Dezenove

Kevin dirigiu para a casa dos meus pais em silêncio. Eu me sentia ansiosa, lembrando do tom de voz de mamãe e do quanto papai parecia alterado. O que mais me assustou foi imaginar o por que papai precisaria de um advogado, mas a realidade me chocou fortemente quando avistei a viatura estacionada na frente da casa dos meus pais, e meu pai estava algemado sendo escoltado por três policiais.

Eu saí correndo do carro sem esperar o Kevin estacionar direito.

— Wendy... — pude ouvi-lo chamar, mas meu racional não estava trabalhando bem e só continuei correndo.

Papai arregalou os olhos quando me viu, e eu quis chutar todas as vizinhas velhas que estavam ali para fazer tumulto e contar fofocas mentirosas depois.

— Eu sou a advogada dele! — me aproximei vomitando as palavras enquanto tentava recuperar o ar da corrida. — Sou a advogada! — repeti depois de soltar um suspiro. — Vocês tem um mandato?

Um dos policiais revirou os olhos e se posicionou em minh

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