— E então, vocês decidiram ficar mais um pouco na cidade? Terminei de mastigar o pedaço de bolo de chocolate, e olhei para Kalid, também esperando ouvir sua resposta.A mulher cruzou os braços, se acomodou melhor na cadeira, e não estampou uma feição muito legal.— Ainda não sei se consigo sair daqui. O problema maior não é estar em casa, sabe? Parece que o meu impedimento está exatamente aqui. Eu quero ir embora, quero voltar aos meus afazeres, mas não consigo. Parece que estou presa por correntes grossas e pesadas, que me fazem permanecer nessa cidade.Bebericando o suco de laranja, ela permaneceu olhando para a minha mãe, e eu permaneci encarando seus lábios, sem ter um pingo de vergonha na cara. Kalid não deveria ter colocado um vestido tão lindo, que a deixava parecendo a mulher mais delicada e indefesa do mundo, coisa que eu sabia bem, ela não era. — Vou te contar uma coisa… — Mamãe também se acomodou melhor na cadeira de ferro, cruzando as pernas. — Quando fugimos de um luga
[8 anos antes]Logan me empurrou com força contra a parede do quarto e minha cabeça bateu nela, assim como as costas, causando um barulho audível. Não me preocupei. A dor excitava, e a casa estava vazia, sendo assim, podíamos gritar ali dentro, não haveria problema algum.— Uma punheta no meio da aula de matemática, Kalid? Sério? Tive que segurar um riso gostoso.Ele ainda estava inconformado porque o masturbei mais cedo no colégio, e o engraçado era que, o filho da puta tinha amado. Logan gozou dentro da sala de aula, na minha toalha de treino que foi colocada sobre as suas pernas, e na hora, eu só lembro de vê-lo segurando os sons de prazer que queriam escapar da garganta. — Hipocrisia a sua querer reclamar depois de ter gozado! Ele umedeceu os lábios, me encarando de um jeito predatório, e então levou uma mão até o meu pescoço, apertando sem piedade, exatamente da forma como eu gostava. — Agora vou gozar em você, só de raiva! Arfei com os lábios entreabertos e levei minhas
Nos despedimos da minha mãe e da minha irmã com muita dificuldade, visto que nenhuma queria que realmente saíssemos de lá, e só quando me enfiei na caminhonete foi que pude respirar aliviado.Como se também tivesse que soltar o peso do mundo em um suspiro, Kalid respirou fundo e tombou a cabeça no encosto do banco. Seus olhos se fixaram em um ponto qualquer do parabrisa. Só quando dei partida, e comecei a dirigir pelas ruas calmas, ela me olhou.— Sua mãe tem razão, não tem? A olhei de soslaio, apenas para ter certeza de que aquela era mesmo Kalid Clarkson, e voltei a focar minha atenção no mais importante. Dirigir. — Que nós precisamos resolver todas as pendências? Sim. Que nós precisamos nos casar para isso? Bom, acho que não. Não voltei a me certificar de nada, mas sentia seus olhos queimando em minha pele. Sem cinto de segurança, ela se remexeu no banco e praticamente se sentou de lado, quase ficando de frente para mim. — Precisa então me falar o que foi que o Carter te pe
Era incrível como eu conseguia me teletransportar para outro ano, outro momento, e até sentir outros sentimentos, apenas olhando para aquelas fotos. Nos meus dedos, o álbum mais "leve" estava sendo folheado. Nele, colei as fotografias onde Logan estava jogando futebol, ou estava cortando lenha para colocarmos na lareira, ou estava apenas sorrindo para algo qualquer, sem um motivo real para estar feliz.Éramos felizes, por simplesmente ser. Como nunca enxergamos que fomos alegres e realizados naquele ano? Eu fui. Mais do que em todos os outros anos antes de tê-lo no meu dia a dia por livre e espontânea vontade. — Você não sorria, mas seus olhos diziam bastante coisa — comentou baixinho, me vendo em uma fotografia onde eu apenas lançava um olhar de satisfação por ter visto ele ganhando pelos Falcons.Não fazia ideia de quem tinha tirado aquela foto, mas eu estava bem bonita usando o moletom de Logan.— Pensando bem, a gente não fazia muita questão de esconder, né? Olha isso! Eu est
