Floresta da Escuridão
Raios e relâmpagos trovejavam sobre a floresta da escuridão. As nuvens se agrupavam em forma de redemoinhos, sobre as árvores secas, de folhas negra.Enquanto a voz de Mikla clamava entre canções em forma de um feitiço. Os laycans que a procuravam com a esperança de ter a vingança que desejavam contra os Titã e, mudar os seus destinos. Se reuniam na floresta, mas não imaginavam o que lhes aguardavam.A melodia envolvente os hipnotizavam, adentrando em suas mentes, contaminando suas essências, seus olhos aos poucos perdiam sua cor lupina se tornando em tom de vermelho, assustadores.Como um coral acompanhavam o cântico, exaltando a sua Rainha, entregues a sua vontade, de corpo e, aura. A canção ficava cada vez mais fervorosa, os laycans se agitavam uivando, tendo seus tamanhos triplicando, ganhando uma força imensurável. Mas mal sabem eles que não voltarão mais a sua forma humana e, nem terão mais vontades. Suas auras e, determinação pertenciam a verdadeira Rainha agora. Raios e trovões caiam sobre a floresta da escuridão, energizando o chão e,ao mesmo tempo os laycans modificados. Como feras irracionais, sedentos por sangue, mas eram proibidos de sair dos territórios da verdadeira rainha, ficavam nas sombras se alimentando, como eram agora.Feras monstruosas, famintas com suas presas afiadas.__ Acha mesmo que o feitiço irá funcionar mamãe?__ Brisaz observava toda aquela multidão de laycans, inertes, no mesmo lugar, esperando as ordens serem dadas.__ Sim, este encantamento é poderoso, na era dos dragões, os tornavam, ferozes e, absolutos em suas lutas. O aprimorei, derramando dentro dele mais aura primordial que o necessário, mas valerá a pena__ Mikla tosse cuspindo sangue, mas nem isso lhe assustava, pelo contrário, ela sorrir com um ar sombrio em seu rosto__ somente com a minha morte, eles serão libertados. Enquanto eu viver, permanecerão assim, já que ofereceram seu sangue a rainha verdadeira e, confirmaram pacto de lealdade a ela. Você fez o que lhe pedi?__ Sim mamãe, tudo acontecerá como a senhora planejou.__ Ótimo! Nada pode dar errado, se ouver qualquer erro não conseguiremos despertar nossa rainha e, tudo terá sido em vão. Principalmente a morte das suas irmãs__ Mikla olhava elouquente pra sua filha se perdendo cada vez mais em sua determinação.__ Farei isso por elas mamãe, as vingarei, não irei lhe decepcionar.__ Não espero menos de você minha criança.Brisaz se curva, deixando a sala do trono logo em seguida. Ela obedeceria as ordens de sua mãe, tetaria ser útil, mas uma angústia lhe preenchia o coração, fazendo seu peito doer. Vê-la no estado em que se encontrava, era como se sua aura primordial se destruísse junto com ela, mas ela sabia que nada que falasse, faria sua mãe desistir do seu plano em despertar a antiga rainha.Enquanto a princesa da escuridão conversava com sua mãe, os comandantes dos Titãs foram enviados para patrulhar todo o território de Kritos, incluindo a floresta da escuridão.Nada escapou, desertos, rios, montanhas, principalmente as vulcanosas, teriam que ficar atentos a cada detalhe e relatar tudo aos seus Soberanos.Ao entrarem no território da floresta da escuridão, poderam sentir a podridão que exalava dela, as árvores imponentes se erguiam ainda mais majestosas em sua exuberância negra. A floresta estava mais obscura e, misteriosa que o normal com um manto negro, semelhante a fumaça flutuando no ar, por entre as árvores. Magnara ergue seu focinho, o corpo de laycan enrijecendo, seu pelo se arrepia, fazendo um rosnado assustador sair da sua garganta. Os seus deltas ficam em alerta, os outros comandantes estavam do outro lado do território de Kritos, seria apenas ele e seus deltas para enfrentar o perigo que estava à frente. Os trovões estrondavam assustadores, refletindo na escuridão da floresta, o inimigo que os aguardavam sedentos com suas garras afundando na lama pegajosa. Suas babas escorriam pelo canto das bocas cheias de ira que acompanhavam pares de olhos vermelhos, brilhantes na penumbra da noite. Magnara aguardava, os trovões continuavam com seus barulhos estrondosos enquanto a água da chuva caia sobre as copas das árvores negras, espreitando, aguardando o momento certo. Até que as feras atacam, Magnara avança com seus Deltas, poderosos, aniquiladores, suas garras não brincavam em combate, dilacerando, rasgando a carne dos laycans transformados.Durante toda a noite o ataque foi incessante, deixando o inimigo em precarias situação, fazendo assim, o restante que sobrou sair em retirada.Magnara os perseguem, correndo entre a floresta, desviando das árvores pelo caminho e, arbustos frondosos, a lama pegajosa no chão sendo nada mais que um terreno hostil. Após alguns minutos de perseguição, ele se choca contra uma barreira