Matteo voltou com o lanche das crianças, coca-cola para Julietta e suco para Matteo. As crianças agradeceram e começaram a comer os pães de queijo.

"Eu não sabia do que eles gostavam, então trouxe pão de queijo porque sei que ninguém resiste", ele disse, e eu agradeci, dizendo que ele não precisava se incomodar. Ele sorriu, o que foi estranho.

"Não precisa agradecer, pode não parecer, mas eu adoro crianças", ele disse. Isso já é meio caminho andado.

"Então, pensa em ter filhos?", perguntei.

"Nem tão cedo, filhos são dor de cabeça", ele respondeu. Desviei o olhar por um breve momento, e acho que ele não percebeu. "Talvez, quem sabe um dia, em um futuro muito distante, eu encontre alguém que me faça mudar de ideia".

Voltamos ao trabalho em silêncio, ouvindo apenas o barulho das crianças. Depois de um tempo, Isis apareceu na sala.

"A reunião foi mais extensa do que eu pensava, vou pegar as crianças, desculpe ter que deixá-las com você, Matteo", minha amiga diz com um sorriso tão amável q