a ela na mesa. - Boa tarde, podemos nos juntar a vocês?- Frank perguntou, Ann assentiu, mas Sara se sentiu um pouco desconfortável. A atitude de Frank era um pouco estranha, embora ele brincasse com ela de vez em quando, era um pouco intensa a maneira como ele fazia isso ultimamente. Ele nunca demonstrou tanto interesse na Sara como agora. Não era que Sara não gostasse dele, não; Frank era bonito, inteligente, mas ele não a atraía como mulher; não com a força que Ben Collins conseguiu tirar dela sua própria vontade. No almoço, todos conversaram, exceto ela, que permaneceu pensativa. Imaginando Ben com sua glamourosa ex-mulher... E se eles voltassem a ficar juntos? E se Ben estivesse pensando duas vezes sobre o relacionamento deles? Eles haviam passado a semana mais quente da vida dela naquele apartamento, entregando-se aos seus desejos mais íntimos e perversos. Será que aquele era o fim do relac
Esse encontro desperta a fome em Ben e Sara, que naquela noite se encontram no apartamento para continuar se amando. A reconciliação entre eles é intensa, apaixonada, cheia de luxúria. - Desta vez não posso ficar até tarde, prometi à minha mãe que estaria em casa para jantarmos juntas. - Você nunca fala sobre ela. Como ela se chama? O que ela faz? - Amanda, o nome dela é Amanda- Ben olha para ela com espanto. Seria possível que fosse a mesma pessoa? Sara percebe o gesto de surpresa dele e, sem hesitar, pergunta-lhe:- Há algo errado?-Ele fica em silêncio por um momento. Ele fica em silêncio por um momento e depois responde:- Não, nada... só que esse é o nome da enfermeira que estava cuidando da minha filha.- A garota de cabelos castanhos é a única que agora olha para ele com espanto. - Sério?- Ela pergunta com surpresa. -Sim, na verdade, em determinado momento eu a levei para o mesmo prédio onde você mora.- Ele balança a cabeça em negação.- Ela é sua mãe? A Amanda é sua mãe?- ele
- O Sr. Davis? Por que ele está escrevendo assim para minha mãe?- perguntou ela atordoada. Ela tinha duas opções: perguntar à mãe sobre o relacionamento dela com Davis ou evitar um segundo confronto com Amanda. Ela pensou sobre isso por alguns segundos e acabou deixando o celular onde o encontrou. Quando estava prestes a abrir a porta, ela se virou novamente, pegou o telefone e bateu na porta do quarto da mãe. Como ela não respondeu, ele abriu a porta devagar e viu que ela havia adormecido. Ele se aproximou dela em silêncio e colocou o celular no criado-mudo. Quando estava prestes a sair, tropeçou na cômoda e sua mãe acordou com um sobressalto. - Sara!- A mulher de cabelos castanhos se virou para ela. - Vim pegar seu telefone, ele estava tocando- ela o pegou e o entregou a ela. Amanda pegou o telefone e, um pouco sonolenta, viu que era Davis. - Podemos conversar, filha? - Sim, diga-me!- ela ficou de pé na frente da mãe. - Por favor, sente-se- pediu ela, batendo no colchão. Sara