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⋘ CAPÍTULO QUATRO ⋙

Heloísa Sophia.

06:29AM — Residência da Heloísa. — Virginia. — EUA.

Acordo com raios do sol em minha face, esqueci de fecha as cortinas ontem. Logo o meu despertador começa a tocar bem alto, isso machuca os meus ouvidos e logo trato de resolver o problema, desligando ele.

Sento na cama e espreguiço o meu corpo e escuto meus ossos estralando.

— Ah, dormir tão bem. — Digo para mim mesma.

Levanto da cama e caminho para o banheiro, aproximo da pia e vejo o meu reflexo.

— Minha cara parece morta.

E olha que dormiu bem.

Sorrio ao escutar a voz da minha loba na minha cabeça.

— Bom dia. — Digo para ela.

Bom dia, Loisa. Está preparada para hoje?

— E o que vai ter hoje? — Questiono confusa.

Ora, vamos ver os lindos alfas lúpus hoje.

— Não comece, ainda é muito cedo para isso.

Ela não diz mais nada e resolvo tomar um banho.

Retiro os meus pijamas e coloco em pendurado no cabide e entro dentro do box, pego a bucha de corpo e começo a lavar o meu, passo em todo canto. Sinto uma pontada ao pé do meu estômago e suspiro.

— O que foi isso? — Pergunto para mim mesma.

Nego com a cabeça e volto a tomar banho, assim que termino me enrolo na toalha e vou mais uma vez até a pia escovar os dentes. Termino e saio do banheiro indo em direção ao guarda-roupa, pego um vestido até os joelhos vermelho com mangas pequena, pego uma calcinha vermelha também e um sutiã branco.

****

Assim que termino de me arrumar, pego a minha mochila de lado e desço as escadas indo em direção a cozinha, encontrando os meus pais tomando café.

— Bom dia família. — Cumprimento e beijo a bochecha de cada um deles com carinho.

— Bom dia querida. — Minha mãe responde e beija também a minha bochecha.

— Bom dia. — Meu pai responde e volta a ler o seu jornal.

Me sento ao lado do meu pai e logo a minha mãe me serve com panquecas, começo a comer em silencio para não atrapalhar a leitura do meu pai.

— Tome cuidado no caminho para escola filha. — Sorrio.

— Pode deixar pai, eu vou tomar cuidado.

Assim que termino me despeço deles dois e saio de casa, indo em direção a escola. Observo as pessoas e sorrio ao ver casais, ah como eu queria ter um companheiro que me ame do jeito que eu sou. Só que o problema é os meus pais que são protetores demais comigo, nunca que vão me deixar namorar com algum alfa, ainda por ciam com alfa lúpus.

Eles estão sendo grandes idiotas, Loisa.

— Não fale assim dos meus pais. — Peço gentilmente.

Você sabe que estou certa. Eles controlam muito a sua vida, os dois sabem que uma ômega precisa de um alfa, eles querem tirar a sua felicidade.

— Só estão sendo protetores demais. — Digo tentando acreditar nas minhas próprias palavras.

Loisa, você mesma não acredita no que você acabou de dizer. Seus pais são muito controladores. Quer dizer se um alfa lúpus querer namorar conosco, seus pais vão proibir de você sair de casa por causa disso?

Solto um suspiro.

— Mais o que eu posso fazer? Não tenho trabalho para sair de casa e ser independente.

Só precisa dizer o que realmente quer, você é uma parte de mim e eu sou uma parte de você.

Solto uma vez um suspiro e observo vendo que cheguei na escola.

07:18 — Escola Thomas Jefferson High School for Science and Technology — Virginia. — EUA.

— Depois conversamos mais sobre isso.

Tudo bem.

Caminho para dentro da escola e vou até o meu armário, do nada sinto cheiro dos dois e logo para o fim do corredor vendo os dois se aproximando.

Ai meu Deus, eles estão muito lindos.

O Christopher está usando uma calça jeans preta rasgada no joelho e uma camisa branca com uma jaqueta de coro preta.

Ao seu lado o Lorenzo está usando uma calça jeans azul claro e uma blusa preta e uma jaqueta preta de coro também.

Loisa, é impressão minha ou os dois estão vindo na sua direção?

Arregalo os olhos ao ver que realmente os dois estão vindo até mim.

P**a merda!!

Quando pensava em correr o Lorenzo fala.

— Bom dia. — Os dois dizem uníssono.

Ai meu Deus!!

— Bom... Dia. — Agradeço por não ter gaguejado.

— Você está melhor? — Christopher pergunta me olhando de cima a baixo.

Se controla Loisa, respira fundo.

— Estou sim.... Obrigada por perguntar. — Sorrio fraco por está muito nervosa.

