Lantys continuou a vaguear pela mata desorientado com as palavras do seu lobo ecoando dentro da sua mente. Ele uivava pela noite agorenta enquanto as nuvens carregadas se movimentavam acompanhadas pelo vento frio. E eram levadas a cobrir a lua que brilhava redonda no céu, seu choro sendo derramado em lamentos uivantes. Até que suas patas os levaram à beira do lago onde mais uma lembrança lhe arrebatou com a Luxúria que ainda podia sentir em seu corpo por aquela que um dia chamou: de sua deusa do Gelo. E, mais um uivo sai de sua garganta e o choro copioso de suas lágrimas se prolonga enquanto ele se põe sentado à beira do lago de cabeça baixa se sentindo derrotado pela primeira vez em sua vida. Brisaz Caminho em meu quarto agoniada quando ouço o barulho de um carro adentrando pelos portões da garagem de casa. Era eles! Charles me pediu cautela e que eu não descesse para confrontar Malyska naquele momento. E ele tinha razão. Precisávamos manter a calma, na realidade... eu pre
__ Vamos até o campo de futebol lá é sempre vazio e sem contar que o ar é extremamente agradável. Kalyna concordou em acompanhar aquela humana que tanto aprendeu a gostar. Em uma área arborizada, às beiradas do campo de futebol, mesinhas rústicas foram construídas com bancos de madeiras a sua volta. As garotas se sentaram nos banquinhos jogando suas bolsas sobre as mesas. __ Malyska sofre de depressão e ansiedade sou a última crise foi muito séria passou até um ano letivo completamente sem frequentar a escola hoje fui à casa dela pela manhã preocupada já que ontem ela havia sumido sem deixar rastros Mas sua mãe me falou que ontem ela teve outra crise e provavelmente vai passar alguns dias sem poder vir à escola __ Mas você acha que há alguma possibilidade da mãe dela estar mentindo?__ Belalinda solta o ar dos seus pulmões, inquieta brincava com seus dedos sem responder a pergunta de Kalyna__ Belalinda. __ Na real? Não sei. A mãe da M
Noite passada Hysk Corria igual a um desesperado embaixo da chuva forte na forma do meu lobo. Eu sabia pra onde ele estava indo mas tentei me enganar que era coisa da minha cabeça. Mas não estava enganado, pois lá estava nós no jardim da casa da Malyska. Slaykan se preparando, agachando se para pegar impulso, rosnando ccom cada gota da chuva caindo do seu pelo. Seus olhos fixos na janela que deveria adentrar, ele pula e como um rápido relampago atravessa a janela que estava aberta tão convidativa. Aterrisando dentro do quarto como o predador que somos sem fazer um menor barulho.Ele começa a se aproximar da cama cauteloso, deixando o chão totalmente molhado por onde passa, trocando seus passos silenciosos.O jogo para o fundo do meu interior assumindo com nosso lado humano sem se importa se estava nu. Rosno ao me aproximar da cama da minha deusa do gelo.Não consigo aceitar que não seja ela! Minhas esperanças foram
Hysk Depois que magoei o coração da minha princesa com a ajuda de uma das alunas da escola, pensei que estaria livre de olhar para ela até quem sabe no dia seguinte. Mas como estava enganado. __ Hoje vamos praticar culinária__ o professor falava todo empolgado nos conduzindo até uma sala ampla, onde instalaram vários cooktop. Separando os alunos em duplas, mas minha surpresa foi ainda maior quando senti a fragrância conhecida que torpecia meus sentidos.Droga! Era ela! Eu não estava acreditando no que estava vendo diante de mim encarando bem dentro dos meus olhos. __ Bem pessoal! Como a matéria de culinária é nova e ainda está em planos uma nova expansão, vocês irão dividi-la com outra turma e.... as turmas escolhidas hoje permanecem até o último dia de aula, sendo três vezes na semana.__ Ahhhh, não!__ o burburinho foi geral.__ Lembrando que a nota que vocês conseguirem aqui, refletirá na matéria de química. Entãoooo! Eu os aconselho a dedicarem o melhor de vocês nessa aula.E
E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto.Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada.Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido.__ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela n
MalyskaEra uma vez... Bem que eu queria que a minha história começasse como em um conto de fadas que houvesse Príncipes, princesas, rei, rainha e, até uma rainha má. Estranho isso, né? Mas para mim não é!Sou uma garota que tenho uma mãe super dedicada, valorosa, meiga e cem por cento integral em mimha vida. Meu pai faleceu em um acidente de carro, servindo ao exército Por isso minha mãe recebe uma grana considerada que nos mantém em uma vida confortável, não somos ricas nem coisa desse tipo.Mas temos um carro popular que a mamãe conseguiu trocar mês passado, uma casa maravilhosa com três suítes, sala, cozinha, dois banheiros. Uma sala de jantar e o escritório da mamãe.As três suítes ficam no segundo andar da casa,, mamãe diz que é bom ter privacidade. Pois ela arrumou um companheiro, o conheceu quando nos mudamos para o extremo interior de Rondônia, ele é professor na minha escola e, da aula para mim, me sinto sufocada constantemente. Voltando a minha casa: no andar de baixo, pa
Malysca Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte.Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite. Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível?Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco. Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte,
Malyska __ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição.Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os