de projeção, uivando para que seus Deltas parem.Magnara rosna lançando sua magia contra a barreira, nada, ele arregala seus olhos. Invoca sua rajada de fogo em aspiral, a proteção pulsa explodindo contra eles, a própria magia de Magnara.Magnara não acreditava no que via. Era impossível algo superar sua magia em Kritos, depois dos seus Soberanos! Pensou.A menos que...Magnara vira para seus Deltas os ordenando que eles o seguissem ao castelo do Soberano Cronos, imediatamente. Ele precisava de uma audiência com seu Soberano urgêntimente.Magnara corria por entre a vastidão negra da floresta da escuridão, acompanhado por seus Deltas, a chuva avia cessado e com os primeiros raios do sol eles chegam ao castelo de Cronos. Pedindo que seja recebido por seu Soberano e, quê o que tem a relatar é de extrema emergência.Raycan obedece, indo pessoalmente até seu Soberano ao presenciar o estado deplorável de um dos maiores comandantes de Kritos.As portas da sala do trono se abrem, Magnara caminhava com seus Deltas atrás de si, as botas estalando no mármore do chão frio, pela extensa passarela que dava acesso ao trono. Seu peito manchado de sangue gritava sua indignação, em seu pulso um escudo. Ele não precisava dele, mas gostava de exibilo.Um brasão de dois lobos negros com seus pelos em labaredas se enfrentando, o decorava. A espada em sua bainha, acoplada ao seu cinto de ouro em sua cintura, cravejada em onix e, diamantes em torno do cabo. Cabelo negro, longo, trançado, os olhos luminosos vasculhavam a sala do trono e, encaravam com respeito seu rei.Cronos observava atentamente Magnara e, seus Deltas, raramente eles os acompanhavam em visitas ao seu castelo. Geralmente ficavam entre as fronteiras em seus postos de defesa, mas naquela noite, algo de muito grave aconteceu pra que eles também estivessem em sua presença. Os resquícios de combate denuciavam a árdua noite que tiveram, algo sinistro estava a caminho, Cronos pode sentir a aura maligna se desprender do sangue que estava sobre a pele do corpo dos laycans, a sua frente.__ Meu Soberano__ Magnara se ajoelha, rapidamente seus Deltas lhe seguem, reverenciando seu rei. Inclinando suas cabeças em submissão.__ Levantem se! E me digam logo, o que ouve com vocês? Pelo que vejo, a situação esta pior do que eu imaginava__ a voz podeeosa soou por toda a sala, firme e, dominante, Magnara e, seus laycans se levantam.__ Encontramos uma barreira de proteção que esta cobrindo o castelo de Mikla na floresta da escuridão__ os olhos do rei brilharam denunciando seu interesse no assunto.__
kritos não era mais um lugar seguro, estava se tornando totalmente infestado por criaturas criadas da magia das trevas. Cronos desconfiava que seu reino estava ameaçado, mas precisava confirmar a ameaça e, ter plena certeza do que iria fazer.__ Entenderam as ordens__ Cronos mantinha seu olhar frio, acompamhado por feições duras, mas somente ele sabia como estava sua preocupação por dentro. Lhe corroendo a aura, seu pai ao morrer lhe encarregou de ser o Soberano Supremo Alfa Titã de todo o território de Kritos. Seus irmãos seriam seus apoios, como um braço direito e esquerdo. Três Alfas reis com um legado tremendo em suas mãos, um legado que por milhares de milênios seu pai conseguiu regir sozinho.Agora tudo o que seu pai deixou estava ameaçado, Cronos precisaria de toda sua força e, poder para defender seu reino junto aos seus irmãos. E proteger sua rainha, lhe custou muito conseguir implantar uma harmonia entre eles. Faria o possível pra não alarmar sua companheira antes do devido
Floresta vermelha, arredores da floresta da escuridão.As árvores se abriam e, fechavam com o vento parecendo brincar nas suas copas. Belsazard e, Vedovosk caminhavam pelas trilhas estreitas infindas da floresta, da trilha principal, várias outras menores se expandiram, abrindo caminho entre a vegetação. Parecendo braços, enraizados para toda direção.O vento continuou sua brincadeira no topo das árvores, sussurrando, escorregando para baixo. Percorrendo por entre os feiticeiros, convidando suas capas negras, jogadas por sobre suas túnicas exuberantes. Tecidas em detalhes com fios de ouro, a dançarem com ele.Um simples ato da natureza, mas que carregava muitos mistérios que viam das terras longínquas de Kritos. As depositando bem ali, pairando no ar, Belsazard podia sentir em sua aua magica que algo muito perigoso os rondavam. Mas ele não estava conseguindo indetificar de onde vinha.A sensação que fazia sua fera ficar em alerta dentro de si, preenchia todo o ar, estava por todas a