Suspiro e olho para o Lorenzo.

— Obrigada por ter me ajudado ontem. — Agradeço e mordo os lábios muito nervosa.

— Não tem de que. — Seus olhos descem para os meus lábios.

Minha nossa senhora!!!

— Você dormiu bem? — Christopher pergunta sem tirar os olhos de mim.

— A-Ah... Sim, eu dormir.... Tenho que ir no banheiro, com licença! — Saio praticamente correndo de perto deles dois.

Entro dentro do banheiro e agradeço por não ter ninguém.

Porque saiu correndo de lá?

— Porque eu não consigo ficar tão perto deles assim. — Digo com muita vergonha. — Ai, meu Deus. Eles vão me achar estranha por sair correndo daquele jeito.

Provavelmente.

— Você deveria está me confortando. — Digo chateada.

Você que foi a errada em sair correndo de lá.

Solto um suspiro e vou até a pia e molho o meu rosto.

Se acalmou um pouco?

— Só um pouco mesmo. Estou com um pressentimento estranho de que algo vai acontecer.

Para de pensar nessas coisas, você fica muito paranoia com isso.

— É, você está certa.

Saio do banheiro e vou em direção a minha sala, abro a porta e vou indo até o meu lugar me sentando, ficar sem a Helena é muito chato. — O sinal toca e os alunos começam a entrar e eles dois também, seus olhos se encontram com os meus, desvio rapidamente pela timidez. Eles passam por mim pra irem para seus lugares, fecho os olhos ao sentir seus cheiros, o Christopher tem cheiro de chocolate e o Lorenzo de morango, é muito bom.

Logo o professor entra e já começa a dar a aula chata como a Helena diz.

****

O Sinal da terceira aula toca e os alunos começam a sair para irem pro refeitório, quando eu ia me levantar os dois ficam na minha frente.

Jesus.

— Percebi que você parece gostar dos nossos cheiros, ômega. — Christopher diz com um sorriso de lado.

P**a merda, caralho!!!

— É.... Como.. — Não consigo formular uma palavra sequer

O Lorenzo dá uma risada fraca e me encara com seus belos olhos azuis escuro.

— Não precisa ficar envergonhada, ômega. Nós também gostamos bastante do seu cheiro. — Responde e logo se inclina um pouco e cheira o ar. — Seu cheiro é uma delicia.

Sinto as minhas pernas ficarem bambas com isso.

— Oi? — Respondo com o meu coração batendo muito rápido.

Observo que os restantes do alunos que restaram na sala não param de olhar para nós.

— Seu cheiro é viciante demais, ômega. — Christopher diz e percebo que a cor dos seus olhos ficaram vermelhos por alguns segundos e logo voltam a cor normal.

— Ah.... Desculpa. — Nem sei o porque de eu está me desculpando, só estou muito nervosa e com muita vergonha.

Abaixo a cabeça olhando para os meus pés.

— Ei, não precisa ficar envergonhada, querida. — Lorenzo diz e põem o seu dedo em meu queixo, fazendo eu levantar a cabeça e encara-lo.

Como ele está tão perto de mim, posso sentir mais ainda o seu cheiro.

Ah, é tão bom.

Ele franze a testa e cheira o ar.

— O seu cheiro está ficando um pouco mais forte. — Arregalo os olhos pelo o que ele disse.

O meu Deus, isso significa que o meu cio deve está se aproximando. Como eu vou me aliviar sem alfa? Não quero usar os brinquedos que são feitos para os ômegas.

— Você tem um alfa para lhe ajudar? — Christopher pergunta um pouco ríspido.

Mordo os lábios e nego com a cabeça.

— Podemos lhe ajudar. — O encaro sem acreditar.

Me ajudar? Ai meu pai do céu.

— N-N-Não precisam se incomodar com isso. — Lorenzo se aproxima de mim, posso sentir o seu hálito bem perto do meu rosto.

— Não será nenhum incomodo, minha linda. — Coro fortemente com isso.

— E-E-Eu não sei... Sinto muito. — Respondo incerta.

— Tudo bem, querida. Deve acha estranho dois alfas lúpus a querendo.

Acho um pouco, tenho medo que eles só estejam querendo brincar comigo. Eles dois são lindos demais para querer eu, uma garota virgem e sem graça.

Pare de se colocar para baixo, Loisa.

Quando eu ia abrir a boca para responder o que ele disse, o professor entra na sala.

— Depois conversamos, querida. — O Lorenzo diz e logo os dois vão indo para seus lugares.

Solto um suspiro sem acreditar no que acabou de acontecer aqui.

Eles querem passar o cio comigo? Será que devo aceitar? Porque meu corpo só vai se satisfazer com um alfa lúpus.

Ai meu Deus o que eu faço? 

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