Fico aflita esperando Estela sair da sala, embora tenha certeza de que seja algo profissional, mais fico ansiosa não sei nem explicar por quê. Mas, querendo que ela me conte, mesmo tendo quase certeza que ela não fará.
Ela finalmente sai da sala dele, vem séria, fico olhando esperando qualquer sinal e nada, se senta em sua mesa e volta a trabalhar, mentalmente bufo, tento trabalhar, mais não consigo.— Tubo bem, Estela? Algum problema? — Pergunto como quem não quer nada.— Nenhum problema, quer dizer, depende do ponto de vista. — Pareceu meio voando na resposta.— Como assim, depende do ponto vista? — Falo confusa.— Fique tranquila que está tudo bem por aqui, Paul só queria desabafar. Não te falei que acabamos nos tornando amigos durante esses anos, desde que ele descobriu meu caso com o Duran, ele tentou fazer minha cabeça para largar dele, pensar em mim e na família que ele enganava, mais eu já estava envolvida demais e desde então, soQuando chego na empresa, Mia disse que Estela já chegara e pediu para levar café para ela, achei estranho, porque sempre chegamos antes das 8h, quando chega primeiro sempre me espera no café. Peguei seu café, o meu e subi para o escritório.— Bom dia, Estela! Tudo bem? Nem me esperou no café hoje, o que aconteceu?— Bom dia, Sara! Tudo bem sim e você? Não aconteceu nada, só queria adiantar umas coisas. — Disse sem olhar para mim.— Estou bem. Olhe para mim. — Digo quase que como ordem! Ela olha sem dizer nada, vejo seus olhos vermelhos. — Esteve chorando?— Não. — Disse abaixando olhar.— Estela! — Advirto-a— Sara...— Sou sua amiga, me fale!— Duran para variar... Pensa que estou muito alegrinha com a chegada de Paul. Sabe que nos tornamos amigos, mas também sabe que Paul não concorda com nossa relação, devido à família dele. Sempre acreditou que Paul dava em cima de mim, porque temos idade próxima, mais é fal
Encerramos o expediente na sexta e fomos para minha casa, comemos o lanche que minha mãe preparou para gente e ficamos conversando.— Como está tudo com Duran, Estela?— Mesma coisa, mas decidi que vou colocar um ponto final. Tantos anos perdidos da minha vida, quero alguém que eu possa sair, me divertir, como você e as meninas fazem, não viver escondida. Quero ter minha família também, acho que meu relógio materno está batendo de certa forma. — Da um sorrisinho amarelo.— Fico feliz que tenha tomado essa decisão, acredito que será o melhor, mas também sabe que estarei ao seu lado para tudo, não é?— Sei sim, obrigada.— Você e o Lucas? Como ele quando ficou sabendo que vai viajar?— Ficou um pouco triste, mesmo tentando disfarçar, mas acredito que levou na boa. Também é pouco tempo, de certa forma perto. Acho que foi o que contou.— Que bom! E Paul?— O que tem ele? — Pergunto um pouco aflita.
— Sara, vamos sair todos hoje e fala para o Lucas para vocês ficarem amanhã. Diz que sim? — Suplica Estela.— Vou falar com ele. — Pego o telefone e ligo para Lucas.— Oi Lu! Em vez de ficar nós 2 hoje, vamos ficar amanhã?— Oi! Como assim? Não quer me ver hoje?— Não é isso. As meninas estão combinando de sair hoje e falou para gente ir junto e ficarmos amanhã.— Rafa e o Bruno comentaram mesmo que eles iam sair.— Então, vamos com eles, a Estela vai também com Diguinho e em vez de vir para casa, vou para sua e passo o dia com você, o que acha?— Fechado! O dia é todo meu! Quem é Diguinho?— Claro! Um amigo nosso daqui do morro, Estela ficou com ele ontem.— Sério? Estela toda certinha kkk.— Tudo muda né... kkk Até às 19h.— Até.— Pronto, o Lucas topou. — Desligo o telefone.— Ok, deixa eu retomar a ligação e combinar com o Diguinho. — Céia esqueceu que o menino es
Na sequência, Simone e Céia chegaram, elas também iam dormir na casa dos seus respectivos namorados que era no mesmo condomínio que Lucas morava. Diguinho chegou, um pouco tímido, embora nos conhecemos desde criança, participamos junto no projeto Aprendiz, mais não éramos amigos, mais próximo a ele era a Céia, aliás de quem ela não era próxima né.— E aí, meninas!— Nossa que gatinho você está hoje? — Disse Céia.— Para Céia - Responde Diguinho todo envergonhado.— Tudo isso é para Estela? Para mim, ninguém nunca ficou gatinho assim né. — Disse Céia tentando descontrair.— Você não tem jeito mesmo, não muda. — Ele abraça a Céia.— Tenho certeza que Estela adorará te ver de novo. — Digo para ele.— Vamos ver até quando, afinal ela é uma patricinha da zona sul e eu sou um qualquer do morro. — Colocou as mãos nos bolsos, balançando os ombros.— Não pense assim, Estela não é desse jeito, ela não é patricinha. Ela c
