28. Dia 19: Não sei se posso

Kendra — Andar a cavalo? — pergunto. Pareço alguém alética aos olhos dele? Porque sempre fui péssima em esportes, nem sei por que pensaria em me colocar em cima de um cavalo, é como pedir para me ver caindo dele. Contudo, o pior de tudo deve ser o meu corpo reagir a qualquer pequeno movimento dele, se sentindo como um animal prestes a ficar encurralado, mas ao contrário do que diria os instintos, gosta de ser colocada contra a parede. — Farei companhia a você — me diz. Ainda não me parece com uma coisa segura que vai me impedir de quebrar o pescoço em caso de uma queda. — Só para que sinta como é. Tem muitas coisas que gostaria de experienciar na vida, mas não sei se subir no lombo de um c

29. Dia 20: Controle

Kendra— Está de pé, pensei que não saia daquele quarto — diz Violet.Ponho um sorriso no rosto para ignorar o modo como a menina falou comigo. “Não posso brigar com uma adolescente, não posso”. Repito sem parar como um mantra.— Fica o tempo inteiro esperando que o meu primo vá foder você? — pergunta Violet. Sinceramente, não sei o que deveria dizer. Não posso reprimir alguém que não conheço, mas que ela não entende o que são limites é a mais pura verdade.— Se fosse foder com ele não precisaria esperar

30. Dia 21: Amolecida

KendraRespirar é uma coisa que deixei completamente para trás depois de o ter me pressionando contra a parede do banheiro. Não tinha ideia de que estava atrás de mim, mas suas mãos fizeram questão de me alcançar em cada parte para expressar o seu desejo junto com o movimento de sua boca contra a mim para sugar qualquer controle que pensava ter ao vê-lo.Quando seus olhos me admiram ao passo que seus dedos desfilam sob minha pele sinto que estou muito perto de um ponto onde facilmente gritaria para que vá até o fim.Aproxima seus lábios novamente, contorna minha boca com sua língua antes de cavar sua passagem para dentro dela. Arfo por ter seus dedos apertando minha carne, respiro fundo esperando que meu

31. Dia 22: Entre perdas e ganhos, parte 1

JoshuaA assisto adormecida, com o braço sob o rosto enquanto move os lábios devagar soltando pequenos murmúrios, talvez pense tanto em suas histórias que acabe falando sobre elas ao dormir. Afasto os cabelos loiros, sei que se abrisse as pálpebras veria os olhos verde azulados como o oceano, prontos para te questionar se quer se afundar neles pela eternidade.Me pergunto quando passei a vê-la de outro modo, em que momento meu coração passou a me implorar para que passe a olhá-la a cada segundo. Não sei em que ponto enlouqueci, mas não quero que nada mude, apesar de saber que terá que ir embora em breve para comparecer ao casamento de sua irmã.Meus dedos deslizam facilmente por sua pele, meu corp

32. Dia 22: Entre perdas e ganhos, parte 2

Kendra— Eu teria arrancado os cabelos dela, sabe disso — Apoio o notebook melhor em minhas pernas e assisto a sua fúria atravessando a tela para me alcançar enquanto move as mãos como se apertasse um pescoço. — Mas você é tão boazinha, devia ter te ensinado melhor algumas coisas.— Estou bem dessa forma, e brigar com alguém por conta de um homem não faz o meu estilo — digo para Kitty.Se você tem que brigar por alguém com outra pessoa é porque ela nunca foi verdadeiramente sua, nem queria ficar ao seu lado, quando há amor de verdade, não existe outras opções, foi desse modo que não consegui ver o que Roger estava fazendo na minha cara até ter uma visão realista dis

33. Dia 22: Entre perdas e ganhos, parte 3

Kendra— Se continuar me olhando desse jeito acho que a minha mala vai explodir — digo, o vejo desistir de me olhar para se deitar de barriga para cima na cama, encara o teto e não deve pensar sobre me responder. — Se você me responder posso pensar em alguma maneira de fazer você sorrir. — Volta-se na minha direção. — Você é facilmente comprado.— Estou mais para alguém que quer saber o que tinha em mente — articula Joshua. Ignoro o seu questionamento como fez comigo, pois não tinha pensado em nada de verdade e falar sem refletir antes de me enfiar em um buraco fundo aparentemente é algo que faço muito ao estar em sua presença.— Não tenho o que dizer,

34. Dia 23: Evento do mal, parte 1

Kendra— Você está lindíssima. — Vestida em uma embalagem de mortadela me equilibro em cima dos saltos. Estou sendo dramática. O vestido é realmente belo, em um tom rosé que fica muito bonito aos olhos, mas é fato que ele realmente aperta as melhores e as piores partes do meu corpo.As joias foram escolhidas especialmente por minha amiga que não deixaria de pôr um dedo em tudo ao me ajudar na escolha, e ela tem um bom gosto invejável, isto é inegável.— Essas pernas ficam maravilhosas ao se mostrarem assim, não lembro em que século as mostrou, mas a corzinha que pegou na fazenda deixou você incrível. — articula Kitty.

35. Dia 23: Evento do mal, parte 2

KendraAjusto a barra do meu vestido na coxa, me lembrando do motivo para não gostar de roupas muito apertadas. Ponho a bolsa embaixo do braço e puxo o tecido um pouco mais antes de começar a andar, no entanto, antes que consiga andar muito mais meu braço é segurado.Me pergunto do que minha mãe quer reclamar agora para me segurar desse jeito, antes que possa falar algo meu corpo é arrastado e meu braço reclama pela dor de ser apertado com tanta ignorância, noto somente nesse instante que a pressão ali não poderia ser causada por minha mãe, mesmo em um ataque de raiva.Ao verificar quem foi o idiota que se atreveu a me segurar com a intenção de me arrastar, finquei meu pé no ch&atild