Localização: Wichita, Kansas, Estados unidos.Samantha Roosevelt...Algo em minha mente me deixava entorpecida, por aquela notícia que havia recebido. Meu corpo não respondia mais aos meus sentidos. Minha visão turva, meu ouvido surdo e minhas mãos tão frias que não podia nem ao menos perceber o toque de algo em minha pele que estava quase morta.Foi quando percebi Lucius se aproximar pegando o celular da minha mão, e me puxando num abraço que fez-me sentir mais seu cheiro que beirava o amadeirado e algo másculo de sua essência. Fiquei ali por minutos até conseguir cogitar algo em minha mente.Minhas mãos o empurraram tão agilmente, que me fizeram cambalear para trás. Tremia ao pensar que ele fez isso. Sumiu com minha irmã, fazendo sua ameaça se concretizar.—Você... —disse num sussurro ao encará-lo, e obtive um arqueio de sobrancelha confuso dele.—Eu o que, Samantha? —Me indagou de maneira cínica, mesmo que sua expressão estivesse séria naquele exato momento.—Você a pegou, não? —Pe
Depois de sair da academia de balé... Ainda estava com meu coração apertado, enquanto me aproximava da minha residência no carro de Lucius. Que parecia dirigir velozmente aquela BMW X1 tão preta, como a noite que estava hoje. Respirei fundo ao olhá-lo de soslaio e obter somente um rosto sério e escupido naquele belo mármore. O que ele deveria estar pensando? E o que se passava em seus pensamentos sobre esse momento? Sobre tudo que aconteceu tão rápido. —Eu... —Tentei falar sobre aquilo de ser dele. —Não precisa dizer nada. —Ele pronunciou de repente. —Sei que não é momento para isso! Quando ele terminou de me responder, apenas girei a cabeça para o lado, enquanto desfazia meu coque. Estava em choque ainda sobre o desaparecimento da minha irmã, mas a questão toda era como iria enfrentar meus pais, e mais ainda minha mãe. Pois fui eu que havia levado Megan até a casa da amiguinha, e a deixei lá sem averiguar se entrou na casa. Em resumo, a culpa era toda minha. Só de pensar que te
Localização: Wichita, Kansas, Estados unidos.Samantha Roosevelt...Quando os primeiros raios solares, se colocaram sobre as persianas das minhas janelas e atravessaram minhas finas cortinas rosadas. Ainda continuava com meus olhos vidrados nelas, enquanto os gritos de ódio e raiva de minha mãe ainda pairavam em meus ouvidos e o que fazia meu cérebro os remoer a cada minuto. A dor em meu peito fazia com que minhas pupilas ficassem úmidas e ardessem com a agonia daquela cena. Minha mão esquerda ainda estava pousada ao redor do pescoço machucado, e dolorido. Que trazia a marca arroxeada da fúria de uma mulher que havia perdido sua filha caçula, pela culpa da mais velha.Por um momento, estava anestesiada com os vários acontecimentos que obtive ontem. Minha caminhada estava mais estreita ainda, e não conseguia ao menos ver um caminho largo ou alguém ao meu lado para seguir comigo. Me sentia sozinha e com a cabeça confusa demais.—Samantha? —Ouvi a voz ruidosa e ao mesmo tempo num tom hos
Alguns dias depois do ocorrido...Passei esses dias enfornada em meu quarto, apenas meu pai vinha me visitar e a Gray, além das empregadas que vinham trazer minha comida. Entre outras coisas, eu só me erguia para ir ao banheiro tomar banho ou escovar os dentes. Já que havia decidido não perambular pelos cômodos, já que minha mãe não estava psicologicamente bem e meu pai saia para trabalhar. Não podendo vigiar minha mãe, ainda mais se acontecesse algo. Ele estava se desdobrando por nós na procura de Megan.Ele tinha um trabalho na empresa, que tinha com um chamado de Perseu Sunsetales. Papai nunca falava dos seus negócios, mas eu sempre bisbilhotava quando passava em frente da porta do seu escritório e ouvia algo com subordinados do tal, que vinham a nossa casa. Não lembrava muito, mas acho que se chamava Ethan ou algo do tipo.Como o pai de Ikarus, Perseu, não era um lobisomem de renome. Ainda mais pelas suas crueldades com as esposas e subordinados. Além dos filhos... Saiu da Alcatei
