Philip Depois de um final de semana agitado e cheio de surpresas, eu finalmente posso dizer: sou o cara mais feliz do mundo!Sei que parece clichê, mas a Sarah é a melhor pessoa, e, finalmente, minha namorada.Saber do passado dela e das feridas que carrega, me fez ficar ainda mais preocupado com a morena, ela sempre parece tão feliz, nem posso acreditar que passou por tantas coisas. Eu por outro lado, eu era um chato por causa da magoa que guardo dos meus pais, tenho muito o que aprender com a Sarah.Depois desse final de semana e dos acontecidos, não quero desgrudar da Sarah nem mais um segundo, e não sabem como é difícil fazer isso no trabalho. Ela passa linda pela minha sala, todos a olham e fazem questão de cumprimenta-la, ela não faz ideia o quanto é amada, e eu sei que é impossível não gostar dela. Ela é gentil, ajuda as pessoas, uma líder nata, ama o que faz e sabe ensinar, não tem medo de errar e nem de arriscar, ela se garante e sabe que é maravilhosa. Uma confiança assim,
SarahPassamos a noite juntos ontem, ele me faz se sentir melhor só de estar por perto.Com toda a pressão no trabalho está sendo difícil manter a calma e não surtar, mas me considero sortuda por ter o Phil para me ajudar.— Amor, a Mônica nos chamou para jantar com eles hoje, tudo bem pra você? — ele pergunta enquanto termina de nos arrumar para irmos ao trabalho. É estranho ouvir esse apelido carinhoso, mas fico feliz quando ele me chama assim.— Sim, adoro ir para casa deles — digo. — Mas vamos voltar para casa ou ir direto do trabalho?— Pensei em voltar para casa, a gente vai num carro só e dá tempo de nos trocar.— Tudo bem, acho melhor também. Tomamos o café da manhã juntos logo cedo, após terminar de nos vestir saímos em direção ao trabalho.Cada um no seu carro, para manter as aparências.Não é como se eu não quisesse que as pessoas soubessem do nosso relacionamento, só acho que no momento não seria o ideal, estou aqui para melhorar os números da empresa, para concorrer ao c
Philip Antes de sairmos para trabalhar sugiro a Sarah de irmos para casa da Mônica, que desde que começamos a namorar não para de nos chamar para ficar lá. Antes disso já tinha um vínculo de amizade com a minha morena, mas agora não quer sair de perto dela. Gosto da relação das duas, e fico feliz em ver que as duas mulheres mais importantes da minha vida se dando tão bem. A Sarah aceitou o convite e combinamos de ir juntos daqui de casa. Quando terminou meu expediente fui para casa sozinho como de costume, me arrumei e fui bater à porta para chamar a minha Sarah. Mas ela não atendeu, e foi aí que resolvi ligar e ver se estava tudo bem. Ela está ainda no trabalho a essa hora é uma coisa tão dela, que é impossível não achar graça. Ela diz que estava vindo, e pediu 20 minutos para se arrumar, e foi exatamente o tempo que ela precisou para me deixar de boca aberta ao vê-la toda arrumada. Mesmo não estando elegante com muita maquiagem, ela era ainda mais ela quando me olhava daquele j
Sarah — É... — Philip pigarreia. Ele vem até mim e me puxo para mais perto, de uma forma gentil que ele sempre fazia. — Sarah esses são os meus pais — diz nos apresentando, apenas ofereço um sorriso gentil. Mas já imagino o que esteja acontecendo aqui. Fico preocupada com o Philip, sei o que isso significa para ele. — Pai, mamãe, essa é a Sarah. Minha namorada. Eles me olham com estranheza, e tento ter um olhar gentil todo tempo, mesmo sabendo o que eles fizeram para o Philip. O Phil mesmo me disse que toda história tem dois lados, então tento ser imparcial, mesmo estando totalmente ao lado dele. Philip me olha curioso, como se quisesse saber o que eu pensava. Eu estava preocupada com ele, e darei o meu melhor aqui, para que ele não saía ainda mais machucado. — Estamos surpresos, porque ele nunca nos apresentou uma namorada — o pai dele fala. — Mas bem vinda a família, Sarah. Pode me chamar de Paulo. — Prazer senhor Paulo — digo gentil e estendo a mão para que ele a pegue. Ele se
