O dia passou tão rápido que eu nem consegui respirar direito.
Tudo estava agitado, faculdade, clínica e agora a casa do Vicente.
Ester e Jasmim pareciam está esgotadas, a cara delas estavam de mera frustração e tristeza.
Eu estava checando as mensagens para ver se tinha alguma novidade sobre minha tia quando Jonathan entrou na sala de estar, deu um beijo na testa de sua mãe e de sua tia.
ㅡ Oi Ana. - ele disse e eu me incomodei com a frieza em sua voz e olhar. ㅡ Oi. - esbocei um sorriso.
Ele olhou para a mãe e perguntou ㅡ Cadê ele?
ㅡ Trancado no escritório, você precisa ajudar ele. - ela diz triste. ㅡ Estão obrigando ele a ir, não quero que meu menino se perca. - Jasmim fala.
Eu acho tão lindo a relação dos quatro, a mãe deles são as duas mesmo sendo tia e mãe mas para os dois são duas mães.
ㅡ Eu estou tentando mas ele é o mais velho, não posso fazer muita coisa. - ele passa a mão nos cabelos. ㅡ Foda que nosso avó nunca se
Eu tinha chegado em casa tarde da noite, passei horas conversando com o Vicente e foi uma coisa boa.Entrei e não encontrei ninguém na sala. ㅡ Mãe cheguei. – falei alto o bastante.ㅡ Estou na cozinha. – ela respondeu. Deixei minha bolsa no sofá e fui até lá, chegando lá estava Joanna, minha mãe e Tauane conversando. Estranhei o fato da Joanna vim até aqui sem me avisar, mas acho que ela não veio me ver.ㅡ Vim te chamar pra jantar fora. – Joanna falou.ㅡ Estou cansada. -falei me sentando, ela virou pra Tauane e perguntou se ela queria ir porque não gosta de comer sozinha, e foi ai que eu entendi que era uma tática de levar a Tauane pra jantar sem levantar suspeitas para minha mãe.ㅡ Deixa pra próxima, ok? – Tauane falou, ela estava um pouco abatida.ㅡ Vamos pedir pizza. – falo ㅡ Temos que conversar Joanna. – olho para ela. ㅡ Lá vem merda! – ela assobia.Revirei meus olhos e perguntei ㅡ Mãe como minha tia está? ㅡ
A semana tinha passado rápido, minha tia não teve nenhuma melhora infelizmente. O caso dela só piorou, os médicos já estão desenganados com ela e todos estamos mal por isso.Vicente tinha viajado ontem a noite para Itália, não teve despedidas, não fui no aeroporto leva-lo. Ele estava distante, estranho.Ele havia dito que era melhor assim, sem choro e sem tristeza. Eu respeitei sua vontade, eu não seria a menina chata que sufoca o cara.Se ele quis assim então ele teve seu desejo realizado. Claro que eu gostaria de ter me despedido já que nossa semana foi tão corrida e não deu para a gente se ver uma última vez antes dele ir.Eu já tinha me mudado e a adaptação com o apartamento foi super tranquilo, eu só não consegui dormir direito nos três primeiros dias por causa da mudança de lugar.A faculdade
Nunca soube como era perder alguém querido.Fiquei quase um dia todo para fazer a liberação do corpo para o sepultamento, eu já estava exausta quando começamos o velório da minha tia.Foi bastante pessoas, todos conhecidos da igreja onde frequentávamos quando eu ainda morava com minha mãe.Tauane estava medicada, ela passou mal várias vezes antes de vim.O pai dela foi ao velório ele não saiu um minuto do lado da filha, pelo menos nisso ele havia apoiado.A pior parte foi a hora do sepultamento, é o momento em que realmente sabemos que não vamos mais vê aqueles que amamos.Que nunca mais iremos ouvir sua voz ou risada, é onde a dor se torna saudade e começamos a refletir sobre o tempo.Que podemos ter tido mais tempo com a pessoa, que podíamos ter feito mais, ajudado mais.O pastor fez uma oração,
Jonathan NarrandoEu acordei antes que a Ana levantasse. Tomei um banho e coloquei a roupa que minha mãe trouxe. Eu estava passando na sala e escutei uma voz me chamar então virei.Era a Tauane, ela estava sentada no sofá e estava com o celular na mão. ㅡ Não vai esperar a Ana acordar? - ela estava com a voz baixa.ㅡNão, tenho uma reunião daqui a pouco. - inventei uma mentira que eu sabia que ela iria acreditar. ㅡJoanna já foi? - pergunto. ㅡSim, acho que todo mundo tem alguma coisa para fazer. - ela estava abatida e na sua voz tinha amargura. Cheguei mais perto dela ㅡQuer ocupar a mente? - ela olhou em meu olhos, não tinha nada a não ser tristeza nos seus olhos. ㅡNão sei se vou conseguir. - ela suspirou ㅡEu só penso em vingança, eu sei que não vão resolver o caso pela lei, nunca resolve. - ela estava frustrada.ㅡSó mantenha a calma, as vezes a solução vem antes do que você imagina. - dei uma pausa e voltei a falar ㅡ
