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– Estamos vasculhando tudo.

– Em quantos estão?

– Quinze.

– Quero-o de volta estão me ouvindo!- ele se lembrou que no casaco tinha o celular dele- escutem meu telefone esta com ele ligue o rastreador.

– Sim senhor.

Eles o fizeram uns 5 minutos depois tiveram a localização todos partiram pra lá era um beco a umas quatro quadras do hospital. Eles cercaram o lugar estava escuro.

 Rey

Eu estava em um beco escuro assustado estava descalço já tinha cortado meu pé não sei quantas vezes sentei-me em um canto entre duas caçambas de lixo ficaria ali até amanhecer. Mas então escutei um telefone me assustei senti algo vibrar no bolso era o celular dele. Desliguei o troço tocou de novo isso aconteceu umas cinco vezes então atendi, mas não disse nada.

– Saia daíagora!

– ... - era ele. Como assim saia daí?

– Sei que esta em um beco é questão de segundos para eu te achar.

Joguei o telefone longe e sai de onde estava luzes me cegaram tinha muitos homens. Tentei correr, mas eles estavam dos dois lados.

– Pare de tolices!- ele se destacou dos de mais.

– Não se aproxime de mim! –recuei um pouco.

– Rey estou perdendo minha paciência com você.

– Me deixe em paz! Você é louco!- gritei olhando em volta em busca de uma saída.

– Acalme-se.- ele se aproximava mais.

– Não vou voltar com você!

– Você me pertence agora parede fazer cena vamos.

– Não. Não sou mercadoria pra pertencer a você. Sou uma pessoa.

– Pra quem não falava esta falando muitas coisas desnecessárias.

– Não vou deixar fazer comigo o que faz com Darien seu pervertido. Me dixe em paz.

– Ou o que?

– Conto a todos porque adota meninos.

– Mesmo e pra quem vai contar?

– ... - não sabia o que dizer então vi que apareceram uns policiais me senti aliviado- socorro ele esta me seqüestrando.

– Acharam o seu garoto?

– É, mas esta dando um show.

– Posso dar um jeito- ele pegou uma arma me assustei tentei correr, mas algo me atingiu me dando um tremendo choque que apaguei na hora.

 XXXXX

Ao ver que Leon não aprovara o que foi feito o homem sorriu.

– Ele ficara bem deveria comprar uma dessas.

– Obrigada.

– O que fazemos senhor?- um de seus homens se aproxima com o garoto nos braços.

– Leve-o pra casa.

– Sim senhor.

Eles partiram quando chegaram a casa ele foi levado ao quarto dele. Deram um banho e cuidara de seus ferimentos.

 Rey

Quando me acordei estava no quarto branco minhas costas doíam assim como meus pés tirei as cobertas estava nu “mas que droga como gostam de me constranger” tentei ficar por de pé mas a dor em meus pés era muita eles estava enfaixados retirei as fachas tinha vários cortes.

– Você quer algo?- Darien entrou me olhando.

– Pode me dar uma roupa?

– Ta. - ele foi até o armário pegando as peças e me entregando.

– Obrigado. - vesti com dificuldade, pois estava sentado não ia me mostrar assim pra ele.

– Ta com fome?

– Não.

– Tem que deixar os curativos- ele se aproximou pegando as faixas e enrolando elas.

– Por que esta aqui?

– Leon pediu pra eu cuidar de você. - ele enfaixou meus pés depois se levantou me olhando.

 XXXXX

Darien estava na sala sentado vendo TV quando sua atenção foi chamada por escutar alguém se aproximando temeu que fosse o Roberto, mas era Leon.

– Você veio mais cedo!

– Estava com saudades. - Leon aproximou-se dele.

– Não eu e estou gripado não quero que pegue. - Darien levantou-se afastando dele não podia deixar que ele visse como estava como iria explicar?

– Esta mesmo um pouco abatido deveria se deitar.

– Sim me desculpe.

Leon observou ele sair pelo corredor foi até a sala de vídeo ver como estava Rey quando olhou para a tela aumentou até a cama notou algo estranho saiu de pressa até o quarto do garoto. Acendeu a luz e olhou para ele que contorcia estava tendo convulsões ele pegou o celular e ligou para o médico seu amigo que aconselhou a levá-lo ao hospital estaria esperando por ele lá. Ele o fez. Duas horas depois ele estava na sala de esperas o seu amigo Dr. Ricardo apareceu.

– O que houve com ele?

– Ingeriu cerca de 20 comprimidos.

– Mas como ele conseguiu? Darien será que foi ele?

– Não creio que ele faria isso.

– Ele esta com ciúmes.

– Acha que ele faria isso?

– Não sei, mas ele terá de se explicar.

– Ele terá que ficar internado. Mandei-o para um quarto particular pode ir velo.

Leon foi ate o quarto do garoto deu uma olhada depois mandou um enfermeiro ficar de olho e voltou pra casa. Foi até o quarto de Darien que estava dormindo puxou as cobertas dele com brusquidão ele acordou assustado pensando que era Roberto.

– Leon?

– Quem mais seria?

– O que foi?

– Você pode me dizer como o frasco de remédios foi parar nas mãos de Rey?

– Eu... - ele estava confuso tentando se lembrar.

– Você deu a ele?

– Não!

– Darien você nunca mentiu pra mim diga a verdade.

– Eu devo ter me esquecido lá.

– Como foi descuidado ele tomou o frasco todo quase morreu.

– ...- Darien ficou em choque com o que o outro falava não gostava muito do garoto, mas não faria mal a ele.

– Darien foi mesmo isso você esqueceu?

– Leon eu não faria mal a ele já que ele é tão importante pra você.

– Tenha mais cuidado, volte a dormir.

– Como ele esta?

– Ainda não sei, ele esta inconsciente.

– Desculpe.

Passou-se três dias...

 Rey

Quando acordei tinha algo em meu nariz levei a mão, mas esta foi segurada olhei e ele estava lá Parado com aqueles olhos azuis que prendiam

a atenção um arrepio passou em minhas costas lembrei de Darien senti raiva dele como podia estar assim depois do que fizeram.

– O que aconteceu?

– ... – não respondi não podia me deixar levar por aquela fala macia dele não passava de mentira apenas virei o rosto.

– Que bom que ele acordou trouxe o jantar pra ele uma sopinha leve- falou uma enfermeira que entrara no quarto.

– Eu dou a ele.

– Como quiser.

Ele pegou a sopa e pôs um pouco em uma colher. Virei o rosto meu estomago doía muito parecia que tinha engolido uma pedra.

– Precisa comer pra se recuperar e voltar pra casa.

– ...- olhei com ódio pra ele não estava disposto a voltar pra lá pensei bom aqui é um hospital alguém poderá me ajudar mesmo que tenha que mentir.

– Vamos não seja infantil.

– Não!- empurrei a mão dele fazendo ele se sujar, mas fiz muita força que o soro saiu de minha mão fazendo sangrar.

– Enfermeira.

– Nossa deixe-me ver querido o que houve?

– Sai daqui não o quero aqui.

– Pare com isso Rey!

– Senhor ele esta nervoso assim não vou conseguir por o soro de volta saia um pouco pra ele se acalmar.

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