✔ 10. ComprasVerena tinha ganhado uma boa quantia quando se aventurou jogando no cassino de Martín. Foi prudente ao apostar pouco. Martín gostou de saber que ela não gastou o dinheiro por ter medo da sua avó precisar. Percebeu o quanto ela amorosa e bondosa, abriu mão de algo que precisava pensando em outra pessoa. Entretanto, ficou triste por ela viver nestas condições, se privar de algo que necessitava, por não ter condições de comprar. A sorte de Verena mudaria em breve, não passaria dificuldades ou privações. Teria uma vida de princesa._ Verena, quero recompensá-la pelo prejuízo e o aborrecimento que causei a você hoje.Ela olha para Martín buscando entender o que ele quer dizer._ Você comprou todos os bombons, não teve prejuízo._ Você ficou aborrecida, triste, não quero a ver assim. Você é tão linda sorrindo.Ela sorrir._ Obrigada!_ Digo a verdade. Ele ajeita-se na cadeira._ Quero te dar de presente as roupas que precisa.Ela arregala os olhos._ Você está louco._ É pod
✔ 11. As compras: Verena olhava encantada a vitrine, seus olhos brilhavam. O máximo que ela usava eram bijuterias, não tinha condições de se dar certos luxos. Jóias com sua condição financeira era inviável. _ São lindas! _ Sim. Porém são muito caras. Martín sorriu. Verena estava deslumbrada, gostou de um anel de ouro, com uma pequena flor formada por mine esmeraldas, sete predinhas no total. O anel era delicado com ela. _ Venha! Martín a convida a entrar na loja. _ Melhor não. _ Melhor sim! Segura em sua mão e puxa para dentro da loja. _Olá! Sejam bem vindos a nossa joalheria! Uma vendedora os recepciona. _ Gostariam de algo especial? _ Do anel de esmeraldas que vimos na vitrine. A moça que os atendeu saí para buscar a jóia. _ Você não está pensando em comprar o anel está? Recebeu como resposta um sorriso, que dizia que sim. Ele não estava apenas pensando, compraria. O anel ficou perfeito no dedo de Verena. Ele pediu que colocassem em uma caixinha de veludo preta.
✔ 12. Escolha aprovada: O momento de contar à sua avó como conheceu Verena, havia chegado. A senhora Luzia poderia facilmente comandar um interrogatório, nada passava desapercebido, era atenta aos detalhes. Após o dia de shopping com Verena, Martín foi direto para o cassino. Quando chegou em casa sua avó já estava dormindo. Mesmo chegando tarde, não deixou de acordar cedo. Era um hábito um hábito, levantavasse cedo, comia uma fruta qualquer, após seguia para a academia que tinha em casa. Permanecia na academia por cerca de uma hora. Era disciplinado com sua rotina de treinos. Na hora do café da manhã, Luzia estava ansiosa para ouvir do neto como conheceu Verena. _ Vó, sei que está curiosa e ansiosa, porém vamos tomar nosso café e após conversamos. Te contarei absolutamente tudo com riqueza de detalhes. Mesmo contrariada ela concordou. Tomaram o café da manhã com Luzia controlando sua ansiedade. Em muitos momentos Martín sentia vontade de rir da sua avó, estava se divertindo c
✔ 13. Volta ao cassino:Os dias passam rápido, Verena continua procurando por emprego, como não possui experiência não conseguiu nada ainda. Aos vinte e três anos sem experiência não é fácil. Nunca trabalhou porque tinha como obrigação cuidar da casa e não deixar Adelina sozinha em casa, devido ao seu problema cardíaco.Não teve oportunidade de fazer um curso profissionalizante que fosse, aprendeu a cozinhar e a costurar com a avó. Poderia ganhar algum dinheiro fazendo reparos de roupas, porém precisava de uma máquina. Também faltava dinheiro para comprar uma máquina. TDona Adelina precisava fazer alguns exames, não possuíam convênio médico, Verena começava a se preocupar.Vittória aos dezenove anos não se preocupava com nada, queria uma boa vida, porém sem trabalhar. O salário da mãe era para o sustento da casa. O padrasto não ajudava em absolutamente nada, era um folgado, preguiçoso.Ela já estava desanimada, o único modo de ganhar um bom dinheiro era indo até o cassino._ Vó preci
