Aurora Evans. O sinal da última aula tocou e soltei um suspiro, será que eu aviso a eles que vou sair para um encontro com os meninos? Quer saber, dane-se. Comecei a guardar as minhas coisas e olhei para o lugar da Laura e não a vejo. — A Laura já foi? Nem vi.— Sim, quando você começou a guardar as coisas, ela saiu correndo. — Alex falou guardando suas coisas também.— Ela deve ter algo importante para fazer. Ah, amanhã irei passar o dia com ela, tudo bem? — Perguntei olhando para eles.Como eles são os meus alfas, tenho que pedir permissão. — Claro que pode, princesa. Você não precisa pedir. — Falou o Tom beijando a minha testa com carinho. Isso sempre me deixa calma. — Querida? — Me virei para o Alex. — Nós somos seus companheiros e não seus donos, não precisa pedir a nossa permissão, só basta nos avisar e está tudo bem. Eu sempre achei que nós ômegas deveríamos ser submissas dos seus alfas. Eu fico muito feliz que os meus alfas são diferentes, eu realmente tenho muita sorte
Aurora Evans. O Tom fez um sinal para atrair a atenção da garçonete, ela logo veio e percebi que a mesma é uma beta. — Boa tarde, o que irão pedir? — Perguntou bem educada. — Boa tarde, nós vamos querer duas pizzas gigantes e uma coca cola para beber. — Tom falou e ela anotava o pedido. — Daqui a pouco os seus pedidos irão chegar, por favor, aguardem. — Acenamos com a cabeça e ela foi embora. — Então, princesa. — Olhei para o Alex. — Nos conte mais sobre você. — Bom, eu não sei o que dizer muito sobre mim, mas vamos lá. Eu tenho dezoito anos, eu gosto muito de ouvir músicas de todo tipo de gêneros, amo também ler livros de todo tipo, quando não tenho nada para fazer, vou pintar, isso me deixa menos ansiosa. Não tenho irmãos, sou filha única, não tenho frescura para comida, como tudo. Acho que é só isso. — Soltei uma risada. — Ah, eu também gosto bastante da cor vermelha. — É muito interessante. — Os dois falaram juntos com um sorriso. — E vocês, me contem mais sobre vocês. Se
Aurora Evans. Ele me guiou até a cama e me empurrou sem nenhuma delicadeza. — Você só deve abrir essa sua boca para gemer, ômega. — Falou entre rosnado e isso me fez gemer manhosa. — A-Alfa. — Senti a minha calcinha toda encharcada. Ele respirou fundo e soltou um rosnado, rapidamente veio para cima de mim e rasgou o meu vestido, deixando-me de peitos de fora, isso me assustou um pouco, mas foi muito excitante. Também rasgou a minha calcinha sem nenhuma delicadeza. — Abra suas pernas! — Ordenou e sem pensar duas vezes eu fiz o que ele pediu, dando a ele a visão da minha boceta toda molhada. Ele se inclinou e cheirou a minha boceta, depois lambeu o meu clitóris me fazendo gemer, agarrou minhas coxas e abriu mais ainda minhas pernas, joguei a cabeça para trás quando ele enfiou sua língua dentro da minha boceta. — Oh!! Alfa!! I-Isso! — Agarrei seus cabelos com força. Ele rosnou excitado e se afastou da minha boceta, isso me causou uma decepção, mas ele logo começou a retirar suas
Aurora Evans. Três dias depois. 18:00 — Residência dos irmãos Miller. — Quarto — Nova York. Comecei a despertar do meu sono ao sentir um pequeno carinho em meu rosto, acabei soltando um pequeno suspiro, me remexi na cama e logo escutei uma risada maravilhosa. — Já está na hora de acordar, minha princesa. — A doce voz do Alex me tirou do meu mundo dos sonhos.Fui abrindo meus olhos e pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade da luz do quarto. Assim que fui me acostumando, olhei para ele e sorri. — Oi. — Falei sorrindo. — Olá, minha princesa. — Ele beijou a minha testa, isso fez eu fechar os olhos com o seu pequeno carinho. — Você está com alguma dor?— Algumas, amor. Mas você não precisa se preocupar, eu irei ficar bem. — Beijei o seu peitoral que ainda está sem nada. Ele soltou um suspiro. — O que eu mais queria era que o nosso cio não fosse tão violento assim, eu não gosto de te machucar. — Passei a mão pelo seu peitoral com carinho. Ele se preocupa tanto, mas
