"Diogo"
Ter Manu por perto foi a melhor ideia que consegui ter desde que coloquei meus olhos sobre ela naquele dia.
Quando senti seus lábios macios em contato com os meus foi a melhor sensação do mundo, nunca havia sentido tal coisa antes, nem mesmo em meus sonhos.
Desde que segurei os bebês quando eles nasceram, ou quando a carreguei nos braços para todos os lados, meu coração já parecia estar querendo ela.
Agora aqui deitado ao seu lado enquanto ela dorme tranquila depois de um dia cansativo fico imaginando o que fiz para merecer essa paz e serenidade.
-Se continuar a me olhar assim não irei resistir. -escuto sua voz baixa e rouca de quem acaba de acordar.
-É que você é muito linda quando dorme. -digo somente passando a mão em seus cabelos longos e macios.
-Pare com isso. -diz se sentando é despreguiçando -Devo estar parecendo um zumbi.
Dou risa
"Gael"Parado em frente a casa de Diogo não sei o que fazer, ele me mandou vir falar com ela mas não sei como falar com ela depois de tudo que fiz para magoa-la.Eu tinha que ser um desgraçado mesmo, porque não consigo me expressar direito. Falei todas aquelas merdas para a única mulher que me fez sentir uma coisa diferente desde sempre.Passo as mãos pelos cabelos antes de descer do carro e subir até a porta da casa batendo duas vezes na porta, me viro nervoso já desistindo.Quando vou sair vejo uma menina morena bonita me encarar assim que a porta se abre, deve ser a moça que me falaram sobre, os caras falaram que ela deixou Diogo de quatro.-Oi, a Jinger tá aí? -pergunto e ela me olha atenta, depois me avalia e ergue uma sobrancelha.-Está, mas não quer falar com voc&ecir
"Diogo"-Recolhemos o material genético para o exame. -um dos caras diz e confirmo com a cabeça entrando no quarto onde os dois caras foram levados para serem cuidados.Assim que entro vejo meu pai, meu irmão, o senhor Garbonera e meus cunhados, todos encarando os dois caras machucados, um deles deve ser um moleque.-Voltei família, o material foi recolhido. Vamos as perguntas. -sento ao lado da cama do cara que se diz Gustavo Meaty.-Só irei falar com você, não gosto desses caras. -Gustavo fala assim que me sento e sorrio.-Bom se você for mesmo quem diz ser terá que gostar deles pois seram sua família. -digo alto e todos abrem um sorriso. -Sou Diogo, seu nome é Gustavo Meaty e qual o do moleque?-Cazzo. Sim, esse é meu nome. -ele parece pensar olhando para o rapaz que aind
"Manu"Jinger estava conversando com um cara muito bonito la na sala, Gael. Se ele for mesmo pai de Davi ela está no lucro, o homem bonito da porra.Meus bebês, nem tinham uma semana de vida e já tinham vivido várias aventuras, nasceram em uma van, andaram de ambulância pro hospital, fugiram do hospital, andaram de avião e até já ficaram no meio de tiros.Sorri olhando as roupinhas que Diogo havia comprado, um exagero. Não tem como eles usarem tudo isso, vão crescer e as roupas não vão caber mais.Sorri como uma boba ao lembrar que dormimos juntinhos ontem, assim como nos outros dias que estive na casa ou seja ele deve estar interessado em mim.Eu também estou interessado nele, mas ainda tenho um pouco de medo do que esta por vir em meu futuro.Meus bebês vão completar uma semana de vida. Nesses dias tenho ficado na cama ou com os bebês, é preciso ficar de repouso por isso Diogo
"Manu"Acho que desde semana passada quando a casa de Diogo foi atacada eu não me sinto bem aqui dentro. Tudo me lembra o ataque, quase não entro no quarto dos gêmeos por lembrar de todo o sangue no chão.-Ei, tenho uma surpresa pra você. -me assusto com a voz de Diogo atrás de mim, não vi quando ele chegou atrás de mim, nem notei sua presença.-Quer me matar do coração. Não apareça do nada. -digo com a mão no peito, toda essa loucura de irmãos, pai, mortes, máfias e gangues tem me deixado um pouco perdida em meu mundinho.-Desculpa linda. -ele beija minha cabeça me abraçando, então apoia o queixo em minha cabeça e fico parada em seus braços, o único lugar em que realmente me sinto segura nos últimos dias é nesse abraço.
