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"Claro que sim. Caso contrário, eu não estaria aqui na sua frente agora." Ashe disse enquanto Riley andava até ele e ligava seu dedo mindinho com o dele. "Todos nós temos bagagem, Riley, e não temos que nos envergonhar disso. Pode ter nos feito do jeito que somos até agora, mas não podemos deixar isso definir quem somos ou quem nos tornaremos. ""Eu gostaria de ser como você, Ashe", disse Riley. "Nenhuma bagagem para se preocupar.""Eu tenho bagagem também, Riley," ele disse, franzindo a testa. "Mais do que você gostaria de saber agora, mas eu os tenho. E um dia, quando você descobrir o que são, você pode decidir que eu não sou para você. Mas então, eu não posso me deixo definir pela minha bagagem, assim como você não pode se deixar sobrecarregar pela sua também. O que importa é o que temos agora."Seu telefone tocou novamente, e Ashe o tirou do bolso do paletó e verificou quem estava ligando. "Eu tenho que atender. É uma entrevista com a GQ", disse ele, pressionando Atender e pedindo
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"Mas ela também está criando meus filhos - meus meninos", continuou Gareth. "Ela é a mãe dos meus filhos e ela ama essas crianças mais do que o próprio mundo. Ela faria qualquer coisa por eles.""E ela iria.""Esses meninos têm tanta sorte de ter uma mãe que os ama, não importa como eles vieram a este mundo. Minha mãe não podia nem me dar a hora do dia, e ela só tinha um filho. Eu! Você pode imaginar se ela teve três?" Gareth disse, rindo ironicamente. "Todos nós estaríamos fazendo truques, ou pior.""Eu teria ficado sem beliches", disse ela, sorrindo e pegando a mão dele apenas para impedi-lo de enfiar os dedos no laminado de madeira.Gareth suspirou. "Eu nunca quis te machucar, nem em um milhão de anos. Mas então, eu não sou nada além de um idiota egoísta. Tudo que eu faço é machucar as pessoas, mesmo quando é a última coisa que eu quero fazer. fazer as pazes com você, mesmo que eu tentasse, e agora, sabendo o que Collette e Clint fizeram, parece ainda pior."Eu sou uma garota cresc
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Mas ele confiava nela. Riley ouviu em sua voz.Quando ela desligou o telefone, ela sentiu uma calma descer. Pareceria estranho ter dois homens que ela amava na mesma metragem quadrada que ela chamava de lar, mas poderia ser catártico – seu passado e seu presente em um quarto, e talvez seu futuro também.Quando ela voltou para a sala, Gareth havia se encolhido no sofá e estava dormindo. Ele havia tirado as botas e colocado duas almofadas embaixo da cabeça, do jeito que costumava fazer quando adormecia no futon, quando moravam naquele pequeno apartamento. Ele também pegou o cobertor pendurado no encosto do sofá e puxou-o sobre ele, lembrando Riley do menininho vulnerável que costumava dormir no beliche de cima de sua cama quando eram crianças.Os olhos de Gareth estavam fechados, sua respiração suave e relaxada. As linhas em seu rosto haviam desaparecido e em seu lugar estava o garoto que Riley conhecia toda a sua vida, aquele que a resgatou mais vezes do que ela podia contar. No entant
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Betty Forster chegou quinze minutos depois e inspecionou Gareth brevemente. Depois de adicionar um pouco mais de corretivo sob os olhos, depois pó, antes de despentear o cabelo, ela disse que ele parecia perfeito. Então ela o acompanhou até o andar de baixo, onde uma limusine estava esperando, estacionada em fila dupla. Cinco fotógrafos que receberam uma denúncia anônima sobre o paradeiro de Gareth já estavam acampados bem na frente da porta sob o olhar desaprovador de Frank.Manipulada corretamente, a publicidade do desaparecimento de Gareth aumentaria a expectativa pelo filme de Conley Brennan, que vinha sendo atormentado por problemas desde que Isobel convencera seu pai a substituir Ashe por Gareth. Certamente consolidaria a reputação de Gareth como um ator desafiador, mas excelente.Não que isso fosse da preocupação de Riley no momento em que Gareth saiu, Ashe fechou a porta e a trancou. Então ele se virou, prendeu Riley contra a parede e a beijou com força. Foi um beijo possessiv
