Vizinhos.

Maximus Silver

Estamos nos beijando loucamente no meio da chuva e eu não sei onde meu corpo começa e onde o de Amélia termina quando ela se afasta subitamente, assim como fez da outra vez em que nos beijamos. Rapidamente, seguro-a pelo braço e mantenho ela no mesmo lugar de sempre.

A mulher decidida e animada deu espaço a uma mulher contida, que me olha com desconfiança e vergonha.

– Não pode continuar fugindo, Amélia. Não para sempre. Seu corpo sabe o que quer e eu também sei – murmuro para ela e faço questão de que veja meus olhos, mas ela desvia o olhar.

– Acho que você tem razão. Vamos entrar antes que a gente adoeça – evitando o meu olhar, ela se levanta rapidamente só para cair segurando o tornozelo. – Ai!

– Esqueceu o motivo de estarmos no chão? Me joguei para que você não quebrasse a cara, mas não pude fazer mais nada pelo seu tornozelo. Vamos, eu te carrego.

– Não, eu posso andar perfeitamente.

– Um caralho que pode – digo indo contra seus protestos e pegando-a no colo. Olho
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