Kendra
— Não acredito que o desgraçado teve a coragem de vir aqui — xinga Kitty, se esbalda com muita vontade na sobremesa feita por Joshua que saiu quando ela chegou para ir assistir as suas aulas. — É muita cara de pau — reclama, dando uma outra garfada na comida. — Tenho que comprar uma motosserra.
— Por que você compraria uma? — Questiono, já que às vezes não consigo acompanhar a sua loucura e sou eu que acabo quase pirando por pensar nisso com muito afinco. Desse modo, aprendi que é muito mais fácil questionar a veracidade dos fatos.
— Como você acha que vou destruir a cara dele? — pergunta minha amiga. Entendo o motivo para a motosserra, mas ela parece ter se esquecido do fato de i
Kendra— Você terá momentos apertados nos próximos dias? — Inquiro notando como come rápido para que não se atrase para sua aula. Apenas meneou a cabeça dando um sorriso estranho com os lábios melecados por óleo. — Quer que te leve para aula?— Sério? — Concordo rapidamente e Joshua ainda parece obtuso, como se não pensasse que poderia lhe ajudar dessa maneira. Faz muitas coisas por mim, como não o ajudaria nisso? — Ficaria grato.— Assim que estiver pronto é só me dizer — declaro, me ergo para que possa pelo menos colocar uma roupa mais decente.Penteio os cabelos rapidamente e procuro por uma cal&
Kendra— Sabe o que estou pensando? — pergunta Júlia com seus olhos inflados pelo álcool, hoje por algum motivo parece que cairá cedo no golpe da bebedeira.— Que tem que comprar um vibrador novo? — questiona Maeves em contrapartida. Rio enquanto Júlia entorta os lábios e xinga nossa amiga.— Que está cansada de verificar o anelar dos alunos antes de os arrastar para um motel? — Continua Amara.— Não, deve se cansaço por ser a gostosa mais peituda que conheço — responde Kitty, coloca as mãos próximas aos seus seios que não são tão grandiosos quanto os de Julia. Joshua— Está bem comprar ainda mais botas? — pergunto, Kendra ri como se nunca pudesse entendê-la. — Sei que as ama, mas não acho que haja mais espaço no seu closet.— Tem um tiquinho de razão — fala, mas não deixa de olhar para as duas botas sem parar. — Tá, talvez tenha um pouco de razão — responde-se, começa a levar as duas para olugar onde estavam enquanto parece prestes a chorar. A paro.— Pode levar, dou um jeito de ter um lugar para elas — digo. Será um desafio? Obviamente, mas imagino que consiga dar alguma melhorada na organização de espaço do close17. Dia 11: Sim, posso estar enfeitiçado
KendraDeitada com as pernas para cima encostadas à parede enquanto mastigo furiosamente um chiclete me pergunto o motivo para que Joshua não tenha aparecido hoje. Não houve sequer um contato para dizer que não poderia aparecer.Não consegui digitar sequer uma cena antes de meus dedos se tornarem inquietos, mas não por querer continuar com a história e sim por minha mente guardar um desejo estranho de entrar em contato com ele.Como posso me sentir dessa maneira quando não se passou nenhum dia direito? Claro, faz quase isso e ele nunca passou tanto tempo longe, mas, não temos um relacionamento verídico. É tudo parte do trabalho dele, e pessoas têm imprevistos que as impedem de fazer o seu trabalho, certo
KendraAcabar com a minha ressaca não seria fácil, mas pelo menos não fui acordada por uma campainha me avisando de que cometi um segundo ato de loucura em tão poucos dias, pois se ocorresse teria que largar a bebida definitivamente.Seria fácil pensar que em uma próxima vez acabaria cometendo um crime durante o torpor.Jogo água na cara notando que o banheiro está do mesmo modo, que nada foi mexido e que não há sinais de alguém esteve na casa. Respiro profundamente ao ir para a cozinha pegando um pacote de pão para fazer torradas ajustando a cafeteira enquanto o pão fica no ponto ideal.Caminho em direção a sala recolhendo as roupas que
KendraMuitas coisas na vida me surpreendem, mas o fato de Joshua me ligar para avisar que tinha chegado bem no Texas e que sentia muito por não terminar o contrato, com certeza não é uma coisa que esperava.Mais surpreendente foi o tempo que passamos conversando enquanto desfazia sua mala. Era como se uma coisa completamente diferente estivesse nos movendo agora.Tanto é que estou parada de frente ao espelho encarando meu próprio reflexo a algum tempo me perguntando o que ele quis dizer com: conversamos mais tarde, vai continuar me ligando ainda que não haja um contrato a ser cumprido? Se culpa por não ter podido finalizá-lo? Quer compensar o q
KendraBrigar com minha irmã é comum, ceder a ela por conta da gravidez atualmente também, então apesar de ter passado muito perto de arrancar os seus cabelos na minha casa tive que aceitar vir a porcaria do jantar na casa dos meus pais que já começaram reclamando por estar usando uma motocicleta, resmungando sobre o fato de uma mulher não poder utilizá-las e muito mais que prefiro esquecer.Reclamaram sobre a minha aparência, porque ninguém gostaria de ficar com uma mulher que não está fofinha ou vestida como uma dama.Coloquei o capacete bem longe de mim para que em nenhum momento resolvesse que deveria usá-lo como uma arma mortal, principalmente por notar que Roger me encara com raiva, como se
Kendra— Se vai continuar falando comigo dessa forma prefiro ir embora — profiro ligeiro com minha mãe vindo da cozinha com as mãos passando contra o pano de pratos rapidamente para enxugá-las.— O que está dizendo Kendra? Por que vai embora? — pergunta minha mãe.Como ela ainda me questiona sobre os motivos de precisar ir embora quando o meu pai age dessa maneira? Quem se sentiria confortável em ser chamada de mentirosa enquanto o seu sonho é pisoteado?— O papai enlouqueceu de vez, diz que venho pegando dinheiro dele quando não o faço — conto a ela. Meu pai odeia que diga que está louco, aparentemente não está mentindo,