Não consegui dormir direito a noite toda, a única coisa que fiz, foi pensar no corpo de Àllison colado ao meu. Mudava constantemente de posição e tentava não lembrar daqueles olhos azuis que me faziam viajar em sonhos românticos e eróticos. Adorava a imagem dela de inocente, mas que por trás continha uma diaba, venenosa, pois está fazendo eu cada vez mais desejá-la. Estava perdido em sonhos quando o alarme do meu despertador veio a tocar, minha camiseta estava encharcada de suor. Não me sinto com forças nenhuma para ir para o chão e fazer algum exercício, o único exercício que eu queria naquele momento só poderia ser feito com a ajuda da Àllison. Fiquei sentado na cama mordendo meu dedo, pensando novamente no momento que a gente estava se pegando naquela parede do estacionamento, em seguida lembrei da parte do capô do carro e por fim lembrei do gosto dela. Antes que eu pudesse dar mais liberdade a minha mente pervertida, respirei fundo, coloquei as mãos atrás da cabeça e disse pa
Atendi o último paciente e saí do consultório às onze e quarenta, tendo que voltar duas horas da tarde para começar tudo de novo, terminando às cinco horas da tarde. Cheguei no restaurante às doze e dez. Não estacionei o carro no estacionamento do restaurante, deixei na rua mesmo, pois não pretendo demorar. Olhei os arredores para saber em qual mesa eles estavam, ouvir um assobio que chamou minha atenção me fazendo olhar para onde vinha. Quando olhei, vi Joseph, Ashley e o idiota do Marcílio. Fui até eles e coloquei minhas mãos em uma cadeira antes de sentar e dei boa tarde para cada um deles incluindo o Marcílio que me olhou torto como ele sempre olhava. Me sentei e logo tomei falta que a Àllison não estava nessa reunião.— Onde está a loirinha? - Pego a taça que estava na mesa.— Ela disse que estava terminando de se arrumar, sinceramente, ela tá gata pra caralho. - Ashley comenta e eu engulo em seco pelo fato de poder ficar duro só de ver essa mulher. Tomo um gole da bebida e fin
Continuação do capítulo anterior: — Renzo! Espera, preciso falar contigo. - Deixo de entrar no carro para dar uma chance a ele, no caso acreditar que ele não vai falar merda. — Tem que ser rápido, tenho que voltar para o consultório, se veio agradecer, não precisa. — Tem também haver com isso, mas não pense que vou te agradecer. — Como eu disse, não precisa me agradecer. — Vim aqui pra falar sobre a Keyla. Cruzo os braços e respondo. — Marcílio, se veio conversar sobre disputa, cancela isso pois como você percebeu eu tô fora. Keyla é uma mulher casada e eu já fiz minha escolha. — Você está fechado com a Àllison? - Ele dá alguns passos em minha direção e fecha as mãos parecendo implorar pela minha resposta. — Estou sim, tudo que falei lá era verdade. — Eu sei, mas não significa que você não sente mais nada por Keyla não é? — Por que está querendo saber? — Podemos conversar em um lugar menos movimentado? — Entre no carro. - Peço e ele entra em seguida. — Muito
No capítulo anterior de Minha Querida Maldição. Estou vendo que esse dia ainda vai me reservar mais coisas. Essa semana foi muito movimentada. Keyla ainda passará pela aquela porta, mas estou preparado para aguentar qualquer tipo de tentação.***** Depois da incomoda conversa com o senhor Anderson, atendi mais um paciente. Olho o meu relógio e vejo que são quinze horas. Fiz um lanche cotidiano de sempre e voltei para a minha sala, iria ficar esperando o próximo paciente, porém, o tempo foi passando e nada de alguém aparecer, já iria da dezesseis horas quando meu celular tocou, número desconhecido, mas mesmo assim atendi por conta da curiosidade.— Alô, quem é?
***** Seguir o táxi que a Gabrielly estava até a esquina. Fiquei pensando no que ela disse e cheguei numa conclusão que só foi mais uma prova que devo me afastar da Keyla. Cair na tentação de beija-lá foi um erro, mas vale ressaltar que ela que tomou a atitude. Está na frente dela em uma distância mínima é meio difícil de aguentar, então não tem como dizer que todo a culpa é minha.*** Entrei novamente no prédio. Como de se esperar, todos os olhos estavam voltados para a recepcionista e para Keyla que no momento estava com um copo d'água na mão conversando com a minha superior. Fui até elas e minha chefe quis saber o que ti
Cinco horas da tarde, enfim se fechava mais um dia no meu consultório, dessa vez não foi chato. Apesar de ser ameaçado por duas vezes, ainda sim achei melhor do que o tédio cotidiano. Foi um dia digno de sexta-feira, eu poderia ir a um bar tomar cerveja, porém o clube me dá tudo que preciso, de bebidas caras com maior teor de álcool, até o meu prazer, mas a má notícia é que terei que me abrir com o senhor Neris. Eu disse que ficaria afastado do Atractive clube, mas pelo meu relógio, demorou somente horas para eu mudar de ideia, mas qualquer coisa tenho uma boa desculpa:"Resolvi meus problemas que envolviam a Keyla."De fato naquele momento tinha saído do muro, era a Àllison que eu queria.<
Vendo que não íamos responder, o senhor Neris começou com o discurso.— Vocês só podem ter ficado loucos, nas regras deste clube diz: " Nada de envolvimento, Renzo Marcellus, avisei claramente isso no dia que fui até o seu consultório. E Àllison, você já está há bastante tempo aqui para saber que isso não é permitido. Você nunca fez isso, não esperava uma coisa dessas vindo de você.Eu ainda passava a língua nos meus lábios enquanto ele falava, logo Ashley passou pela porta falando diretamente com Àllison.— Eu não acredito que você fez isso, okay que o Renzo sempre dava em cima de você, mas nunca achei que você ia cai
Não queria que tudo acontecesse do jeito que aconteceu, porém seria pior se eu deixasse esse clube. A proposta foi muito boa, ainda provei para Joseph que não é por dinheiro e sim por gostar de fazer tal coisa. Meu dia já estava si encerrando, foi digno de uma sexta-feira, mas eu queria encerrar igual da última vez quando levei Àllison comigo, por isso fui falar com ela para saber se viria comigo. Estava no balcão como sempre, organizando suas coisas para logo mais ir embora. Assim que passo pela porta ela me vê e corre para me da um abraço.— E então? Alguma coisa que devo me preocupar ou....Ah! sei lá qualquer coisa! - Pergunta mexendo em seus cabelos demostrando está nervosa.— Na verdade aconteceu sim, mas foi descisão minha.— O que você fez? - Arquea a sobrancelha.— Disse para Joseph que quando precisasse iria vim para da às aulas.— Isso foi u