O portal se abre em Kritos, no corredor onde estava o comodo da futura rainha de Cronos.Blezzard guia a feiticeira até as duplas portas pesadas. As empurra com sua mágica, com uma cautela assombrosa. Jasmine tinha acordado novamente e bebia tranquilamente um líquido quente que lhe serviram. Sua atenção logo se volta para a porta, quando uma leve brisa gelada adentra seus aposentos. Seus olhos se arregalam ao cairem sobre a mulher esbelta de cabelos platinados a sua frente. Seu vestidos branco em estilo grego de sempre lhe aqueceu o coração. Combinava muito com o tom de sua pele dourada do sol. A tornozeleira de ouro e rubis, sua marca registrada, jutamente aos colares de contas de diamantes, nunca lhe largavam. Presente de sua mãe antes de morrer, deixados como lembrança para sua filha amada. Jasmine deixa a xícara de lado, correndo emocionada, as lágrimas novamente sendo suas companheiras. Os braços carinhosos se abrem e a recebem com ternura, como sempre faziam.Irmãs, não de sa
A manhã estava fria, gélida, tudo era desprovido de beleza na terra de Blezzard. Tudo era uma imensidão de gelo, árvores cinzentadas cobertas por neve. Penhascos, montanhas e um paredão se extendia sem fim, serpenteando ao redor do castelo forjado em gelo. Como sua irmã viveria nesse ambiente congelado? pensou Amister.Apesar de serem laycans e não sentirem frio por causa da sua alta temperatura corpórea, séria difícil pra Rarysha se adaptar com toda aquela brancura.Amister achava que Blezzard havia lido sua mente, pois começou a falar. __ Kritos glacial, nem sempre é assim, a uma época, de cem em cem anos que o gelo descongela. E tudo fica vivo, colorido, se tornando o lugar mais lindo de Kritos por cem anos. Mas as muralha, meu castelo e os cristais de gelos permanecem intactos. Blezzard aponta para pedaços de terra congelados que voavam seu território. Eles eram ilhas flutuantes com bastões cilíndrico com pontas pontiagudas. Pareciam palitos espetados com doces desordenados, naqu
Faltando apenas um dia para grande comemoração, Darkness chega com Brymel ao castelo de Kritos. As três princesas estavam juntas novamente.Toda a terra de Kritos seria testemunha da cerimônia grandiosa que aconteceria.Brymel é levada até suas irmãs, ela as observa por ums instantes de longe pós estavam no jardim. Enquanto caminhava até elas, observava o lindo cenário ao seu redor, tão diferente do seu mundo.As folhas dos arbustos enfileirados ao longo do caminho, brilhavam. Mas o brilho era leve, sutil, quase um murmurar, suas flores pequenas e coloridas, exalavam um aroma agradável que lhe transmitia paz ao coração de Brymel. Imediatamente pensou em Darkness, séria bom pro Soberano passar algumas horas, junto das flores, imaginou. A pérgola se via de longe, com seus pilares em mármore, imponente, ostentando beleza e riquezas. Diferente das outras pergulas, essa tinha sua corbetura, construida em estilo Chinês. Da época em que os imperadores reinavam, mas em cada pilar, pelo lado
O incidente com Rarysha, foi relatado a Blezzard mas ele acompanhou tudo através de seu espelho. Sua Rainha era doce, meiga más também muito justa e defensora de seus ideais. Sua deusa era realmente sabia, se sua predestinada achava que a serva merecia viver, ela viveria. Somente porque ele não queria estragar, aquele dia tão especial pra sua companheira. Em Kritos os Supremos Soberanos mandavam e o que eles dissessem era lei. Mas Blezzard amava sua Rainha e sabia que seus suditos também a amariam por sua benevolência e compaixão. Algo que não existia em seu coração, pra ele só importava sua companheira e protegê-la. Lhe foi ensinado, governar, zelar pelos suditos e ter pulso firme para aplicar a lei de Kritos. E ter misericórdia era sinal de fraqueza. A noite chegou, e juntamente com as estrelas, as três princesas brilhavam. Enquanto caminhavam lentamente, pelo caminho que as levavariam a pérgola do jardim. A passarela até o local da cerimônia, estava toda ilumida por esferas de
