6 - Todo nervosinho

Bruno me pegou pelo braço e me prensou na parede, segurando meu braço ele rosnou ao falar

- quem era aquele cara com você Rebeca, onde tu tava, dormiu com ele

- solta meu braço e sai de perto de mim Bruno, eu não te devo satisfação, não te esquece tu e namorado da minha irmã, e eu não sou traíra que nem vocês

Empurrei o Bruno e desci as escadas, fui até meu pai, e ele viu que eu estava bufando, ele sabia o que tinha acontecido entre o Bruno e a Sophia enquanto ele namorava comigo, e sabia que o Bruno não prestava, mas não podia fazer nada porque a Sophia era mimada pela Jaque, e ela gostava do Bruno.

- o que foi filha, Bruno te incomodou de novo

dei um beijo carinhoso no meu pai

- oi pai, ah o de sempre, me prensou lá em cima querendo saber onde eu tava, coloquei ele no lugar

- ele tinha acabado de chegar, quando você chegou acompanhada pelo rapaz e viu vocês lá na varanda

- ele falou, queria saber quem era, o que eu tinha feito, e eu coloquei ele no lugar dele

- isso minha filha, em breve isso vai passar, eu fico triste que você vai embora de casa, mas aliviado que você vai ter paz e não vai precisar passar por essas situações de novo, desculpe filha mas você sabe que seu velho pai não pode fazer muito

- eu sei pai, não se preocupa eu tô feliz de ir embora e ter uma chance em outro lugar

- e como foi ontem, pelo visto minha garotinha se divertiu

eu e meu pai eramos muito amigos, e eu não escondia nada dele, contava minhas aventuras e saidas, amigos e tudo mais

- ah pai né diverti muito, dancei bastante e ontem teve show no pub bem diferente, acabei saindo com um amigo meu, mas foi tudo bem, ele quis me trazer em casa então eu deixei

- parece ser um rapaz descente, traz a moça em casa, gostei dele

- ele é um amigo pai, eu conheci ele tem um tempo já

- que bom filha, divirta-se e aproveite enquanto é jovem

Conversamos mais um pouco, fui na cozinha minha madrasta não estava, então fiz o jantar, meu pai pôs a mesa, chamou a Sophia e o Bruno e jantamos todos juntos como de costume, meu pai percebeu a maneira que Bruno me olhava durante o jantar, eu desviei a atenção

- pai, vou ali na Ca apos o jantar, temos que resolver algumas coisas e arrumar outras antes da mudança

- vai lá filha, você já fez o jantar, sua irmã e o Bruno lavan a louça

- ah não paizinho, eu fiz minha unha hoje - falou a Sophia sempre fútil

- tá Sophia para de choro, eu ponho os patos na máquina

- eu lavo as panelas, não precisa fazer drama Soso - disse o Bruno

Meu pai olhou e viu que ele queria uma oportunidade de ficar sozinho, a Sophia subiu para o quarto eu recolhi os pratos e o Bruno foi lavar as panelas, meu pai que não é bobo ficou na sala que é próxima da cozinha. Entrei na cozinha e o Bruno estava lanvando as panelas, arrumei os pratos na máquina lavei minhas mãos e quando eu tava indo pra porta o Bruno me segurou

- espera Rebeca, quero falar com você

meu pai percebeu a movimentação e ficou a espreita na porta

- solta meu braço e fala Bruno o que você quer

- me desculpa por ter sido um babaca hoje mais cedo, eu fiquei com ciúmes

- ciúmes de que, tá maluco Bruno, quem me traiu na minha cama, com a minha irmã foi tu, eu não tenho nada contigo e me arrependo de você ter sido o meu primeiro

- não sente saudades de mim

- eu quero é distância de você e da Sophia, Bruno

Nesse momento Bruno me agarrou com força e me beijou, no mesmo instante eu me soltei e dei um tapa na cara dele

- eu não sinto saudade, de você eu sinto nojo

Meu pai entrou na cozinha bem na hora

- Deixa a minha filha em paz Bruno, eu não vou falar de novo, você já fez ela sofrer o suficiente, não basta tudo que tu aprontou agora tá com a Sophia, respeita a minha casa e as minhas filhas

Bruno saiu da cozinha espumando de raiva, meu pai veio e me abraçou

- você está bem filha

- tudo bem pai, obrigada, aquele babaca me agarrou e eu dei um tapa na cara dele

- eu vi minha filha, percebi que ele quis ficar sozinho com você e fiquei por perto, desculpe fazer você passar por tudo isso, a culpa é minha

- não precisa se desculpar pai, o senhor não tem culpa de nada

- tenho sim filha, e me culpo todos os dias por ter me casado com a Jaque, se eu não tivesse feito

não deixei ele terminar a frase

- pai, as coisas teriam acontecido se não com a Sophia com outra pessoa, a culpa não e sua. te amo va descansar, eu vou dormir na Ca hoje tá bem

- tá bem filha, te amo e ne desculpe por isso

Meu pai saiu da cozinha e eu subi para meu quarto, arrumei uma muda de roupas, liguei pra avisar a Ca que estava indo e sai.

Chegando na casa da Ca a mãe dela dona Cris e seu Edi o pai dela sempre muito receptivos me abraçaram e conversamos sobre nossa mudança, ele nos indicou um lugar e estava nos ajudando com tudo, sem o apoio dos pais da Ca e dos meus pais talvez não pudéssemos nos mudar.

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