A mãe de Gabrielly havia me ligado justamente quando eu estava saindo com a Àllison, e mais uma vez fui colocado como o vilão por não querer dizer o que tinha acontecido no consultório. Era o último lugar que Gabrielly tinha ido, apenas isso ela sabia. Na verdade só soube por uma intuição. Gabrielly havia deixado o cartão em casa possibilitando que a mãe pudesse entrar em contato comigo. Assim que a mãe dela desligou na minha cara, Àllison ficou querendo saber quem tinha ligado e o que estava acontecendo, mas apenas pedi para ela esperar pois eu iria ligar para o número da Gabrielly, mas eu ainda não tinha dito para quem eu ia ligar. Ligo várias vezes sem resultado e de tanto Àllison perguntar, me vejo sem escolha a num ser contar tudo que está acontecendo.
— A mãe de uma paciente me ligou, a filha não voltou para casa e o último lugar que ela foi tinha sido no meu consultório.
— Entendo, ela não te contou nada sobre onde
Seguimos o trajeto todo até Santa Mônica com a Àllison do meu lado de braços cruzados e um bico mostrando insatisfação. Olhava atravessado as vezes para mim e voltava a olhar para a janela. Ela no fim não queria estar aqui comigo, mas, ela não tem escolha. Meia hora depois e finalmente tínhamos entrado em Santa Mônica, agora a caça era encontrar a rave que eu tinha em mente. Essa rave é perto da praia onde fui ver o Leônidas, então eu conhecia bem essa região, mas como não há uma única rave, o jeito é arriscar. Antes de seguir pelo caminho, vi o antigo circo que anos atrás eu tinha entrado pra fazer a maior besteira. Parei por breves segundos lembrando de tudo e por fim acelerei. Àllison pela primeira vez em todo o trajeto havia falado algo e surpreendentemente perguntou se estava tudo bem, podia deixá-la sem resposta, porém, a maturidade falou mai
Àllison quis manter o mistério, se virou e mandou nós dois seguimos ela até a pequena fila para entrar na Rave. Cheguei no pé do ouvido dela e perguntei: "Mulher, mulher, o que você tá tramando?" - Ela se virou, pegou na minha bochecha e disse: "Às vezes o improviso e o simples são o melhor plano." - Ela me dá um selinho, ajeita seu cabelo e depois de alguns minutos éramos os próximos... — Fiquem atentos aos sinais. - Falou baixo e de forma discreta. Os últimos entraram e agora éramos os próximos. — Ingressos por favor. - Pede um dos seguranças com as mãos unidas e pra frente. — Esses são meus seguranças, sabe, valorizo muito o trabalho de vocês.
Depois de ouvir um "eu te amo" da boca da Àllison, parei, na verdade congelei e um flashback passou pela minha cabeça. Precisei ir por um caminho tão difícil para assim do nada, de forma tão aleatória conseguir o que faltava para completar minha vida. A olhei de forma boba, na verdade não sabia como agir, toquei em seu rosto e ela segurou em minha mão. — Acho que só agora depois de tanto tempo conseguir deixar você mudo. - Me olha com uma expressão de orgulho e o clima alivia um pouco entre nós, pois uma tensão enorme tinha si formado, mas, depois de declarações e depois de dizemos eu te amo pela primeira vez, no mínimo as coisas iam ficar tensas, mas mesmo um pouco dopado de amor por essa
Me senti meio distante após constatar que realmente era ela, a cartomante em minha frente. Sua aparência não tinha mudado tanto, entregando que realmente ela é uma bruxa, mas quem dera isso fosse tão relevante. Tive em intervalos pequenos de tempo flashbacks com o que havia acontecido anos atrás e a ironia é que eu lembrei dela assim que passei do circo, sendo assim era um sinal, mas não sou especialista para saber dessas coisas. Também é bem irônico eu quebrar a minha maldição e justamente nesse mesmo dia eu reencontrá-la. Sua expressão foi de calma e agiu com naturalidade me respondendo: " Ah! claro que é possível anjo, olhe bem, estou aqui na sua frente. Você mudou muito hein." — Por que será né? - Pergunto com sarcasmo e logo Àllison me cutuca pedindo para a gente se m****r enquanto podemos.
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR— Como você já deve saber, Molly não é uma simples cartomante, ela é uma bruxa. Pois bem, eu sou um rei bruxo, meu nome é Sirius Dark. Ela pertencia a minha casa bruxa até me trair, mas isso não é relevante no momento, o importante é que agora, será você Renzo que irá decidir o dela.A cartomante levanta sua cabeça pela primeira vez depois de um longo tempo e diz rangendo os dentes passando ódio.— Eu te odeio Sirius! - Seus olhos estavam lilás por conta da fúria, meu coração acelerou de medo e ansiedade e o senhor de bengala
Olhei no relógio e já eram doze horas da noite. Peguei meu celular me aproximando do carro e vi Àllison de braços cruzados e de cara fechada. Essa mulher ainda vai me matar. Quando eu pedir desculpas, a mesma me surpreendeu com uma pergunta bem direta. — O quê a Keyla estava fazendo no seu consultório? Troca de narração, Àllison Troca de Narração. Renzo de volta ao presente! À pergunta da loirinha me fez engolir em seco. Como ela poderia ter descoberto que a Keyla estava no meu consultório hoje? Foi um pensamento pouco pensado pois lembrei que Gabrielly tinha ido ao meu consultório e causou aquela confusão, mas decidi dar uma resposta óbvia visando omitir algumas coisas desnecessárias. — Vai ficar calado e não vai me responder? Ou está pensando em uma resposta conveniente? "Hum, muito inteligente ela." — O que eu poderia responder? Sou um doutor, não posso barrar a entrada dela e eu já tinha prometido uma cCapítulo 20 parte II
Sinto meu coração disparar, fiquei duro só de pensar nas loucuras que farei em breve com essa mulher. Me aproximei pondo a mão em sua cintura e a puxei para beijá-la. Sem perder tempo eu a conduzi até o meu carro e assim que liguei o carro, acelerei para chegarmos rápido em minha casa, cheguei até a fazer uma manobra ala velozes e furiosos fazendo Àllison rir de forma divertida. — Ansioso para terminar à noite bem senhor Marcellus? — Isso já foi adiado demais, me controlei bastante, você não acha? — Bom.... Talvez, veremos se você aguenta até a sua casa. - Ela morde os lábios lentamente me provocando, com certeza disso