__ Estava intediada no castelo quando soube que vocês iam sair em missão, então resolvi os acompanhar, escondida. E foi uma oportunidade que tive de testar meu feitiço de invisibilidade, passei anos o aprimorando, até chegar neste nível. E... Só foi desativado por causa da água deste lago. Estou certa, não estou?__ Amister sorri.__ Pois deveria ter ficado no castelo, estamos lhe dando com algo muito serio e, perigoso! A essência da rainha verdadeira esta espalhada por toda essa área, precisamos ter o máximo de cuidado. Não toquem nas raízes das árvores e, muito menos deixem que entre em contato com suas bocas ou nariz, principalmente ferimentos que venham ter em qualquer canto do seus corpos. Entenderam!__ Uhrum__ Amister e Vedovosk se olham com a cabeça fora d'água, voltando a encarar Belsazard logo enseguida, confirmando.__ A água do lago cura qualquer male, os lavando do corpo da pessoa afetada pelo feitiço, os purificando. Agora temos que ir, precisamos encontrar Kalyna, ela de
Castelo do Cronos... Magnara Não consigo dormir, bolo na cama espaçosa, suor escorre pelo meu peito nu, me fazendo desistir de dormir. Ergo me, saindo da cama, deslizando meus pés sobre o mármore frio em direção da janela. Mesmo com o vento frio adentrando o quarto e banhando meu corpo, continuo com calor.Necessito de uma fêmea, a lua dos Soberanos esta para nascer, o que piora a temperatua do meu corpo, mas estou tentando me aproximar da minha filha. E se comportar como um libertino vai apenas piorar as coisas, ela tem uma dignidade muito alta, igualmente a sua mãe.Pensar em meu amor passado, não ajuda muito a baixar minha temperatura, estou terrivelmente quente, ofego fechando os olhos. Me apoio no beiral da janela com as garras afiadas, elas cortam o mármore o destruindo. Respiro fundo, abrindo meus olhos novamente, eles se iluminam ao enchergar alguém no horizonte, caminhando entre as rosas e, flores vibrantes do jardim.Meu coração acelera ao contemplar uma figura exbelta com
Rarysha Sobrevoamos a imensidão do territorio vermelho do Soberano Cronos, até invadir as fronteiras brancas do território do meu Supremo. Aliso seu peito nu com minha luxúria crescendo dentro de mim, enquanto meus dedos fazem movimentos por sobre os músculos rigidos. Minha exitação aumenta fazendo minha essência escorrer por minhas coxas, as comprimo uma na outra, tentando me acalmar.Tarde de mais, meu Supremo já captou meu cheiro de fêmea no cio, parando em pleno ar me observando com seus olhos extremamente luminosos.__ Assim fico tentado a mudar nossa rota para o conforto da nossa cama__ acho que meu rosto estava em brasas, pois meu macho me lança aquele sorriso safado que aquece meu coração e, incendeia ainda mais meu corpo.__ Vou ficar maravilhada em aceitar meu amor__ seus olhos brilham, meu Supremo se apossa da minha boca, mas agora estamos sem plateia e, eu agradeço. Feroz , exigente, sua mão sobe por entre minhas coxas, gemo em sua boca ao sentir seu toque. Estava sem ca
__ No que esta pensando?__ jurava que minha rainha estava dormindo sobre meu peito. Mas não. Lá estava ela me questionando com sua voz cheia de doçura.__ Que sou o laycan Titã mais sortudo de Kritos__ ouço ela sorrir e, esse gesto me acalma a aura me enchendo de paz.Ergo minha mão no ar que estava brincando com uma das mechas do seu cabelo, faço as nuvens se agruparem, roubando um pouco da luz do sol, o escondendo. Deixando uma leve penumbra pairar sobre o meu território, retiro o feitiço que servia para esconder o lago congelado. Na verdade, o deixei descongelado para preservar as flores que Amister despertou. Queria presentear minha companheira e, aquele foi o melhor jeito que encontrei, pois ela adorava flores de todas as cores, mas lilases eram seus favoritos.Presenciar a expressão de surpresa em seus olhos, foi arrebatador e, inesquecível. Bem! Eu estava enganado.Quardarei sempre em minha memória, o que minha rainha fez depois de presenciar as ampalas roxa, brilhando aos seus
Darkness ouve o lamento do seu irmão pedindo socorro, ele deixa sua fêmea envolta nos lençóis, rosnando alçando vôo indo em direção aos uivos.Reino gélido O Titã negro ataca Blezzard, o golpenando no ar, o Soberano usa sua proteção vendo as farpas de gelo negras se despedaçar contra ela. Ele rosna indignado. Mikla estava poderosa em criar seus monstros.Blezzard contra ataca com seu tufão de nevasca, fazendo seu inimigo cruzar seus braços a frente do seu corpo em formato de um x. Se defendendo, mas o poder do Soberano é maior lhe arremessando com toda força contra as árvores. Blezzard faz as nuvens se movimentarem enquanto seus olhos se tornavam em pura fúria, ele ruge lançando farpas de gelo contra os soldados laycans as margens do lago e, seu comandante os petrificando.Rapidamente ele bate suas asas, voando em direção do castelo do seu irmão Cronos. O Titã negro se movimenta dentro da crosta de gelo que se formou ao seu redor, usando sua força começa a empurrar o gelo, ouvindo o