Kendra
— Se vai continuar falando comigo dessa forma prefiro ir embora — profiro ligeiro com minha mãe vindo da cozinha com as mãos passando contra o pano de pratos rapidamente para enxugá-las.
— O que está dizendo Kendra? Por que vai embora? — pergunta minha mãe.
Como ela ainda me questiona sobre os motivos de precisar ir embora quando o meu pai age dessa maneira? Quem se sentiria confortável em ser chamada de mentirosa enquanto o seu sonho é pisoteado?
— O papai enlouqueceu de vez, diz que venho pegando dinheiro dele quando não o faço — conto a ela. Meu pai odeia que diga que está louco, aparentemente não está mentindo,
KendraSaio da cama sentindo que passei por dentro de um moedor. Todo meu corpo parece processado pelo peso das palavras que tive que ouvir como se não fossem nada, afinal, era a errada e precisava fazer como o pedido por eles.Dizer que não apenas causou um alvoroço ainda maior, e não tinha como não dar um não quando disseram que gostariam de conhecer meu namorado.Não tem como sequer pensar em arrastar Joshua para o meio dessa situação. Ele tem os problemas dele a resolver e tenho que dar o meu jeito de lidar com a loucura da minha família. Como? Não tenho ideia. As vezes penso que o melhor seria se fingissem que não existo, tudo passaria a ser mais simples. KendraCom certeza manter conversas com Joshua não está me ajudando em muita coisa. Olho para meu telefone pensando na última coisa que acabou de me dizer. “Deveria me visitar, amaria a paisagem”. Quem olharia para a bendita paisagem com ele na sua frente?Tudo bem, a nossa conversa de ontem não tinha sido tranquila, falou sobre ser meu namorado como se ainda ocupasse essa posição, no entanto, não esperava que fosse me convidar para a fazenda da sua família.Sabe que o casamento da minha irmã é em cinco dias, que até lá tenho que estar aqui ou serei ainda mais falada, como a criatura que não aceita 24. Dia 17: Deveria me visitar
Kendra Tenho quase certeza de que estou cometendo uma loucura, mas foi o que decidi fazer, então, tento me acalmar enquanto a aeromoça continua dando as instruções pertinentes para caso ocorra um acidente. Não quero pensar em um acidente, pois tenho a leve sensação de que sou a pessoa cometendo um atropelamento por escolher ir a um lugar que desconheço completamente. No entanto, depois de refletir tanto o que tinha para me impedir de verdade? Sinceramente, trabalho muito melhor com a sua presença. Não tenho escrito bem desde que se afastou, pois tirou totalmente a minha tranquilidade, como se não fosse o bastante, minha família também decidiu que seria um bom momento para arranjar confusão e o que posso fazer além de correr?
Kendra — Prazer senhora Martins — digo, ergo a minha mão notando que ela está muito mais focada no fato de seu filho segurar a minha mão com vontade. Até tento discretamente fazer com que Joshua me solte, mas não tenho muita sorte com isso, e sinto seus olhos me pressionando a apenas desistir, então, presa entre os dois, ponho meu melhor sorriso no rosto ao cumprimentá-la. — Me chamo Kendra Kyork, uma amiga de seu filho. — Sorrio novamente quando noto como seu olhar muda ao me encarar. — Para mim parece com a namorada dele. — Minha língua trava e quando me viro em sua direção vejo como sorri, como se soubesse que sua mãe agiria dessa maneira. — Joshua não é do tipo que traz amigas para casa. É muito bem-vinda a nossa casa. — Evito me v
Joshua A maneira dela de correr de mim é como uma tortura sem fim. Quem correria de um homem depois de pressionar sua bunda contra ele? No entanto, não parecia ligar muito para tal coisa, já que dormiu rapidamente e ouvi-la ronronar foi uma das experiências mais incríveis que tive, porque destoa do furacão que pode ser ao estar acordada. Não tenho certeza de quando adormeci, mas certamente sabia que jamais esqueceria a sensação de ter o seu calor tão perto. Esse tipo de coisa, essas sensações novas só senti com ela ao meu lado. *** — Ei, acorde — pede, sinto o peso de sua mão contra meu rosto ainda que o sono não tenha me deixado completamente. — Vou ter o direito de arrancar o seu pau se
Kendra — Andar a cavalo? — pergunto. Pareço alguém alética aos olhos dele? Porque sempre fui péssima em esportes, nem sei por que pensaria em me colocar em cima de um cavalo, é como pedir para me ver caindo dele. Contudo, o pior de tudo deve ser o meu corpo reagir a qualquer pequeno movimento dele, se sentindo como um animal prestes a ficar encurralado, mas ao contrário do que diria os instintos, gosta de ser colocada contra a parede. — Farei companhia a você — me diz. Ainda não me parece com uma coisa segura que vai me impedir de quebrar o pescoço em caso de uma queda. — Só para que sinta como é. Tem muitas coisas que gostaria de experienciar na vida, mas não sei se subir no lombo de um c
Kendra— Está de pé, pensei que não saia daquele quarto — diz Violet.Ponho um sorriso no rosto para ignorar o modo como a menina falou comigo. “Não posso brigar com uma adolescente, não posso”. Repito sem parar como um mantra.— Fica o tempo inteiro esperando que o meu primo vá foder você? — pergunta Violet. Sinceramente, não sei o que deveria dizer. Não posso reprimir alguém que não conheço, mas que ela não entende o que são limites é a mais pura verdade.— Se fosse foder com ele não precisaria esperar
KendraRespirar é uma coisa que deixei completamente para trás depois de o ter me pressionando contra a parede do banheiro. Não tinha ideia de que estava atrás de mim, mas suas mãos fizeram questão de me alcançar em cada parte para expressar o seu desejo junto com o movimento de sua boca contra a mim para sugar qualquer controle que pensava ter ao vê-lo.Quando seus olhos me admiram ao passo que seus dedos desfilam sob minha pele sinto que estou muito perto de um ponto onde facilmente gritaria para que vá até o fim.Aproxima seus lábios novamente, contorna minha boca com sua língua antes de cavar sua passagem para dentro dela. Arfo por ter seus dedos apertando minha carne, respiro fundo esperando que meu