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✔ 72. Pedaço de papel:
✔ 72. Pedaço de papel:Martín Zanardi narrando:Gostei da forma profissional que a médica falou com Verena, explicou tudo de uma forma simples e objetiva. Fiquei atento a tudo, principalmente na parte sobre a primeira vez. Nunca fui para a cama com uma virgem, será a primeira vez. Se fosse com outra mulher, não estaria preocupado como estou. Não trataria outra mulher mal, seria gentil, mas com Verena ser gentil apenas não basta, quero muito mais que isso. Quero ela tenha uma boa recordação, que goste de estar na cama comigo. Que o meu prazer seja o dela.Senti um pouco de tensão na médica, pensei ser por estar desconfortável com minha presença na sala. Entendi que não era isso, quando ela colocou nas minhas mãos aquele pedaço de papel. Consegui entender que o que estava escrito naquele pedaço de papel não era algo bom.Recado:"Verena possuí o hímen Cribiforme, a primeira vez tende a ser um pouco complicada."Complicada?Olhei para a doutora, que sabia exatamente qual era o meu questio
✔ 73. Ligo para Martín
✔ 73. Ligo para Martín:Verena Costa narrando:A minha vida virou uma loucura, o meu dia foi corrido, escolher decoração da casa, móveis e uma consulta com ginecologista, fiquei um pouco constrangida com a presença de Martín. A doutora Ellen, é um amor de pessoa e conseguiu tirar todas as minhas dúvidas mesmo sem que eu perguntasse. Martín ficou atento a tudo.Ele queria que passasse a noite na casa da avó dele novamente. Não pude aceitar, fiquei muito envergonhada com o que aconteceu, a senhora Luzia ficou furiosa por nós ver dormindo juntos. A casa é dela, eu sei, é direito dela não querer que o neto durma com a noiva, antes do casamento em sua casa.Foi graças a esse episódio vergonhoso que entendi o motivo de Martín, não querer manter relações sexuais antes do casamento. Antes ele me excitava, provocava, porque eu não estava disposta a ir até o fim. Agora é perigoso, ele pode perder o controle e eu não irei impedir que ele vá até o fim. Quando cheguei em casa ouvi várias reclama
✔ 74. Ela não volta
✔ 74. Ela não volta:Martín Zanardi narrando:Estava voltando para casa quando meu celular começou a tocar, quando o nome de Verena brilhou no visor inevitável sorri. Rapidamente atendi._ Oi...Paro de falar assim que escuto a voz de um homem._ Podemos nos divertir muito.Divertir? Franzo a testa tentando entender quem vai se divertir. _ Fica longe de mim.Essa voz eu conheço._ Porra! Soco o volante! Essa voz eu conheço._ Não eu vou ficar bem perto. E não se faça de difícil, só porque está com um riquinho. Já dorme até na casa dele.Ah, seu maldito, seu destino é o inferno, pode ter certeza._ Assim será melhor, caso chegue alguém não interrompera nossa diversão. Já estou acelerando para a casa de Verena.Não posso encerrar a ligação e ficar sem saber o que está acontecendo. _ Quietinha sua cadela, você vai gostar, assim como eu. Irei mostrar a você que sou muito mais homem que aquele moleque.Escuto gritos de Verena, estou acelerando tudo o que posso, para chegar o quanto ant
✔ 75. Como um Ogro
✔ 75. Como um Ogro:Verena Costa narrando:Após o que aconteceu acordo com minha cabeça doendo. Não reconheço o quarto que estou. Lembro do que aconteceu no meu quarto, Giovanni tentando me agarrar, o vizinho lutando com ele, Martín chegando._ Onde estou?_ Que bom que acordou. Eu a trouxe para o hospital.Martín respondeu._ Hospital?_ Você levou uma pancada na cabeça. Mesmo com você desacordada foram feitos alguns exames...Martín explicou tudo o que aconteceu. Ele é um homem que pensa em tudo, meu vizinho era um de seus seguranças.Saímos do hospital de madrugada direto para o seu apartamento.Não pude nem contestar, Martín, nunca aceitaria que voltasse para casa, após o que o meu padrasto fez. Minha avó fez o que ele pediu, arrumou as minhas roupas, somente as que ele e a senhora Luzia compraram e objetos de uso pessoal, em uma pequena mala e entregou ao segurança.Quando chegamos ao apartamento estava sonolenta, penso ser efeito do remédio que foi aplicado no hospital.Tomei u
