Alana PetersonNunca imaginei que meu pai me colocaria para fora de casa e tão pouco que a minha mãe não faria nada para conter a situação. Não imaginei que voltando de Bahamas a minha vida com a minha família fosse mudar completamente, não me demoro para sair do lugar que um dia chamei de lar. Éden pelo menos não se opôs quando seu motorista coloca as minhas malas de volta no carro e me levou para o meu apartamento.Minha nova morada será no meu apartamento em Beverly Hills, fica a 25 minutos de Hollywood Boulevard, onde fica a empresa Secrennor. Estando na casa dos meus pais a distância era um pouco maior, mas nada que me pedisse de morar aqui e ir trabalhar em Hollywood Boulevard. Meu motorista, motorista dos meus pais, me ajudou a subir com as malas e foi muito gentil a me abraçar e desejar boa sorte.Olho ao redor vendo o enorme espaço que tinha. O silêncio do ambiente e a bela paisagem que podia ver pelas enormes janelas de vidro a calmaria do condomínio. Engoli em seco, abraçan
Alana PetersonDigo ao ascensorista o andar que tenho que ir, ele aperta o portão. Me sinto confiante, a empolgação batendo na porta e me contenho em me manter no lugar. A porta se abre uma única vez para um dos funcionários da Secrennor, esse indivíduo está me atrasando. Após xingá-lo mentalmente me desculpo, só quero chegar logo e começar a trabalhar. Estou muito ansiosa.Assim que as porta do elevador se abre, surge uma mulher negra de cabelo cacheado preso no alto da cabeça, ela é a Karol Zamora. Nossa orientadora, as novas modelos estão sob a responsabilidade dela. Uma magnífica modelo de passarela que decidiu se dedicar em ensinar tudo que aprendeu no meio artístico, um Design da moda perfeita que trabalhou ao lado de Rafaela Oconnor.Fico um pouco perdida para acompanhar tudo que ela fala, logo vejo as outras quatro modelos e nos cumprimentamos rapidamente. Karol pede para que nós a seguíssemos e continua a falar sobre as normas da empresa, segundo depois entramos em um grande
Logan Oconnor A volta para Los Angeles tem sido bastante agitada. Valentina passa os últimos dias comigo, assim Stella tem momentos mais a vontade com seu noivo. Não que ela ficasse animada em ficar longe dá filha, mas temos uma boa comunicação e conseguiu alterar bem os dias para ficar com Valentina.— Val, preciso dos documentos para liberar Lea Schneider. — Passo pela minha secretaria a caminho do elevador. — Quero assim que voltar, sem atrasos.— Sim, senhor.No elevador, Karl e Greg Martella, dois irmãos que se deixar te enlouce-se facilmente. Karl é responsável pelos eventos e publicidades da Secrennor, dono de uma lábia impecável e que me trouxe muitos milhões, Karl é um homem tímido e reservado ao contrário do seu irmão. Uma peste em pessoa.— Temos que usar ao nosso favor, grandes nomes saíram daqui e falam da Secrennor até hoje. — Greg entra na minha frente, como se fosse entender ele melhor. — Reconheço uma boa oferta quando vejo uma.— Greg, dá um tempo. — Seu irmão suspi
Logan Oconnor Passa a mão pelo cabelo, suspirando. A cada passo que dou pelo escritório é como se alguém enfiasse uma faca nas minhas costas. Alguém que deixei se aproximar, alguém que permiti ver mais de mim. Puta merda! Meus nervos estão à flor da pele e acredito que nenhum calmante seria o suficiente para acalmar a minha raiva. O que tinha na cabeça do Scott quando aceitou Alana Peterson como modelo em nossa empresa? Estamos dando informações de graça para nosso inimigo e não concordo com aquele ditado de deixar os inimigos mais perto ainda.O telefone em minha mesa toca. — Fala.— Sr. Oconnor, a senhorita Peterson está aqui como o senhor pediu.Olho para a porta.— Deixe-a entrar.— Sim, senhor.Espero que a porta abra e cada segundo parece uma eternidade. A ansiedade toca em meu peito, ansioso para desmascarar essa mulher. A porta se abre, vejo a mulher da pele bronzeada engoli em seco ao fechar a porta atrás de si. Inclino meu corpo para frente pousando as minhas mãos em cima
