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– Esta bem. - sua cara estava furiosa.

– Deixe me ver isso.

– Por favor, me ajude.

– O que foi?

– Ele me roubou de minha casa, por favor, me ajude a ir embora.

– Esta falando a verdade?

– Sim e o médico é amigo dele veja rasparam minha cabeça pra ninguém me reconhecer dos cartazes ele a abusa de meninos, por favor, me ajude. - eu estava aos prantos.

– Não posso me mandarão embora.

– Ensine-me a como sair daqui ninguém saberá que me ajudou sairei em um horário que não esteja aqui.

– Esta bem. Estamos reformando a lateral deste corredor lá tem um tubo onde jogam o material pode tentar por ali.

– Obrigado.

– Boa sorte.

Depois que ela saiu decidi que precisava comer pra ter forças pra fugir iria pra minha casa quem sabe minhas coisas ainda estivessem lá. Ele voltou ao quarto mesmo sentindo raiva dele me fiz de calmo.

– Pedi outra comida pra você. - ele sentou-se na beira da cama fiquei nervoso em telo assim tão perto podia sentir seu perfume era bom devo confessar. Ele me deu a comida e comi depois me deu água. - vai me contar o que aconteceu?

Ignorei sua pergunta me deitando e cobrindo a cabeça. Três dias se passaram estávamos no quarto ele me trouxe sonhos adorava isso comi todos os três que ele trouxe nunca comi nada com tanta vontade. Ele entrou e me viu comendo sentou-se na cadeira ao meu lado.

– Se sabia que ia gostar tanto teria trazido antes.

– ...- apenas olhei pra ele largando um pedaço do ultimo.

– Não gosta mesmo de mim. Bom, tenho uma noticia boa amanhã você terá alta voltará pra casa. Darien esta feliz que vai voltar.

– Não tenho casa, não minta ele não me suporta.

– Resolveu falar é?- ele sorria com seus olhos azuis.

– ... -preciso fugir hoje como tirar ele daqui?

– Como que não tem casa? Minha casa agora é sua.

– Não nada que tem lá é...

– O que esta querendo algo eu consigo pra você me diga?

– Sinto falta de minhas coisas.

– E o que seriam?

– Meus desenhos, jogos coisas que não me deixaram pegar quando me tiraram de casa.

– Escreve o nome e eu compro pra você.

– Quando?

– Se quiser busco algo agora pra passar o tempo.

– Faria mesmo?

– Sim.

Escrevi os nomes ele saiu agora só, mas eu não contava que ele mandaria alguém buscar ficando ali comigo ele sentou-se no sofá “mais que droga!” olhei pra ele depois de um tempo fingi que estava dormindo. Quando vi que ele estava quieto me levantei vendo que ele caíra no sono sai pé por pé ele dormia minha chance peguei seu casaco e coloquei olhei para o corredor não tinha ninguém sai em disparada na direção que a mulher me disse. Encontrei o tubo me lancei nele caindo em um monte de entulho raspei a perna que sangrou.

– Porcaria. -sai caminhando manco.

 XXXXX

Leon acordou-se com o telefone do quarto tocando pegou o aparelho.

– Sim.

– Senhor não tem muitas lojas abertas agora só consegui uma parte.

Leon levantou-se olhando pra cama foi até o banheiro e viu que Rey não estava.

– Merda ele fingiu! Volte mande os homens procurá-lo ele esta com meu casaco.

– Sim senhor.

– Droga esse vai me dar trabalho. -ele sai descendo de elevador encontra com um de seus homens pegando um celular que o mesmo lhe alcançara - comecem a procurá-lo afinal era uma noite fria e ele esta com apenas o casaco e a camisola do hospital.

– Estamos vasculhando tudo.

– Em quantos estão?

– Quinze.

– Quero-o de volta estão me ouvindo!- ele se lembrou que no casaco tinha o celular dele- escutem meu telefone esta com ele ligue o rastreador.

– Sim senhor.

Eles o fizeram uns 5 minutos depois tiveram a localização todos partiram pra lá era um beco a umas quatro quadras do hospital. Eles cercaram o lugar estava escuro.

 Rey

Eu estava em um beco escuro assustado estava descalço já tinha cortado meu pé não sei quantas vezes sentei-me em um canto entre duas caçambas de lixo ficaria ali até amanhecer. Mas então escutei um telefone me assustei senti algo vibrar no bolso era o celular dele. Desliguei o troço tocou de novo isso aconteceu umas cinco vezes então atendi, mas não disse nada.

– Saia daí agora!

– ... - era ele. Como assim saia daí?

– Sei que esta em um beco é questão de segundos para eu te achar.

Joguei o telefone longe e sai de onde estava luzes me cegaram tinha muitos homens. Tentei correr, mas eles estavam dos dois lados.

– Pare de tolices!- ele se destacou dos de mais.

– Não se aproxime de mim! –recuei um pouco.

– Rey estou perdendo minha paciência com você.

– Me deixe em paz! Você é louco!- gritei olhando em volta em busca de uma saída.

– Acalme-se.- ele se aproximava mais.

– Não vou voltar com você!

– Você me pertence agora parede fazer cena vamos.

– Não. Não sou mercadoria pra pertencer a você. Sou uma pessoa.

– Pra quem não falava esta falando muitas coisas desnecessárias.

– Não vou deixar fazer comigo o que faz com Darien seu pervertido. Me dixe em paz.

– Ou o que?

– Conto a todos porque adota meninos.

– Mesmo e pra quem vai contar?

– ... - não sabia o que dizer então vi que apareceram uns policiais me senti aliviado- socorro ele esta me seqüestrando.

– Acharam o seu garoto?

– É, mas esta dando um show.

– Posso dar um jeito- ele pegou uma arma me assustei tentei correr, mas algo me atingiu me dando um tremendo choque que apaguei na hora.

 XXXXX

Ao ver que Leon não aprovara o que foi feito o homem sorriu.

– Ele ficara bem deveria comprar uma dessas.

– Obrigada.

– O que fazemos senhor?- um de seus homens se aproxima com o garoto nos braços.

– Leve-o pra casa.

– Sim senhor.

Eles partiram quando chegaram a casa ele foi levado ao quarto dele. Deram um banho e cuidara de seus ferimentos.

 Rey

Quando me acordei estava no quarto branco minhas costas doíam assim como meus pés tirei as cobertas estava nu “mas que droga como gostam de me constranger” tentei ficar por de pé mas a dor em meus pés era muita eles estava enfaixados retirei as fachas tinha vários cortes.

– Você quer algo?- Darien entrou me olhando.

– Pode me dar uma roupa?

– Ta. - ele foi até o armário pegando as peças e me entregando.

– Obrigado. - vesti com dificuldade, pois estava sentado não ia me mostrar assim pra ele.

– Ta com fome?

– Não.

– Tem que deixar os curativos- ele se aproximou pegando as faixas e enrolando elas.

– Por que esta aqui?

– Leon pediu pra eu cuidar de você. - ele enfaixou meus pés depois se levantou me olhando.

– Você faz tudo que ele manda é- falei olhando pra seu rosto que estava indiferente.

– Por que fugiu?

– Ainda me pergunta o que aconteceu com você me bastou.

– Leon não é assim.

– Não quem é que traz aquele homem pra cá? Pior cego é aquele que não quer ver...

– Você faz tudo que ele manda é- falei olhando pra seu rosto que estava indiferente.

– Por que fugiu?

– Ainda me pergunta o que aconteceu com você me bastou.

– Leon não é assim.

– Não quem é que traz aquele homem pra cá? Pior cego é aquele que não quer ver...

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