✔ 76. Não estarão presentes
✔ 76. Não estarão presentes:Martín Zanardi narrando:A senhora Adelina não queria deixar a sua casa, o segurança encarregado de a pedir para arrumar as coisas de Verena, contou a ela o que aconteceu. Contou o que o seu genro fez. O segurança relatou que ela demonstrou saber que o que aconteceu poderia ter acontecido antes, que até mesmo ele já tinha tentado outras vezes abusar da minha noiva. Fato que só aumentou o meu ódio. Meu segurança na manhã seguinte a buscou para ver a neta. Percebi a dificuldade de Verena, em convencer a avó em morar no apartamento. Pediu, implorou, suplicou, não conseguindo nada, precisei intervir.Chamei a senhora para uma conversa, perguntei a ela qual era o problema em aceitar a morar no apartamento. Não fiquei surpreso quando ela disse que não queria ser um peso na vida da neta, que ficar no meu apartamento atrapalharia a nossa rotina como casal. Explicou que estávamos começando uma vida a dois, que não cabia uma terceira pessoa no meio de nós. Eu a en
✔ 77. Família Costa
✔ 77. Família Costa:Anna Costa narrando:Estou surpresa com a mudança de Verena e minha mãe. Sei que nenhuma das duas gosta de Giovanni, minha mãe nunca aprovou meu marido por pura implicância. Já minha filha fica com insinuações sem cabimento algum, sente ciúmes de Vittória, porque Giovanni é um bom pai. Vive insinuando que meu marido a assédia, um verdadeiro absurdo, ele me ama, não seria capaz de tentar seduzir Verena. Ela que por despeito sempre tentou nos separar. A última foi a pior de todas, inventar que meu marido tentou abusar dela, deixar o segurança de Martín, o agredir como um animal selvagem.Minha mãe ficou do lado da ingrata da minha filha, acreditou em sua mentira e foi viver com aquela ingrata, já que Martín a colocou morando em um apartamento dele.Giovanni sempre fez de tudo por nós, ele não tem sorte com empregos, mas é um homem esforçado.Vittória, minha caçula sim, merecia um homem rico, que nos ajudaria financeiramente. Verena irá ignorar a nossa condição fina
✔ 78. Se meus amigos vêem
✔ 78. Se meus amigos vêem:Luzia Zanardi narrando:No meio em que vivemos encontramos muitas pessoas ruins, mas uma mãe ficar contra um filho e a favor de um homem de merda, é algo extremamente raro. Algo com que nunca irei acostumar.Fui clara com Martín, Giovanni não pode continuar vivo, o que ele fez é uma covardia. Nenhuma mulher merece passar por tal situação. Como chefe da organização, Martín, precisa agir.Sei que será preciso esperar um tempo, Verena não está acostumada com nosso meio, pode pensar até em desistir do casamento. Martín não quer obriga- lá. Não entendo isso de não a obrigar, a ganhou numa aposta que dá no mesmo. Talvez, não seja o mesmo como ele mesmo disse, ele propôs a aposta, ela aceitou, sabia que tinha cinquenta por cento de chance de ganhar. Não calculou o risco de jogar com o dono de um cassino. Se os dois estão felizes, isso que verdadeiramente importa.Lamento muito Marcello, não poder participar do casamento do próprio filho, ver como Martín está honrad
✔ 79. Nós sete
✔ 79. Nós sete:Martín Zanardi narrando:Quando o funcionário chegou tentei agir naturalmente, demonstrar que fiquei incomodado com a entrega despertaria curiosidade. Agradeci ao funcionário, peguei o pacote e coloquei do meu lado, fingindo não ser nada importante.Enrico e Adari eram os mais brincalhões de nós sete, Fabrizio, quando estava de bom humor, era insuportável. Valentim, foi um homem sério, centrado, que após o par de chifres que recebeu de sua ex noiva se transformou em um homem amargurado, fechado. Na sua nova forma de ver a vida, as mulheres serviam apenas para sexo. Adriano era super tranquilo. Agora sobre o mais sério de todos era difícil falar, Adari costumava definir o irmão como um homem rabugento, que ele esqueceu de pegar quando nasceu o bom humor.Nossa conversa fluía tranquilamente, éramos amigos há muitos anos. Estava tão tranquilo que descuidei, esbarrei no pequeno embrulho que caiu, saindo da sacola, revelando o pequeno frasco de lubrificante.Estava fudido,