Sarah O pai do Phil sai da mesa nos deixando a sós. Olho para eles, e todos pareciam aliviados, mas ainda sim alguma coisa os preocupa. Ficamos em silêncio até a dona Margarida quebrar o gelo. — Me desculpe filho, mas você sabe como é o seu pai. Ele só faz isso para o seu próprio bem. — É fácil pedir desculpas, não doeu em você — Philip fala de maneira fria a sua mãe. Eu sei, esse não é o Philip que conheço, mas é difícil quando se tem pais como os dele. — Philip, o que a mamãe está tentando dizer é que, já está na hora de deixar essa briga boba de lado e seguir em frente — Mônica se envolver na conversa. — Acha bobo o que ele fez? — Phil pergunta a sua irmã. — Não, mas seu comportamento desde então é, parece que tem problemas em perdoar. — Não, não tenho problemas em perdoar, mas sim em confiar de novo. E seu pai não é digno do meu perdão, porque ele nunca se arrependeu — ele fala e sai da mesa indo até o jardim. — Sarah, não acha tudo isso uma bobagem? Olha, o meu marido
SarahDepois da noite de ontem, o Philip não continuou estranho, na verdade, ele decidiu ignorar todos os acontecimentos. Eu entendo o lado dele, afinal, eu me mudei para outro Estado só para não ver o meu pai ou a minha família. Eu sei o que é ser colocada para baixo e se sentir inferior. Mas minha mãe sempre me disse uma coisa que vou sempre me lembrar "ninguém pode te fazer se sentir inferior, se você não deixar".Eu levo essa frase aqui dentro, ela estava certa quanto a isso e outras mil coisas. Quando me mudei de cidade, eu mudei a mim também. Não existia mais aquela Sarah de antes, eu sou eu e nada nem ninguém pode mudar isso. Hoje sei que não deixaria ninguém me fazer se sentir inferior, mas a cinco anos, eu deixei toda minha família me julgar.Então eu entendo o Philip. E se ele prefere ignorar e não quer conversar, é assim que iremos fazer.Estava no trabalho quando ouço meu telefone tocar, olho no visor da tela e era a Mônica. Desde que saímos da sua casa não nos falamos ma
Sarah Passei o resto da tarde fazendo o que menos queria, analisar planilha e planejar ideias diferentes de reverter o cenário. Depois de passar um perrengue no trabalho, foi difícil ver às mensagens do Phil no celular perguntando como foi o meu dia e não poder ser honesta com ele. Eu cortei algumas coisas em cada setor, tenho uma apresentação amanhã, não sei se vai dar certo ou se vai ser aprovado. Estou aflita com essa situação. Tenho que aumentar as vendas, a procura tem que ser maior. Investir em propaganda, para aumentar as vendas. Assim que consegui finalizar, mando mensagem para Mônica avisando que irei me atrasar. Chego em casa e pego uma calça legue, uma blusa mais longa, e meu tênis esportivo que nunca foi usado. — Por que eu tenho isso? — me pergunto enquanto separo a roupa. Tomo banho, me visto, e preparo um ovo mexido e algumas torradas, então como antes de sair. Pego minhas chaves, a garrafa de água e a minha bolsa. Coloco o endereço no GPS, apesar de conhecer
Philip A noite começou a ficar difícil assim que vi os meus pais na sala sorrindo e conversando como se fôssemos a família perfeita. Apresentar a Sarah me causa orgulho porque sei da pessoa maravilhosa que ela é, mas mesmo assim senti medo dela ser rejeitada pelos meus pais, porém, isso não aconteceu. Ao contrário ao que pensei, ela conseguiu arrancar lindos sorrisos deles. Ela é encantadora. Depois de mais uma briga a noite se encerra para mim, Sarah compreendendo a situação me ajuda a sair dali o quanto antes. Mas antes de sair, minha mãe fez questão de me dizer algo. - Ela é uma garota incrível, não a perca - disse a minha mãe em um sussurro para que a Sarah não ouvisse. Sei que ela estava certa. Nunca tive tanta sorte antes, minha linda namorada é incrível. Eu ouvi quando ela me defendeu, e também quando ameaçou os meus pais. Achei graça dessa parte, nunca vi esse lado da Sarah, mas imaginei que ela fosse assim com os amigos, e agora vi ela sendo comigo. Essa baixinha enc