As festividades acabaram e Cronos se encontra encostado na parede do quarto de Jasmine. Ele a fitava, sua rainha estava arredia, imóvel desde que a trouxe para seu quarto. Alguns dias se passaram desde que ele trouxe, sua companheira pra Kritos. Não era do feitio dos Titãs perdoar, mais uma rainha, predestinada pela deusa, não poderia ser morta por suas mãos. Estaria arruinando sua vida, e sua vida era muito longínqua pra se carregar uma maldição.Cronos examina o vestido bem ajustado aos seios fartos, afunilando a cintura, caindo com babados, volumoso, cheio de pontas irregualares. Não passava dos joelhos, mas tiras de ouro se estendiam brilhantes com gotas de gemas em suas pontas, dando charme as pernas longas e tentadoras. Seus olhos adiquirem um brilho quente e intenso, atraindo totalmente Jasmine. Como uma vespa direto pra luz.As tatuagens de Cronos se acendem, iluminando o rosto facinado a sua frente. Ele finalmente desgruda da parede, caminhando na direção de sua companheira
__ Boa noite Raican__ o servo devolve a saudação, testemunhando a felicidade estampada no rosto da amante real. Ele não se agradava daquela situação, o rei repudiando sua rainha, toda a terra de Kritos sofreria, principalmente a rainha laycan. Mas seu papel não era opinar e sim obedecer. __ O Soberano está lhe convocando se apresente imediatamente aos seus aposentos. Com sua licença.__ após passar o recado Raican se retira. __ Senhora, precisa que a ajude em algo? __ Não Malisca. Sabe que tenho que ir imediatamente. E preciso agradá-lo, afinal... o casamento deve ser de fachada... mas só não entendo... __ O que minha senhora? __ Eles são companheiros escolhidos pela deusa lua... a atração é certa. Aconteceu algo entre eles e foi muito sério. __ Talvez a rainha, não se redeu aos encantos do Soberano minha senhora. __ Impossível, nenhuma laycan consegue resistir ao Soberano Malisca. Mas preciso ir, já que mandou me chamar, não posso desperdiçar essa oportunidade. __ Sim minha sen
Os passos são incertos, sendo ordenados por um cérebro que só processava dor, ao ver o quanto era frágil uma relação combinada. Seu soberano ali parado a sua frente, tentando se aproximar. Enquanto seus saltos brilhantes davam passos vacilantes para trás. As gemas vermelha, penduradas pelas correntes de ouro em seu vestido, se chocavam com os movimentos. Enquanto o sangue descia do corte em seu pescoço, misturando se ao tecido nobre vermelho. O coração de Jasmine estava em pedaços, Cronos havia conseguido mostrar pra ela, todo o sofeimento que sentiu. Sem pronunciar uma palavra sequer. Jasmine sabia que merecia o sofrimento mas vê-lo inerte, com seus olhos frios, fixos em sua direção, acabou com ela.O mais destruidor, foi compreender que seu prazer estava tão bom! Que seu rei nem percebeu que sua rainha estava em perigo. Até Creta se apresentar recolhendo sua invisibilidade. __ Deixa eu explicar__ a voz estava fria, porém baixa. __ Meu Supremo não precisa explicar, lhe trai, você
Cronos Corro veloz por entre a terra vermelha de Kritos, quase o dia todo. Quero alcançar a caverna dos lamentos, muito usada nos tempos de glória do meu pai.Chego a caverna ao cair da noite, Morfheu senta a frente da caverna sobre a grama crescida. A muitos milênios, aquele lugar havia sido desativado. Nós os Titãs detestavamos prisioneiros, matavamos os inimigos ou os deixávamos livres. O que era raro acontecer. Volto a minha forma humana, descendo as escadas da caverna. O vento sussurrava por entre os corredores, causando ecos pelas celas. Assim surgiu o nome da caverna, Caverna dos lamentos. Pois pareciam ter pessoas se lamentando, dentro das selas. Esse era o principal motivo dos laycans, ficarem afastados de lá.Aguardaria até a noite da lua cheia, me trancando em uma das selas. Assim, não seria atraido por minha fêmea, deixando ela pensar em tudo o que aconteceu. E se me perdoaria ou não? Por tê-la descepicionado, sendo profundamente vingativo. Jasmine Olho pela janela do