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— Me paga uma bebida, garotão? — O apelido me trouxe as boas lembranças dela em meus braços, na minha cama, na hora de fazer amor. Suspiro de modo audível e tomo mais um gole da minha bebida.

— Claro — digo por pura educação. Ela sorriu e fez o seu pedido ao barman, depois se virou para mim.

— Procurando companhia para essa noite? — inqueriu enquanto aguardava a sua bebida. Olhei a garota com desdém. Nos seus olhos ávidos que explorava o meu corpo com uma fome explicita e por incrível que pareça, nada daquilo me seduziu. Não havia aquele tesão sexual que elas sempre me causavam. Não mais.

— Na verdade, não. Estou só passando o tempo mesmo — respondi tomando o resto da minha bebida e me pus de pé, colocando o meu copo vazio sobre o balcão e joguei uma nota de cinquenta em seguida.

— Que pena, eu adoraria uma noitada com você! — disse com tom sexy de lamento.

— Não vai rolar gata, tenho certeza de que você encontrará alguém disponível para realizar os seus desejos essa noite — falei em
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