Trocando de casa.
Estávamos tão concentrados na conversa de minha mãe que acabamos levando um susto quando Theo levantou-se exaltado, dizendo que ninguém toca no que é dele, que primeiro ele mata e depois faz perguntas. Todos caímos na gargalhada; o assunto é muito sério, só que a forma como ele falou e o fato de que ninguém estava esperando por esse surto dele quebraram o clima tenso que estava no escritório do Alfa Moisés.

— É isso aí, meu filho, tem que defender o que é teu.

Disse o pai de Theo, fazendo eu ficar com vergonha, e logo meu pai o acompanhou.

— Moisés, não esqueça que estamos falando de minha filha, viu?

Agora quem ri são os mais velhos, acompanhados por Artur e Henry, mas Theo e eu ficamos sérios.

— Eu sei que ela é sua filha, Beta Mark, mas ela é minha companheira, então sim! Ela é minha.

— Tu és doido, Theo? Quantas vezes tenho que te falar que não sou sua? Eu não pertenço a ninguém, e você me rejeitou, lembra? Então, minha companheira vai ser alguém que vou escolher a dedo
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