Aurora Evans. Assim que eu terminei de comer, o Tom foi buscar as minhas coisas para me levar para casa. — Vá descansar, amor. — Segurei o rosto do Alex. — Você também precisa descansar. Ele beijou a palma da minha mão. — Eu queria te levar para sua casa também. O Alex ainda se encontra cansado, o cio consome a nossa energia de um jeito horrível. Mesmo que ele diga que está bem, eu posso ver sua expressão, reparei também que ele está com olheiras.— Querido, você precisa descansar, sei que o seu cio foi muito puxado para você. Tenho certeza que nem conseguiu dormir direito, então a sua ômega está pedindo que descanse, por favor, alfa. Ele suspirou e beijou a ponta do meu nariz.— Tudo bem, só porque a minha linda ômega pediu. Beijei seus lábios em vários selinhos e depois seu rosto.— Obrigada, agora vá descansar. — Tudo bem. Nós fomos para sala de estar e o Tom desceu as escadas com as minhas coisas. Agora eu parei pra reparar na sua casa, a sala de estar é bem grande, tem
Aurora Evans.06:30 — Residência dos Evans — Quarto — EUA — Nova York. Sou retirada do mundo dos sonhos com o meu despertador tocando bem alto, isso é tão irritante, todo maldito dia eu tenho que ouvir esse despertador tocar alto. Sentei na cama na base do ódio. Eu nem queria ir hoje para a escola, mas Deus me livre ficar nesta casa ouvindo eles falarem merda o tempo todo. Resolvi levantar da cama e fui caminhando para o banheiro bocejando, observei o meu reflexo no espelho e meus cabelos estão bem engraçados. Peguei a escova de dente e a pasta, comecei a escovar meus dentes ainda sonolenta.O que eu mais queria nesse momento era estar nos braços deles dois, dormindo abraçados com eles, ah, deve ser tão bom. Eu também queria ser mimada agora, os dois dando banho em mim, o Tom penteando o meu cabelo, o Alex me vestindo. Ah, eu me tornei tão mimada, meu Deus. Cuspi a pasta na pia e lavei a minha boca, vou retirando minhas roupas e coloquei na cesta de roupas sujas, adentrei o box e
Aurora Evans.07:30 — Escola. — EUA — Nova York. Chegando na escola, o Tom estacionou o carro no estacionamento e todos nós logo descemos do carro, soltei um suspiro quando um vento frio se chocou contra o meu rosto, isso me fez espirrar. Nossa, eu deveria ter colocado uma jaqueta, claro, fui burra demais em não perceber que estava um pouco frio. — Você deveria ter colocado uma roupa mais quente, meu amor. — Alex, que usava uma jaqueta de couro, tirou ela e me estendeu. — Use. — Mas e você? — Perguntei preocupada. Os dois acabam rindo, isso me deixou muito confusa. Eles sempre fazem isso, eu acabo ficando muito confusa. — Qual é o problema? — Questionei. — Minha princesa, você esqueceu que somos lúpus? Esse pequeno frio não nos afeta. — Tom falou carinhoso. — E também, ter você usando algo nosso, deixa nossos lobos felizes. — Isso me deixou um pouco envergonhada. — Porque vocês gostam tanto de me deixar envergonhada? Tom se aproximou e me prendeu contra o carro. — Porque v
Aurora Evans. 07:55 — Escola — EUA — Nova York. Me aproximei dela e assim que ela me viu, desligou a chamada. — Ah, eu pensei que você não tinha mais amiga. — Falou fazendo drama, acabei rindo. — Deixa de ser dramática, mulher. Sabe que eu te amo. — Fomos caminhando para dentro da escola. — Com quem você estava conversando no celular? — Perguntei um pouco curiosa. — Ah, eram os meus pais, estavam me avisando que iriam fazer uma viagem. O engraçado é que eles só me avisam isso assim que eu chego na escola, ver se pode uma coisa dessa. — Falou muito chateada. Bom, essa não é a primeira vez que eles fazem isso, então nem é surpresa. — Amiga, seus pais sempre fazem isso, nem é mais novidade. — Ela suspirou e concordou comigo. — Verdade. Mas quando eu digo que são péssimos pais, eles não acreditam e vivem dando desculpas. — E olha os meus, são maravilhosos. — Digo sendo sarcástica a fazendo rir. — E eles são bem piores que os meus, Aurora. Felizmente eu sou uma pessoa livre, mas