Aurora Evans Austrália.Sou acordada ao sentir alguns beijos em meu rosto, acabei soltando uma pequena risada, porque fazia cócegas.— Baby, o avião já vai pousar, não queremos que você tenha uma experiência traumatizante. — Abri os olhos. — Já chegamos? Foi tão rápido. — Os dois acabam rindo. — Você dormiu a viagem toda por estar cansada, meu amor. Mal consegui dormir na noite passada. — Esfreguei meus olhos. O Tom puxou o cinto e prendeu, percebi que eles já estavam com o cinto preso. Respirei fundo quando o avião começou a descer, segurei suas mãos novamente e apertei com muita força. Puta que pariu!! Merda!! Fechei os olhos com muita força, me deu um frio na barriga. Um grande alívio me bateu quando o avião pousou na pista. — Pronto, baby. Nós já pousamos. — Tom falou puxando o meu cinto. — Meu coração quase parou. — Comento e levei a minha mão até o meu peito que batia rapidamente.— Logo você vai se acostumar, meu amor. Porque assim que nós nos formarmos, iremos te levar
Aurora Evans.13:30 — Austrália — Victoria. Assim que nós terminamos de comer, me senti muito cheia, creio que se eu for andar de carro neste momento, eu posso acabar colocando tudo para fora. — Tudo bem, princesa? — Alex perguntou preocupado. — Estou sim, amor. — Passei a mão no rosto. — Só me sinto muito cheia. — Os dois acabam rindo. — Você comeu até os nossos hambúrgueres, amor. Nem é tão surpreendente assim. — Dei língua para ele o fazendo rir mais ainda. — Não tenho culpa, agora que conheci sua mãe, me sinto menos ansiosa. Parecia que estava dois dias sem comer. — Eles me deram aquela olhada de; Não me diga. — Calados. Os dois negam com a cabeça. — Irei pagar, já volto. — Tom pegou a notinha que a garçonete tinha deixado na mesa e foi até o caixa. Olhei para o Alex que me encarava.— O que foi? — Sorriu.— Nada, eu só estou apreciando a vista. — Corei com o seu comentário.— Você gosta de me deixar envergonhada. — Sorriu.— Eu acho lindo quando suas bochechas ficam verm
Aurora Evans. 08:25 — Residência dos Miller. — Quarto dos irmãos Miller — Austrália — Victoria. Começo acordar com o som de água caindo no lado de fora, sem muito esforço consegui abrir os olhos sem muita vontade, vejo que chovia muito forte. Os meninos estavam me abraçando com tanta força que é impossível sair dos seus braços. Soltei um suspiro e fiquei alguns minutos ainda na cama só observando a chuva caindo. Ainda estou bem surpresa com essa situação toda, só quero que eles confiem em mim e possam contar sobre o que está acontecendo.Com muito esforço, finalmente consegui sair dos seus braços, fiquei surpresa por eles não terem acordado. Devem estar muito cansados. Fui até a mala e procurei uma roupa confortável para andar na casa dos outros, escolhi um vestido vermelho com bolinhas brancas, o vestido chega até os meus joelhos. Peguei um sutiã também vermelho, assim como a calcinha. Fui caminhando em direção ao banheiro e deixei as roupas dobradas em cima da pia, observo o meu
Aurora Evans.Voltei comer as panquecas bem tranquila, o som da chuva do lado de fora fez tudo ficar bem calmo. — Posso saber quantos anos tem, Aurora? — O senhor Miller perguntou de repente. — Ah, eu tenho dezoito anos, senhor. — Respondi. Percebi a surpresa em seus olhos. O que tem de tão surpresa nisso? Meus alfas não são tão velhos assim, Alex tem dezenove e o Tom vinte, não tem nada para se surpreender. — Tão nova. Me diga, você realmente os ama? — Quase que eu me engasguei com a panqueca. — O que? Porque essa pergunta do nada, senhor Miller? — O questiono bem seria. — Talvez porque você não os ame de verdade, ou talvez seja que eles estejam te pagando para se passar por companheira deles!! Aqueles dois são uns monstros! Ninguém é capaz de amá-los assim de repente!! — Respondeu a irmã dele entrando na cozinha do nada, seu grito me assustou muito, quase que eu caia. — Filha… — Christina é interrompida por ela. — Não tem essa de filha, mãe! Eles são malditos monstros!!! Sã