“Realmente. Mas...”“Mas? Samantha, você acha mesmo que eu iria me vincular a você? Nunca, ia enrolar até não poder mais.”, falei ríspido. “Para mim, você é a última mulher com quem se relacionaria amorosamente.”“Nossa, falou o homem perfeito né? E que ainda abdicou do alfa, será que é tão homem assim? Ou é um moleque ainda?”, quando ela cuspiu aquilo em mim, deixei meu cigarro cair ao chão e com a fúria que me predominou de imediato a joguei de encontro aquela arvore. Ouvindo um gemido fino sair dos seus lábios grossos.Pressionei seu peito ali, que a fez segurar meu pulso.“Acha que é quem para me ofender?”, falei bufando ao encará-la de perto.“Sou Samantha Roosevelt. Acha que tenho medo porque você é um Hoover? Para mim você foi um covarde e continua sendo.”, disse furiosa.Um ódio me consumiu ali ao piscar algumas vezes, sentindo as pontas dos meus dedos dormentes e minha visão um tanto turva. Entretanto, e por um momento uma pequena faísca emergiu de mim, e que podia cogitar te
Localização: Wichita, Kansas, Estados Unidos.Samantha Roosevelt...Meu ar saiu dos pulmões quando consegui parar, meus pés doloridos pela a corrida naquela terra escura e cheias de cascalhos. Minha mente atormentada, fez meu corpo esconde-se rente ao tronco daquelas arvores altas buscando abrigo, enquanto meu predador estava em meu encalço.Eu podia sentir que ele me farejava, e me caçava como uma besta selvagem. Querendo saciar sua sede de sangue. Meu sangue no caso. O uivo gutural anunciou que o mesmo tinha me achado, para meu azar. E então meus pés foram mais ágeis, do que meu cérebro em pensar comandá-los.Pus-me correr com voracidade ao ouvir, as patas da besta baterem de encontro a aquela corrida mortal. Meus cabelos longos e escuros com fios dourados esvoaçaram, junto com minha expressão de pânico e meu coração que acelerava drasticamente. No que mais parecia uma câmera lenta, a favor do meu predador.Tive coragem de olhar para trás e vislumbrar aquele lobo cinzento de olhar e
Na aula de balé...—Vamos, vamos. Parecem molengas! —pronunciava a senhora Romano nós induzindo a agilizar os passos com nossos parceiros.A senhora Romano, era uma mulher de 60 anos, que ainda mantinha um corpo de dar inveja a mulheres mais jovem. Executava com perfeição cada pulo e passo, nos instruindo para não errarmos. Tinha mais de trinta anos de carreira no balé, mas mesmo aposentada, continuava a dar aulas. Pois o amava, assim como eu.—Isso, bambina, continue assim senhorita Roosevelt! —me elogiou enquanto eu girava com leveza ao redor de Mason que seguia meus passos.Entretanto, alguém bateu em mim me fazendo ruir ao piso de madeira encerado e brilhoso.—Opa, desculpa, Samantha! —disse num riso contido Elena.Mason me ajudou enquanto, a senhora Romano a encarava.—Senhorita Garcia, tome mais cuidado com as pessoas ao seu redor. Parecia uma gazela dando piruetas desengonçadas! —ironizou a professora o que fez todos ali rirem do ocorrido, menos Elena que ficou vermelha de raiv
Algumas horas depois... —Odeio portais! —pronunciei assim que pisei o primeiro pé rente aquele batente de pedras, e levei minha mão direita ao estomago e a esquerda a boca. Meu estomago revirou-se como se quisesse jogar o bolo de baunilha que havia comido fora. —Ah, Sam, você só não esta mais acostumada! —Gray se aproximou de mim e alisou minhas costas. Aquela pequena menina, agora era uma adolescente quase me alcançando em altura. —Tanto faz, mas odeio! —falei ao respirar fundo e ficar reta ajeitando minha jaqueta jeans. Guardei a pedra escura que brilhava perante os raios solares, no bolso da minha calça. Gray desceu os degraus de pedra tão ágil como o gato, enquanto por um momento admirei aquele local em ruinas que traziam runas trincadas rente a soleira rígida por onde passamos. A escrita de símbolos, fez-me dar um nó na mente. Tinha esquecido bastante coisas quando fiquei afastada desse local e da casa dos meus pais. —Vai vim ou vai ficar aí parada? —indagou minha irmãzinha