Logan Oconnor Desde que vi Alana posando para as fotos na lancha sabia que tinha potencial, é algo natural estar de frente para as câmeras. O que não entendo é porque Éden a escondeu tanto, tem um talento nato debaixo do seu teto e parece focar apenas em Erick. Saber que ele é um machista filho da puta, não é novidade para mim. Só esconde a boa imagem para a imprensa, mas é um bosta em pessoa. Ah, Éden, ainda acabo com a sua vida como você fez com a da minha mãe.E será através da Alana que verei sua derrota.— Obrigada.— Não tem porque agradecer. — Passo as mãos na lateral da minha calça, querendo demonstrar arrependimento ao olhá-la. — Quero me desculpar por gritar com você. Só preciso que entenda…— A gente se pegou em Bahamas, nossa família se odeia e agora você é meu chefe. — diz me interrompendo. — É, eu entendo.Alana sorri tentando me tranquilizar, pode entender, mas está chateada. Não me importo.— É revira a volta que ninguém esperava.A olho umedecendo os lábios.— Apos
Alana PetersonComo minha vida pode está tão instável desse jeito? São tantas perguntas que quero fazer e não tem quem me dê a resposta, até agora sem acreditar que Logan Oconnor é o meu Logan de Bahamas, meu nada. Uma Fanfic que criei na minha cabeça que o faz ser meu, mas agora com toda certeza não é. LOGAN É MEU CHEFE.Ah, não esqueceremos do principal que é a nossas famílias se odiarem. No momento eu e minha família não estamos nada bem, focando no trabalho acabo conhecendo o meu chefe com quem sinto muito tesão. Não vou ser romântica agora e falar de sentimentos. O que tem para acontecer na minha vida?Ando impaciente pelo apartamento com meu irmão na ligação.— E aí, como foi seu primeiro dia de trabalho? — Pergunta. Analiso o seu tom de voz para ver se ele está sendo irônico ou não. Quais são as chances de Erick saber o que aconteceu nas minhas férias de Bahamas? Estou ficando muito nervosa com toda essa história.— Muito bom…— Sua voz não está tão confiante assim.Passo a m
Alana Peterson Está na casa de Logan Oconnor deveria me causar arrepios nada legais, mas me sinto a vontade. O ambiente é claro e muito sofisticado em tons pastéis, o clima se torna agradável e sem vontade de ir embora. Sua casa é bastante espaçosa e não tem muitos quadros ou fotos que pudessem me dizer mais sobre o Logan. Tem uma menina sentada ao meu lado me olhando muito curiosa, seu pai foi pegar algo para cuidar dos meus ferimentos. Fico um pouco sem graça na presença dela. Valentina parece ter várias perguntas e o seu silêncio me aterroriza, nunca se sabe o que pode sair da boca de uma criança. Certas coisas podem traumatizar.A sacola de compras está posta em cima do balcão. Valentina e eu ocupamos as cadeiras ao lado do balcão.— Seu nome é Alana? — finalmente a primeira pergunta vem. — Sim…— Por que o meu papai já sabia o seu nome?— É…Logan parece com uma caixinha em mãos. Ele coloca a caixinha em cima do balcão e pega o remédio despejando o líquido em cima do algodão.
Alana Peterson Começo a tossir controladamente. Valentina fica desesperada gritando para o pai me socorrer, Logan me ajuda. Não imaginava que estaria novamente nos braços de Logan porque engasguei com a minha própria saliva depois da sua filha dizer que achou uma namorada para o pai. E a sua namorada sou eu! Poderia dar um joinha para menina e falar que ela jogou em cheio, mas tem toda uma bola de neve em volta de nós. Infelizmente não seria possível. Droga! Chefe e funcionária, apenas. Logan massageia as minhas costas e pede para respirar devagar. Obedeço e respiro fundo, lentamente. — Está melhor? — o sussurro em meu ouvido me faz arrepiar completamente.Viro meu rosto em sua direção e percebo o seu olhar descendo para minha boca. Talvez possa ter imaginado que Logan tivesse inclinado em minha direção e um possível beijo poderia ter acontecido, ou sou eu que me aproximo? Que seja! Logo ele se afasta evitando meu olhar novamente. — Você está bem? — Valentina me pergunta preocupa