[8 anos antes]Eu realmente odiava ver Kalid daquele jeito. Já fazia duas semanas que as primeiras fotos haviam chegado na porta de sua casa, e fazia dois dias que as câmeras tinham sido instaladas.Nenhuma movimentação estranha. Nenhum sinal de quem poderia estar fazendo aquilo. Nada. — Se eu disser que acho que sei quem está por trás disso… — sussurrou, deixando a frase morrer. — Quem? Diz! Eu acabo com a raça de quem estiver fazendo essa merda! Apática ela me encarou, sem demonstrar sentimento algum, e eu senti uma puta inveja. Como é que não estava surtando por causa daquelas fotos?A ameaça era clara. Se ela chegasse perto de Carter, iam espalhar tudo aquilo. E o pior era que, Kalid nem parecia querer chegar perto dele, mas ele continuava se fazendo presente. No colégio, nos treinos das cheerleaders, no refeitório, e em todos os lugares que poderia. Ele parecia não fazer a mínima ideia de que minhas desculpas para fugir de festas e de treinos puxados era porque preferia
Bom, vamos aos fatos…Me recusei a queimar qualquer foto, me lembrei do porquê de irmos embora da cidade com tanta rapidez, odiei um pouco mais Michael e Maggie, e fiquei frente a frente com Logan, vendo todas aquelas fotografias pornográficas.Céus! Ficar mais de seis meses sem transar estava me deixando maluca. Observei o homem se locomovendo pela minha cozinha com toda a destreza do mundo, e quis gritar com ele. Por que caralho não podia usar uma roupa decente? Eu estava de calça de pijama e blusa sem decote. Ou seja, eu estava colaborando. Já Logan…— Essas cicatrizes são da missão que te rendeu uma condecoração? O homem deixou de preparar o café para me olhar, só então notando minha presença no mesmo cômodo. — Bom dia pra você também, Kalid. E sim. São da primeira missão. Sem muita empolgação, voltou a despejar a água fervendo no coador, e eu me aproximei, mais ousada do que deveria. — Você foi incrível, Logan. A quantidade de fuzileiros que conseguiu tirar de lá… A form
Minha mãe sempre me disse que eu tinha um bom coração. Um que me capacitava a ver o melhor lado das pessoas. Um que me fazia agir sempre da melhor forma possível. Dessa vez, então, eu não usaria esse fodido coração. Estava à beira de explodir, de verdade, e se Kalid queria receber o que eu tinha para dar, ia foder ela como quis fazer durante os sete anos distantes.Ela ainda era minha, porra!Só minha. Sem ser cavalheiro ou fofinho, arranquei sua blusa e tive a primeira visão perfeita. Os seios enormes e durinhos, com as aréolas mais escuras do que me lembrava, e ainda mais tentadoras.— Você colocou silicone? — Ergui uma sobrancelha e vi a mulher mordendo o lábio inferior. — Evolui, apenas. Bom, pra mim isso ainda não explicava como havia dobrado de tamanho, mas pouco me importava. Ela estava terrivelmente gostosa, e era só isso que levaria em consideração. — Vamos ver então se essa boceta ainda é tão perfeita quanto a sua boca. Com pressa, agarrei o cós da calça e simplesme
Na minha frente eu via a porra do paraíso todinho. Logan tinha suas coxas maravilhosas espalhadas pelo assento, e seu pau rosado brilhava para mim, como se estivesse em destaque perante a todo o seu corpo. E não era pra menos. Aquilo parecia ter crescido mais alguns centímetros, e tê-lo dentro de mim doía, do jeito mais instigante possível. — Anda, Kalid. Não fica babando só com a visão dele. Vou te deixar chupar como se fosse o seu pirulito mais saboroso, mas só depois. Agora eu quero te ver se desmanchando nele. Vem! Ah, porra! Como era bom ouvir a voz de Logan Baker me falando sacanagens. Será que eu poderia gozar apenas o ouvindo dizer tudo aquilo? Bom, poderia, mas preferia sentar e me acabar em seu pau, como me pediu que fizesse. — Me diz, Logan… Você pensou em mim enquanto estava na guerra? — sussurrei a pergunta, colocando uma perna em cada lado do seu corpo. Ele segurou meu quadril e me olhou com um desejo palpável e delicioso.— Quer saber se eu me masturbei pensan