✔ 14. Troca de mensagens: Verena estava feliz, tinha conseguido o dinheiro para garantir as consultas, os exames e os remédios da sua avó. Voltou para casa o mais rápido possível. Sua sorte era que mesmo sem saber tinha seguranças. Eles eram responsáveis por enviar os relatórios diários e fotos. Quando saiu do cassino ela não notou que um homem a seguia. Verena era esperta, no entanto andava distraída. Um homem estava pronto para a assaltar, e até mesmo a viol&ntar, podendo tirar a sua vida. Martín ficou possuído de raiva quando foi informado por seu funcionário. Sentiu vontade de esmurrar o homem até ele não aguentar mais. Seu alívio era que mesmo não tendo firmado um compromisso com ela, colocou homens para cuidar de sua segurança. O homem que se preparava para assaltar Verena foi capturado e levado para um local afastado. Apanhou o suficiente para não esquecer jamais que não se deve cobiçar o que não é dele. Registrou em sua mente que outro erro poderia custar a sua vida, qua
✔ 15. Às vinte horas: Martín não respondeu a última mensagem de Verena, que ficou com a doce ilusão de ter conseguido o fazer desistir da ideia de jantar com ela. Em sua ingenuidade pensava que por não ter roupas adequadas para um jantar, Martín desistiria. Enquanto ela se iludia acreditando que ele desistiu do jantar, Martín providenciava um vestido para ela, e tudo mais que ela precisaria. Em sua casa Verena estava ansiosa, ficou nervosa ao saber que Martín sabia do seu segredo. Sua avó era a única que sabia. O dia passou lentamente, Verena estava ansiosa, a sua avó percebeu a sua inquietação. _ O que aconteceu Verena? _ Não aconteceu nada. _ Não precisa mentir. _ Não estou mentindo. _ Eu te conheço desde que nasceu. Verena não desejava preocupar a sua avó, optou por não falar o que estava acontecendo. No final da tarde
✔ 16. O jantar: Com o jantar preparado e tudo no devido lugar, Verena tomou um banho demorado, tentava imaginar o que Martín desejava conversar com ela. Conseguia imaginar estar com sérios problemas, não entendia o porquê de um homem rico querer jantar com ela, tinha tido uma péssima experiência no passado. E provavelmente agora não seria diferente. Arrependimento de ter ido jogar bateu forte, mas sem o dinheiro que ganhou no jogo não teria conseguido pagar os remédios e os exames que a sua avó precisava. A vida de uma pessoa sem dinheiro com problemas de saúde não era fácil. Após o banho secou os cabelos, fez uma maquiagem leve, não gostaria de chamar atenção. Chegar a um restaurante com Martin Zanardi por si só já chamaria atenção, não precisava de nada mais. Sua avó a observava se arrumar sem dizer uma única palavra, sentia culpa por Verena estar indo ao jantar somente para que a sua família não descubra o quanto ela é boa no jogo, e queira
✔ 17. Primeiro passo: Verena não estava preparada para ouvir as palavras proferidas por Martín. Seus olhos lagrimejavam por ter engasgado. Tentava respirar fundo, Martín tentou a ajudar. Ele não foi direto como sempre, porém ela não está acostumada com ele, e com o seu jeito direto de falar. A fala de Martín, ficou repetindo na sua mente. _ Porque quero que você seja a minha esposa. Estava assustada, tinha a sensação que mais uma vez um homem rico queria brincar com ela. _ Está melhor? _ Sim. Ela bebeu um pouco de água. _ Não precisa ficar assim. Ela não conseguia dizer uma única palavra. _ Sei que pode parecer absurdo, mas estou falando sério. Quero que você seja a minha esposa. Ela continuava muda. Bebeu mais um pouco de água, estava nervosa, não conseguia acreditar no que estava ouvindo. _ Não precisa me achar um louco, e muito menos pensar q