Aurora Evans.14:30 — Residência dos Miller — Quarto dos irmãos Miller — Austrália — Victoria. Depois daquela nossa longa conversa, não quis mais sair do quarto, o que aconteceu comigo no corredor acabou trazendo aquelas lembranças de volta, admito em dizer que estou com medo. Mesmo que aquele garoto só tenha quinze anos, não muda o fato dele ser um alfa lúpus, ainda por cima ser mais forte do que eu. Mesmo que ele não vá mais me machucar por causa dos meus companheiros, fico receosa em sair daqui. Porque essas desgraças acontecem comigo? O que eu fiz para esse universo? Não é possível que só eu seja azarada assim. Vamos ver, desde pequena fui forçada a tomar remédios para evitar o meu cio, segundo, os efeitos colaterais me fez perder a capacidade de me transformar em lobo, terceiro, também fez a minha loba de reconhecer seu companheiro. Sempre fui perseguida por todos naquela escola, humilhada por ser uma ômega lúpus, não tinha muitos amigos, exceto a Laura. Agora vem o pior, Lau
Aurora Evans. Continuamos ainda deitados na cama, somente curtindo o nosso momento. — Baby, meu irmão e eu estávamos discutindo uma coisa. — Tom chamou a minha atenção. — E o que seria essa coisa? — Queremos saber se você toparia sair conosco hoje a noite, para um jantar. — Alex falou enquanto ainda cheirava o meu pescoço. Rapidamente me sentei, os afastando bem rápido de mim.— Isso é sério? — Questiono olhando para os dois. Os dois cutucaram seus narizes. — Sim, baby. É sério. Você nos acertou em cheio. — Me desculpa, meus amores. — Beijei seus narizes cariosamnete. — Melhorou? Os dois beijam minha bochecha. — Sim, estamos bem melhor.— E que horas iremos sair? — Me deitei novamente na cama, os dois rapidamente ocuparam seus lugares em meu pescoço. — Sete horas está bom para você? — Comecei a passar minhas mãos em seus cabelos. — Está ótimo. Mas que horas são neste momento? Tom se virou para pegar o seu celular e verificou a hora. — São exatamente três e cinquenta e
Aurora Evans.Chegando no local fiquei bem surpresa com o tamanho do restaurante na minha frente, tenho total certeza que é bem luxuoso. — Esse lugar é lindo demais. — Fiquei parecendo uma criança olhando tudo. — Gostou? — Se eu gostei? Amor, eu adorei. É lindo demais, os enfeites, tudo é perfeito. — Os dois beijam minha bochecha.— Ficamos felizes. — Mas não é muito caro? — Os dois entrelaçaram suas mãos nas minhas e foram me guiando para dentro.— Como hoje é um dia muito especial, vale a pena. — Alex respondeu sorrindo. — Certo. Entramos no estabelecimento e fiquei mais ainda encantada com o lugar, mas percebi que chamamos muita atenção, porque todo mundo começou a nos olhar, os dois soltam pequenos rosnados. Soltei um suspiro, minha pele chegou a arrepiar. — Sentimos muito, meu amor. Mas ver esses malditos alfas te olhando, me faz querer matá-los. — Falou o Alex bem possessivo. Apertei a sua mão de leve.— Fique calmo, meu amor. Não esqueça que hoje é especial. — Beijei se
Aurora Evans. Algumas meses depois. Depois que me pediram em casamento naquele dia, voltamos para casa dos seus pais ficando bem agarradinhos o resto da noite. Foi o melhor dia da minha vida, ter sido pedida em casamento, ter os meus companheiros ao meu lado, confesso que foi mágico. No dia seguinte os dois me convidaram para comemorar o nosso noivado, mostraram a cidade para mim, tiramos bastante fotos, nos divertimos muito. Mas infelizmente tivemos que retornar para casa dos seus pais por já estar tarde, voltamos a ficar agarradinhos, a mãe deles me parabenizou pelo noivado, até o padrasto deles. Não tive nenhum contato com seus outros irmãos, era como se estivessem nos evitando. Tirando isso, a nossa noite foi perfeita. Resolvemos voltar para os Estados Unidos, estava com saudade da nossa casa, um lugar onde posso chamar de lar. Pedi que voltássemos para casa, porque não aguentava vê-los agindo como se estivesse tudo bem, sabia que eles estavam se esforçando por mim, mas eu ser