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Ashe Hunter normalmente estava preparad o para qualquer coisa. Se houvesse um apocalipse zumbi, ele teria quase tudo pronto: racionados , água, uma arma e até um livro, de preferência sobrevivência, dado o quant alimentos sobre . Foi uma coisa que ele aprendeu crescendo em uma fazenda que ficou com ele, muito depois de se mudar para Londres para trabalhar como modelo e depois o dependente ele se tornou de seu como celular ator. Mesmo quando ele se mudou para Los Angeles para tentar a sorte em Hollywood, ele sempre estava preparado. Até agora. Pela primeira vez, Ashe não tinha ideia de como impressionar sua namorada no primeiro dia dos namorados juntos. Não era como se ele nunca tivesse comemorado isso com ninguém antes. Desde seu primeiro encontro com a ruiva Priscilla Mo rton, quando ele tinha apenas 12 anos e ela 13, até o encontro bastante público do ano passado com a atriz Isobel Reign, aos 32, Ashe se considerava um profissional quando se tratava do Dia dos Namorados . sent ir co
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Ashe sabia sobre as rosas, mas não o suficiente sobre sua mãe, porque Riley raramente falava sobre ela sem se isolar depois. — O que você pode me dizer sobre a mãe dela? — Ela foi incrível. Riley era sua princesinha, e a Sra. Eames teria lhe dado o mundo se ela pudesse. Ela fez pequenas coisas para ela. Ela adorava fazer coisas manuais até que ela não conseguiu mais fazer isso. Ela até fez um livro completo com ilustrações. Chamava-se As Aventuras de uma Menina Chamada Riley. Ela costumava ler aquele livro para nós todas as noites quando eu ficava lá - quando meu pai voltava para casa bêbado. Riley tinha uma beliche em seu quarto, e eu fiquei com a beliche de cima. — Quantos anos ela tinha? Gareth encolheu os ombros, franzindo a testa enquanto tentava se lembrar. — Talvez sete ou oito. Até parecia um livro de verdade, sabe, com capa e contracapa. Foi muito legal e ela adorou. Quer dizer, quem não gostaria? Ela era a estrela de seu próprio livro, e aquela pequena Riley tinha grandes av
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Ashe não tinha dúvidas de que colocar as mãos no livro ilustrado exigiria algum esforço, mesmo que tivesse sobrevivido ao incêndio tantos anos atrás. Ele não queria perguntar a Paige sobre isso se ele pudesse evitar . Embora Riley passasse uma tarde por sem ana com seus sobrinhos, trigêmeos de cinco anos, Thomas, Trey e Trevor, as irmãs ainda estavam distantes depois que Riley descobriu que Gareth era o pai dos filhos de sua irmã. privá Riley percebeu que não poderia punir seus sobrinhos pelo que havia acontecido elos de sua companhia; Paige, por outro lado, era um assunto diferente. Algum dia, as duas irmãs e o marido de Paige, Clint, seriam amigos novamente; Riley só precisava de um tempo para isso . Ashe achava que que a traiu e Riley acharia difícil ser amiga a ter enganado aceitar de novo da família por anos, mas ele entendeu por que ela iria querer; Riley não tinha mais ninguém. Ashe teve que admitir que ele estava muito ocupado para estar ao seu lado o tempo todo. Mesmo que ele
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— Não é seu para vender. Oferecer ao licitante por um preço mais alto é além de vergonhoso; é desprezível. O lábio inferior de Sid tremeu, mas ele respirou fundo e endireitou os ombros, como um cachorro arrepiar o pelo para parecer mais ameaçador. Ele segurou o livro na frente dele, virando as páginas descuidadamente, com cada virada nítida da página fazendo o peito de Ashe apertar. — E se eu rasgasse essa coisa? O que aconteceria? – Sid perguntou, continuando a virar as páginas até chegar ao final do livro ilustrado. Ele o virou de modo a olhar para o coração desenhado à mão. — Como se atreve a me dizer que isso não vale um centavo para você? Você não passa de um arrogante... — Não disse que não vale um centavo, eu disse que não é seu para vender. – resmungou Ashe. Sid merecia um pedido de desculpas pela forma como Ashe entrou em sua casa sem divulgar a sua verdadeira identidade? Ele sentiu uma leve pontada de arrependimento e foi rapidamente substituída por medo ao perceber que o liv