No capítulo anterior de Minha Querida Maldição. Estou vendo que esse dia ainda vai me reservar mais coisas. Essa semana foi muito movimentada. Keyla ainda passará pela aquela porta, mas estou preparado para aguentar qualquer tipo de tentação.***** Depois da incomoda conversa com o senhor Anderson, atendi mais um paciente. Olho o meu relógio e vejo que são quinze horas. Fiz um lanche cotidiano de sempre e voltei para a minha sala, iria ficar esperando o próximo paciente, porém, o tempo foi passando e nada de alguém aparecer, já iria da dezesseis horas quando meu celular tocou, número desconhecido, mas mesmo assim atendi por conta da curiosidade.— Alô, quem é?
***** Seguir o táxi que a Gabrielly estava até a esquina. Fiquei pensando no que ela disse e cheguei numa conclusão que só foi mais uma prova que devo me afastar da Keyla. Cair na tentação de beija-lá foi um erro, mas vale ressaltar que ela que tomou a atitude. Está na frente dela em uma distância mínima é meio difícil de aguentar, então não tem como dizer que todo a culpa é minha.*** Entrei novamente no prédio. Como de se esperar, todos os olhos estavam voltados para a recepcionista e para Keyla que no momento estava com um copo d'água na mão conversando com a minha superior. Fui até elas e minha chefe quis saber o que ti
Cinco horas da tarde, enfim se fechava mais um dia no meu consultório, dessa vez não foi chato. Apesar de ser ameaçado por duas vezes, ainda sim achei melhor do que o tédio cotidiano. Foi um dia digno de sexta-feira, eu poderia ir a um bar tomar cerveja, porém o clube me dá tudo que preciso, de bebidas caras com maior teor de álcool, até o meu prazer, mas a má notícia é que terei que me abrir com o senhor Neris. Eu disse que ficaria afastado do Atractive clube, mas pelo meu relógio, demorou somente horas para eu mudar de ideia, mas qualquer coisa tenho uma boa desculpa:"Resolvi meus problemas que envolviam a Keyla."De fato naquele momento tinha saído do muro, era a Àllison que eu queria.<
Vendo que não íamos responder, o senhor Neris começou com o discurso.— Vocês só podem ter ficado loucos, nas regras deste clube diz: " Nada de envolvimento, Renzo Marcellus, avisei claramente isso no dia que fui até o seu consultório. E Àllison, você já está há bastante tempo aqui para saber que isso não é permitido. Você nunca fez isso, não esperava uma coisa dessas vindo de você.Eu ainda passava a língua nos meus lábios enquanto ele falava, logo Ashley passou pela porta falando diretamente com Àllison.— Eu não acredito que você fez isso, okay que o Renzo sempre dava em cima de você, mas nunca achei que você ia cai
Não queria que tudo acontecesse do jeito que aconteceu, porém seria pior se eu deixasse esse clube. A proposta foi muito boa, ainda provei para Joseph que não é por dinheiro e sim por gostar de fazer tal coisa. Meu dia já estava si encerrando, foi digno de uma sexta-feira, mas eu queria encerrar igual da última vez quando levei Àllison comigo, por isso fui falar com ela para saber se viria comigo. Estava no balcão como sempre, organizando suas coisas para logo mais ir embora. Assim que passo pela porta ela me vê e corre para me da um abraço.— E então? Alguma coisa que devo me preocupar ou....Ah! sei lá qualquer coisa! - Pergunta mexendo em seus cabelos demostrando está nervosa.— Na verdade aconteceu sim, mas foi descisão minha.— O que você fez? - Arquea a sobrancelha.— Disse para Joseph que quando precisasse iria vim para da às aulas.— Isso foi u
A mãe de Gabrielly havia me ligado justamente quando eu estava saindo com a Àllison, e mais uma vez fui colocado como o vilão por não querer dizer o que tinha acontecido no consultório. Era o último lugar que Gabrielly tinha ido, apenas isso ela sabia. Na verdade só soube por uma intuição. Gabrielly havia deixado o cartão em casa possibilitando que a mãe pudesse entrar em contato comigo. Assim que a mãe dela desligou na minha cara, Àllison ficou querendo saber quem tinha ligado e o que estava acontecendo, mas apenas pedi para ela esperar pois eu iria ligar para o número da Gabrielly, mas eu ainda não tinha dito para quem eu ia ligar. Ligo várias vezes sem resultado e de tanto Àllison perguntar, me vejo sem escolha a num ser contar tudo que está acontecendo.— A mãe de uma paciente me ligou, a filha não voltou para casa e o último lugar que ela foi tinha sido no meu consultório.— Entendo, ela não te contou nada sobre onde
Seguimos o trajeto todo até Santa Mônica com a Àllison do meu lado de braços cruzados e um bico mostrando insatisfação. Olhava atravessado as vezes para mim e voltava a olhar para a janela. Ela no fim não queria estar aqui comigo, mas, ela não tem escolha. Meia hora depois e finalmente tínhamos entrado em Santa Mônica, agora a caça era encontrar a rave que eu tinha em mente. Essa rave é perto da praia onde fui ver o Leônidas, então eu conhecia bem essa região, mas como não há uma única rave, o jeito é arriscar. Antes de seguir pelo caminho, vi o antigo circo que anos atrás eu tinha entrado pra fazer a maior besteira. Parei por breves segundos lembrando de tudo e por fim acelerei. Àllison pela primeira vez em todo o trajeto havia falado algo e surpreendentemente perguntou se estava tudo bem, podia deixá-la sem resposta, porém, a maturidade falou mai
Àllison quis manter o mistério, se virou e mandou nós dois seguimos ela até a pequena fila para entrar na Rave. Cheguei no pé do ouvido dela e perguntei: "Mulher, mulher, o que você tá tramando?" - Ela se virou, pegou na minha bochecha e disse: "Às vezes o improviso e o simples são o melhor plano." - Ela me dá um selinho, ajeita seu cabelo e depois de alguns minutos éramos os próximos... — Fiquem atentos aos sinais. - Falou baixo e de forma discreta. Os últimos entraram e agora éramos os próximos. — Ingressos por favor. - Pede um dos seguranças com as mãos unidas e pra frente. — Esses são meus seguranças, sabe, valorizo muito o trabalho de vocês.