Vlad
— Você teve que partir o seu coração para ganhar a sua libertação.
Como ela sabe?
Inesperadamente Victória me abraça e em uma fração de segundos me sinto derretido nesse seu gesto.
— Você é outra pessoa agora, Vlad e eu o amo por isso!
— Me ama? — inquiro meio sem jeito.
— Acredite, eu o amo como uma mãe. — Volto a engolir em seco.
De verdade, não estou acostumado com isso. Esse excesso de amor, toda essa atenção e carinho dividido entre tantos. É exaustivo, mas é gostoso e não sei quando irei me acostumar com isso.
Uma mãe. Ela disse. Uma figura que eu só conheço a distância. Como seria ter uma mãe de verdade assim tão perto de mim?
— Eu posso te abraçar de novo?
Me pego sem jeito
AnneDois meses depois...— Bom dia, Lily! Como você está essa manhã, hã? Olha o que o papai trouxe para você.É engraçado vê-lo conversar com a minha barriga que já mostra uma leve protuberância todas as manhãs e antes de dormir. Desde que Vlad descobriu o sexo do nosso bebê ele ficou assim. Virou o típico pai babão mesmo e nesse exato momento ele está colocando um vestidinho azul claro com estampa de pequenas borboletas em cima do meu ventre. Não tem como não achar graça nisso. Depois, ele pega dois sapatinhos e os põe em cima da minha barriga, porém, ele não para de falar com ela. Está tagarelando o tempo todo.— Conte para o papai se você gostou?— O que está fazendo, Vlad? — Minha indagação soa um tanto descontraída.—
Anne— Faça isso, Fiona, procure o seu filho. Agora saia da minha frente porque eu tenho mais o que fazer!— Ora sua... — Faço um gesto para o segurança que está de olho em nós duas e ele se aproxima rapidamente.— Tire essa mulher da minha frente e ela só volta a ter acesso a essa casa se eu ou o meu marido permitir.— Você não pode me impedir de vir a casa do meu filho! — Ela berra quando o homem a arrasta para fora do perímetro e com uma respiração profunda, entro no carro e vou direto para a empresa.***Algumas horas depois...— Pode pôr esse arranjo ali por favor? — Peço para um dos funcionários que está fazendo a decoração do salão onde acontecerá a inauguração da minha empresa. Entusiasmada observo o telão que exibir&aacu
Vlad— Senhor juiz, eu protesto! — O advogado de defesa rosna um tanto imperativo.— Senhor Juiz, esse homem construiu um plano sórdido para maquinar uma vingança contra Vidal Mazza.— Protesto! Senhor Juiz, o advogado de acusação está impondo os acontecimentos. Eu exijo que ele prove tal absurdo!— Senhor Juiz, se verificar os documentos, poderá ver que Edgar Brasão foi preso sobre a acusações de alto escalão. O próprio réu admitiu que estava peteando tomar tudo da sua vítima.— Eu protesto! — Dessa vez ele grita e o juiz resolve nos chamar para uma conversa rápida.— Senhor juiz se verificar os arquivos verá que tal confissão não existe.— Ah não? — Encaro o advogado um tanto cético.— Senhor juiz, eu mesmo confrontei aquele homem quando descobri sobre os seus planos. Ele abriu a sua boca e confessou cada crime. — O homem ao me lado sorri.— Ele confessou para você? — Faço um sim para ele. — E você tem como provar? — Abro um sorriso escroto para ele, erguendo um pendrive. Os seus ol
VladÀ noite... — Você está linda, minha esposa! — digo enquanto embalo o seu corpo junto ao meu, no meio de um salão lotado de convidados.— E você está especialmente sexy, senhor Mazza.— Ah, eu estou?— Vê-lo vestido com essas roupas de gala, me deixa excitada.— Está tentando me dissuadir a comê-la durante o seu evento, senhora Mazza? — Em resposta a minha esposa morde o lábio inferior.— Por Deus, você me deixe fervendo!— Foi você quem começou — ralho. A música para e eu a beijo calidamente.— Nós temos que brindar a nossa vitória no fórum. — Artêmis fala quando me aproximo dos rapazes. Daqui, observo a minha linda garota pousar para algumas fotos dos jornais e bem atrás dela, tem a logo da sua empresa.— O Vladmir e o Athos foram implacáveis.— Eu não quero estar na pele daquele garoto quando vocês acabarem com ele. Se um Mazza já é peso, imagine três? — Rimos do comentário de Andreas e na sequência, os nossos copos tilintam no ar.— Olá, rapazes! O que vocês estão aprontando?