Seguimos para minha casa, chegando lá, sentamos no sofá e continuaram conversando, estavam se conhecendo melhor, acabou a timidez. Ficaram mudos, Diguinho olhando fixamente para Estela.— Me olhando assim fico com vergonha. - Estela ficou rosa de vergonha.— Estou admirando sua beleza, você é muito linda. — Ele com seu sorriso encantador, de menino brejeiro.— Obrigada. — Disse com as bochechas toda rosada, tímida.— Quero muito te beijar de novo, posso?— Claro.Então, se aproxima mais, segura minha nuca, dá um beijo em minha bochecha, em minha orelha, em meu pescoço e vem voltando até chegar em minha boca, beija profundamente, me deixa toda derretida, não se aproveita do momento, pega na minha cintura e aperta, em meus braços e costa, não avança o sinal. Oh!!! bom moço.... Nisso estou latejando, de ansiedade, de desejo... Ah... Diguinho quer acabar comigo... Deixa você...— Desse jeito está me deixando louca, não chamei você aqui para sexo e sim para nos conhecermos melhor, porque
Paul TurnerDomingo à noite e não consigo dormir, só pensando em Sara. Cheguei a sonhar com ela em meus braços, tomando todo o seu corpo. Acordei com uma ereção dolorida e não podia fazer nada, tomei uma ducha gelada. Não conseguia entender de ela mexer tanto assim comigo, porque não conseguia tirá-la da cabeça. Tentando dormir novamente, só vinha Sara em minha cabeça. Enfim adormeço, com muito custo. Estamos no avião, sentados lado a lado na primeira classe, tento dormir para não ficar olhando para ela, enquanto ela está olhando pela janela encantada, de repente sinto uma mão segurando a minha, outra percorrendo até meu pescoço e um leve beijo na boca.— Paul acorde!— Oi!— Quero você, agora!— Oi?— É isso mesmo e sei que você me quer também.— Mais Sara!— Vem. — Me pega pela mão e leva até o banheiro, entra e fecha a porta.— Quero sim, mais penso que não devemos. Você tem namorado. — ela vem com tudo para cima de mim, abrindo minha camisa, minha calça, segura meu membro com for
Acordo às 6 horas tomo banho e me arrumo, encontro meus pais na cozinha me aguardando para tomar café, entrariam mais tarde no serviço para se despedir. Achei muito fofo.Às 6h45, Lucas chega e me avisa que está esperando. Descemos o morro juntos até o carro, meu pai carregou minha mala e Lucas se ofereceu para deixá-los no trabalho, assim poderiam ir até o aeroporto, nem falei nada de irem até lá, porque assim Lucas não se demoraria, não o queria tanto tempo perto de Paul e vice-versa, mas também não sei o porque, parece loucura. To ficando doida da cabeça...Chegamos no aeroporto às 8 horas, não vi Paul, Lucas me levou para fazer o Check-in, não tinha noção de como fazia isso, mas me disse que hoje era tudo moderno e mais rápido que antigamente. Falei que não queria que ficassem até a hora de decolar para não chorar, mas Lucas insistiu que ficassem até eu entrar assim ficaram mais 15 minutos.***Paul TurnerEstou na sala de embarque, vejo Sara chegando com o Lucas e acredito que se
Paul TurnerEntramos no avião, nos acomodamos nas poltronas que era uma ao lado da outra. Sara me pediu para ficar na janela.Quando sinalizou que estaria decolando, senti Sara ficar nervosa, segurando firme na poltrona e fechar os olhos, não resisti, segurei sua mão por cima e apertei, mostrando solidariedade, queria mesmo tocá-la, não vou mentir que me aproveitei do momento . Assim que atingimos a altitude, ela foi relaxando e abriu os olhos e olhou para mim.— Me desculpa! — Disse toda sem graça, mais que gracinha, vontade de segurar seu rosto e beijá-la ali mesmo, devo estar ficando bem louco, estou mesmo, louco por essa mulher.— Desculpa do quê?— Minha primeira vez, senti um pouco de medo. — Toda desconcertada.— Normal, acontece com todo mundo. — Tentei parecer o mais natural possível, com um sorriso no rosto. Quando percebeu que ainda segurava sua mão, tratou de tirar rapidinho. Que pena perder aquele toque, aquele contato, estava gostando muito.SaraDepois que decolou e est