Killua Marshall
Está mas que na cara que ela está me evitando. Não a culpo por isso, no lugar dela talvez fizesse o mesmo. Sendo hoje domingo e eu tenho uma bela tradição de não sair de casa aos fins de semana, a não ser que eu tenha algum compromisso ou vai visitar, meus pais.
Seja com quem ela esteja nesse momento ela deve estar se divertindo já fazem quatro horas que ela saiu, me pergunto com quem ela está? Rui? Erick? Ester? Calisto? Essas são as únicas pessoas próximas dela que conheço. Dúvido que esteja com Calisto isso por vários motivos justificáveis.
Enfim tanto faz.
ÁRIA MarshallEu cresci numa família onde a paciência muitas vezes não funciona, meias verdades fazem meias maratonas mais o silêncio acaba por subir a tona. Quando o assunto é defender interesses as pessoas não se importam em suas seus próximos para usar como degrau. Mas isso é o de menos, pois onde houver humanos haverá corrupção. A pesar dos defeitos da minha mãe, meus pais sempre me ensinaram a ter princípios e ser uma mulher de valor, e com isso aprendi a não guardar odeio e rancor, aprendi a não questionar as decisões tomadas em minha família. Mas ultimamente está sendo difícil manter essa postura. O barulho dos tiros ecoa pelo meu cérebro me fazendo contradizer em tudo em que uma vez mati como princípios.
Killua MarshallMandei uma mensagem para Rui querendo saber quem é esse Rafael Soares, pois se existe alguém que pode me dar uma informação fidedigna acerca desse homem, essa pessoa é o Rui. Como esperei ele demorou a responder minhas mensagens e depois respondeu com uma questão o que sinceramente achei infantil.MensagemRui: Porquê quer saber?Eu: Estou com o cara no hospital neste exato momento!Rui: Como isso foi acontecer?
ÁRIAE apesar da minha alma, meu coração, minha consciência gritar para eu ficar só mas um pouquinho com o meu amigo, eu sei que o dever me chama. E se eu ficar por muito tempo próxima dele, é capaz deles aparecerem por aqui e terminarem o serviço. Sem falar da minha mãe né, suponho que ela já deve estar a par disso e se souber que estou deixando meus deveres para ficar com renegado, ela me sepultaria. E diferente do que pensei, ao voltar do trabalho não encontrei Killua em casa, na minha perspectiva ele deveria estar descansando, sendo que ficou a noite todo de sentinela. Além dele não estar na casa, eu notei uma certa agitação no bairro, nas ruas também, como se algo estivesse acontecendo do outro lado da cidade. Não sou uma pe
KILLUAEnquanto saía do hospital, recebi uma ligação dos Sherruam que pediam reforços, pois estavam sofrendo ataques. Liguei para Bugalo meu segurança pessoal, gosto de trabalhar com ele devido a sua descrição. Ele me acompanha, quando saiu e quando volto. Até mesmo quando estive no hospital zelando pelo sono da princesa. No primeiro toque ele atendeu minha chamada, e em fracções do segundos ele já estava com o carro estacionado de frente ao hospital. — Você trouxe?— me refiro a arma e o capuz que costumo usar nas missões.— No banco de trás.
ÁRIAMe sinto zonza e escuto vozes, a pancada na cabeça só pode estar fazendo efeito. Presumo que me tenham amarado na cadeira, as mãos e os pés, as vozes o ecoam como se eu estivesse num galpão subterrâneo, estou com medo, estou com medo abrir os olhos, temo por minha vida— Essa mulher é a esposa de Killua?— fala um homem de voz grave e arrepiante— Segundo a empregada sim!— fala a mesma voz que ouvi quando atiraram em Laura— Você deu um jeito nela? — fala a primeira voz — Dei... Mais Baba você acha que entregariam urânio em troca da mulher?
— Você é tola confia demais nas pessoas — diz Jamel enquanto vai para um canto e puxa algo— E você um fantoche nas mãos de seu pai, sem opinião própria, apenas um fantoche, até um mimo tem mais opinião própria que você— sei que estou falando de mais, mais dane-se vou morrer mesmo!— Você fala demais— ele puxa mais um pouco e vejo uma botija de gás, ao lado bombas com cronograma — o que vai acontecer é que primeiro você vai ficar agonizada sua pele irá deteriorar esse gás é feito numa mistura de benzeno e enxofre com— Poupe-me dos detalhes— ele me encara incrédulo depois sorri— Eu admiro sua ousadia, pena que vai morrer com ela! — debocha— quem dera se tivéssemos nos conhecido em outras ocasiões —Jamel— Ainda bem que não, se não eu já teria dado um fim a Al-Qaeda— Não se engane Ária, existem várias células de Al-Qaeda espalhadas pelo mundo mesmo que eu e meu pai encontremos
KILLUA MARSHALLEstamos dirigindo faz três horas em direção a uma das células de Al-Qaeda. No tempo em que nos não atacavamos estamos procurando a localização precisa deles, já que eles tem várias células nos precisávamos saber em quais das células que tem na Alemanha eles estão. E se eu atacasse por conta própria, de certa que acabaria perdendo e minha família não aceitaria. De certo modo estamos em desvantagem como diz o ditado: Na minha casa você dança a minha música! Mais agora nada importa chegamos a base inimiga.Merda, está minado.— Tenham cuidado o chão está
ÁRIA MARSHALLDuas portas e nada, a terceira que entro tem uma gaiola de vidro. Um aquário. Só que é mais grande que o normal, me aproximo para ver o que tem nele, está cheio de água e por cima dele tem uma criança chorando, dentro tem uma mulher afogada, o suposto aquário humano está cheio de piranhas a mulher foi devorada. Meu Deus que horror!!— Ei, menina você está bem?— pergunto olhando a criança que está por cima do aquário a água não o alcança, pois a mãe sacrifico a vida para que o filho não fosse comido pelas piranhas, a profundidade disso é de 2.35m a criança está com marcas no rosto e seu pé direito foi mordido — vem cá vamos sair daqui.— Eu não quero, quero