Eles haviam tirado tudo dele, principalmente sua dignidade.Tudo que ele havia passado nesse um mês que ficou a mercê da Máfia italiana foi um inferno total.Ele não conseguia dormir mais do que 5 horas no dia, acordava já fazendo seu treinamento físico, combate corpo a corpo era o que mais fazia.Obrigaram ele a cortar seu cabelo e nele só existia ódio.Tudo que faziam era colocar ódio e rancor em seu coração. O rapaz gentil e misterioso agora era a verdadeira encarnação do diabo.Obrigaram ele a matar, a matar um inocente e não tem um dia que ele não se culpe.Em um mês ele já sabia como matar lentamente uma pessoa, em um mês ele esqueceu completamente dos seus sentimentos pela sua amada, daquela promessa que foi feita antes dele viajar.A mente dele não tinha espaço para romance, eles destruíram o moço gentil. Eles o mataram quando obrigaram ele a tirar aquela vida.Todas as noites ele
INTRODUÇÃOToda vez eu paro e penso se o que faço é realmente certo, me pego pensando no quão minha vida mudou. Eu era apenas uma garota quando fui colocada pra fora de casa porque não esperei até o casamento para perder a virgindade.Meus pais são totalmente religiosos e preconceituosos tanto que eu tive que fazer minhas aulas de dança escondido.Se eles me vissem aqui estariam tendo uma ataque cardíaco. Quando uma música sensual começa a tocar e a luz foca em mim giro na barra de ferro com toda sensualidade que ensaiei em casa.É sempre assim, todas as quintas eu danço na boate Bird, não faço isso porque gosto de fazer, eu não odeio mas também não é o emprego dos sonhos. Porém foi o único trabalho decente que arrumei, então para não passar fome estou aqui dançando para um bando de homens bêbados e ridículos que traem suas esposas com o primeiro rabo de saia que vê pela frente. &
Acordei cansada e com dores pelo corpo.Fiz minha higiene matinal, me arrumei e fui rumo a faculdade.Tomarei café na Lanchonete de lá, caso dê tempo.Peguei meu celular na bolsa e chequei minhas mensagens, tinha inúmeras ligações e mensagens de Joanna."Ana, você está aonde?"Digitei rapidamente quando parei no ponto de ônibus."Estou indo para a faculdade"Joanna: A palestra começa em 10 minutos."Não vou chegar a tempo"Joanna: Sabe que psicologia precisa de muito esforço.Eu simplesmente odeio o fato dela dizer essas coisas, se eu tivesse a vida que ela leva se esforçar não iria ser o problema. Mas eu tenho uma casa para manter, uma faculdade para pagar, eu realmente vou ter que correr atrás de outro emprego para complementar a renda.Não respondo ela e coloco meu celular na bolsa. O ônibus demora a chegar e com isso me atrasei mais ainda.Dentro do ônibus fico pensando no que aconteceu ontem,
Depois que almoçamos juntos, ficamos conversando um pouco, ele não é tão intimidador como pensei.Descobri que ele é 13 anos mais velho do que eu, sendo que eu tenho 20 anos.Ele disse que se eu aceitar ser sua submissa vou ter mais duas irmãs de coleira.São outras submissas, eu acho que não me importarei com isso, não vou ter contato com elas.No BDSM as sessões não são voltada ao sexo, mas pode haver se a submissa concordar.ー Quer saber alguma coisa pessoal minha? - ele me perguntou me tirando dos meus devaneios.A verdade é que eu tenho mil perguntas mas isso não é uma entrevista. ー deixa fluir naturalmente. -falei e ele concordou com a cabeça.ー Por que dança naquela boate? - ele perguntou pegando um cookies do prato.Saímos da mesa e sentamos em um sofá de couro com uma mesa de centro em sua frente.O escritório dele é bem aconchegante, descobri que ele é um dos donos da rede de hotel Ferri's, o outro dono é o tal Jonathan que é pr