"Diogo"Passei um bom tempo pensando no que fazer da minha vida, sempre tive um objetivo que era formar uma família, mesmo após Evelyn destruir meu coração continuei a pensar em ter minha família.Mas nada havia me preparado para isso, olhar essa mulher deslumbrante sentada em minha frente enquanto segura nossa filha, sim os considero meus filhos agora.-Pare de melhor assim, estou começando a ficar com vergonha. -sua voz baixa me faz sorri.Como não gostar dessa garota com estilo de mulher que desde quando coloquei meus olhos abalou minhas estruturas.-Você está tão linda que não consigo para de te olhar. -digo escorando meu queixo com as mãos.-Obrigada. Você também está... bonito. -diz e suas bochechas ficam levemente avermelhadas. -O que viemos fazer aqui Diogo?-Viemos jantar. -digo e ela sorri. -Até porque minha família linda tem que conhecer melho
"Diogo"Acordar e sentir o corpo de Manu junto ao meu é a melhor sensação do mundo. Mas hoje isso não aconteceu, acordei com o lado da cama vazio, estava totalmente sozinho na imensa cama de casal.Depois de levantar e fazer minhas higienes matinais vesti uma roupa e sai do quarto com os cabelos ainda molhados do banho.Passo pelo quarto onde deixei os meninos dormindo e está vazio, o quarto dos gêmeos também está vazio, então desço as escadas em busca deles.-O que gostam de comer? -escuto a voz de Manu vindo da cozinha.-Minha mãe sempre disse que eu tinha que comer de tudo, porque nem sempre ia ter o que eu gostasse. -a voz doce de Alex me faz parar onde estou.-Sua mãe lhe ensinou bem, mas agora pode pedir o que quiser que farei pra você. -sorrio ao escutar sua resposta do
"Manu"Estamos no shopping, convidei as meninas mas só Meri pode vir. Laura estava ocupada com a festa de aniversário de Lian, Jinger tinha que levar Davi para uma consulta e talvez nos encontrasse no shopping mais tarde e Maila estava ajudando sua mãe no hospital.-Que tal aquela loja? -Meri aponta uma loja de roupa infantil.-Vamos lá. -Isaac é bem quieto, já Alex conversa pelos cotovelos.Empurro o carrinho dos gêmeos e Meri segura na mão de Alex que segura a mão de Isaac, que parece nervoso com tantas pessoas em volta.Assim que entramos na loja uma atendente veio até nós, ela nos olhou dos pés a cabeca e sorriu falsamente.-Em que posso ajudar? -diz com sua voz irônica e me olha feio.-Queremos roupas para esses dois. -digo apontando os meninos. Ela sorri de lado, quase uma careta e olha novamente para mim.-Não sei se você pode comp
"Diogo"Não estava preparado para o que encontrei naquela casa, acho que nenhum de nós estava. Jhonny fugiu alegando ir ficar com as irmãs e os sobrinhos no shopping, ele foi o que mais ficou perdido com o que viu.São mais de vinte cinco celas, todas com cinco ou seis pessoas, a grande maioria estão magras e machucadas, alguns estão bem mas quebrados mentalmente.Quando mais tiravam pessoas, mais ficava encabulado. Meninas, meninos, mulheres adultas, cheias de marcas de abuso pelo corpo.Após retirar todos, levaram para um dos galpões para oferecerem assistência médica, banho e comida, teremos que dar assistência pra essas pessoas.Eu sai e fui direto ao orfanato, levando comigo os papéis necessários para ficar com a guarda de Isaac e Alex. Depois de resolver isso fui ao galpão para ve