Paramos o carro em frente a uma casa abandonada com a tinta descascando, telhado antigo, o mato tomando conta dos arredores, dois carros parados em frente, desço do carro alguns metros de distância num lugar fora de suspeita em frente a algumas casas, saco minha arma, faço sinal para minha equipe de segurança, meu telefone vibra no bolso eu apenas ignoro, e sigo a pé o restante do caminho, agachado entro um pouco no matagal e me escondo atrás da casa, ouço vozes alteradas.

–Você não pode deixar ele vivo, é uma testemunha! 

Uma voz rouca grita e tosse em seguida, parece masculina.

–Olha para ele, é seu filho, você não sente nada, nadinha? Posso estourar o cérebro del