VictóriaQuando conheci Paco Summer eu era muito jovem, mas já sabia avaliar um bom caráter e isso ele tinha de sobra. Paco era um homem sensível quando se tratava do amor. Ele sabia expressar bem os seus sentimentos, mesmo com um trabalho tão exigente e difícil de lidar. Devo confessa. Foi amor à primeira vista. Desde então providenciamos tudo para uma vida a dois e isso incluía filhos e planos para o futuro. Contudo, eu jamais poderia contar com a sua violenta mudança de humor. O transtorno bipolar foi o maior vilão do nosso amor e ele conseguiu nos derrotar.— O que você está fazendo aqui? — questiono com um tom firme na voz, porque quero que ele saiba que não é bem-vindo aqui.Olhar para o seu rosto me traz lembranças dolorosas. As surras, os gritos, as ameaças, as noites acordadas com medo de que ele fizesse algo comigo. Eu havia
Vlad Culpado! Deus sabe que eu me regozijei com esse veredito. O meu pai pagou por um crime que ele não cometeu e os seus filhos o vingaram. O homem que o destruiu com um tiro agora estará atrás das grades por longos anos e eu farei questão de dificultar a sua vida dentro do maldito presídio. Lucas Brasão terá muito o que pensar e eu farei de tudo para que nunca se esqueça, que o filho mimado e rico de Vidal Mazza o pôs atrás das grades. — Meus parabéns, Mazza! — O advogado de defesa ralha quando saímos da sala do julgamento. — Devo reconhecer que vocês foram implacáveis na acusação, mas eu gostaria de negociar um termo com vocês. Vamos, lá! Lucas é réu primário e é formado em direito... — Você quer negociar? — rosno quando Athos abre a boca para falar algo. Contudo, dou um passo na direção do advogado que automaticamente dá um passo para trás. — Acho que você ainda não entendeu bem como são as coisas, mas eu vou te explicar — grunho chegando
Vlad— O que aconteceu, Vlad? — Athos pergunta assim que adentro o corredor do apartamento onde a minha esposa está descansando.— A Lily, ela não está em lugar nenhum.— Que porra você está falando?— Elka não está, Athos! Ela não está! — rosno completamente apavorado.— Se acalme. Fique com a Anne, que eu vou pedir para verificar as câmeras. — Faço não com a cabeça.— Não vou conseguir olhar pra ela e não vou conse4guir ficar parado dentro daquele apartamento.— Você precisa ficar com a Anne agora. Deixe que eu... — Não o espero concluir a frase. Por impulso adentro o quarto com uma desculpa plausível para deixá-la aos cuidados das meninas. Assim poderei procurar a minha filha e eu juro, que cabeças irão rolar quando tudo isso
Vlad— Eu já cheguei. Onde você está? — pergunto assim que paro o carro.— Saio do carro, Vlad e caminhe em direção da ponte. — Encerro a ligação e corro para a tal ponte. Bem no meio dela a vejo ainda com as roupas do hospital e eu meu coração quase sai pela boca quando a vejo embalar a minha filha.— Iara? — A chamo cauteloso. Ela se vira para mim e sorrir.— Ela é linda, Vlad! — Apenas trinco o maxilar. — Sabe, eu tive uma conversa com ela. Expliquei tudo que o pai dela me fez passar.— Iara entre a minha filha e poderemos conversar. — Seu sorriso se alargar. Contudo, Iara me lança um olhar diferente, completamente indecifrável. — Iara?— Que filha? — Meu coração dispara.— Me entregue a bebê, Iara — peço me aproximando um pouco.