MarianaEntro no quarto apavorada, minhas mãos tremiam muito para piorar Vinícius não me deixou beber, tenho certeza, que Nuno também não vai deixar, agora os dois estão alinhados e sei que todas as decisões que tomarem serão de acordo com a escolha de um ou de outro. Pretendia guardar minhas bebidas para quando não tivesse nada para beber mas infelizmente tenho que usar pelo menos uma garrafa das cinco que trouxe escondida em uma das malas.Vou até a porta fechando a mesma notando que não tem chave para trancá-la, imaginei que essa história de quarto seria apenas uma formalidade pois com certeza não teria privacidade alguma. Tiro o vestido rasgando ele em pedaços, não quero nenhuma recordação desse dia terrível, sinto um aperto no peito só de lembrar de Nuno falando que terei que me afastar daqueles que amo em prol da loucura que insistem em viver sem minha vontade.Vou até a mala colocando em cima da cama, percebo que ela está intacta portanto os infelizes não vão pensaram que pode
Um mês depoisViníciusMariana estava com as pernas abertas enquanto minha porra escorria por entre elas, ela estava tão drogada que nem mesmo percebeu quando terminei e sai de cima dela. Seus olhos abertos com as pupilas dilatadas mostravam como havia usado mais do que deveria mas nada parecia importar quando conseguia tê-la como agora.O último mês foi terrível, Mariana continuou se drogando e bebendo mesmo com Nuno batendo nela. Meu irmão esta cada dia mais sem paciência e agressivo com Mariana, conversei com ele pedindo para parar que talvez seja melhor colocá-la em uma clínica de reabilitação mas ele não aceita. Disse que ela iria parar mas Mariana não vai parar sem ajuda, infelizmente, sou viciado no cheiro dela e na sensação que sinto quando estou dentro dela e no fundo não consigo mantê-la longe como alguns minutos antes que vi como alucinado até seu quarto e a trouxe para o meu quarto.– Mariana, quer ajuda para tomar um banho? Podemos jantar juntos, o que acha? Nuno avisou qu
Nuno– Ótimo, Hermes, gostei dessa sua ideia, agora só falta o cliente também aprovar. Esse projeto e obra são seus, sei que fez um projeto perfeito para o hotel Del-Rei mas me conhece, sou exigente, já conhece meu modo de trabalhar.– Tudo bem, Nuno! Gosto de trabalhar sobre pressão mas sei como agradar esse cliente, pelo que vi no relatório que me mandou ele é um grego portanto sei que vai gostar da ideia que vou propor, posso marcar a reunião para a próxima semana?Sou engenheiro por formação apesar de nunca ter exercido a profissão como queria pois era um bandido mas agora estou tendo oportunidade de exercer de maneira mais plena, Hermes é um excelente profissional, fico feliz por tê-lo conosco e por não ter sido morto como seu irmão mais velho e ferido como Ares. Meu pai apesar de chateado por não ter cumprido sua ordem no dia do jantar, não me castigou já que realmente não aparece no jantar mas vem se incomodando muito com o fato de estar morando próximo de Vinicius mas estou co
MarianaAcordei assustada quando notei que não estava no meu quarto, minha cabeça continua doendo muito e sei que é pela abstinência, estou poupando a última garrafa de vinho que trouxe, todas as outras acabaram, todos os baseados e porções de cocaína estão no fim, preciso poupar o máximo possível, tenho que ficar anestesiada para quando Nuno vir.Esse último mês foi o mais terrível da minha vida, Nuno e Vinicius sempre querem ter relações sexuais comigo, sinto muito desconforto, Vinicius já tentou usar cremes e óleos que acredito serem lubrificantes para facilitar, no momento ele consegue o que quer mas depois sinto muita dor, Nuno já não faz isso, é bruto e muitas vezes não tem paciência. Com ele procuro ficar muito chapada assim é mais fácil para suportar.Vejo que estou no quarto que costumam me trazer para ter relações com eles, saio depressa percebendo que Vinicius não está aqui, hoje não quero mais ficar com ele se for para o meu quarto beber a metade da garrafa que deixei posso
Nuno– Iago, agradeço por ter me trazido are aqui apesar do horário, fique na casa ao lado, está tarde para você voltar. Aqui está a chave, amanhã vou precisar voltar cedo, esteja preparado.– Tudo bem, senhor! Estarei preparado, tenha uma boa noite e até amanhã.Vou em direção da porta da mansão, ansioso para ver Mariana, não avisei a Vinícius que voltaria mas tenho certeza que não haverá problema, sei que provavelmente deve estar com Mariana, a rotina dele é trabalhar durante o dia no escritório, fazer suas refeições com Mariana e a noite procura ficar com nossa mulher. Normalmente chego em casa, ele já está transando com ela, enquanto ele tem seu momento com Mariana, consigo tomar um banho e depois é a minha vez de tê-la só para mim.Abro a porta com uma mão enquanto seguro o bolo de chocolate com morango, o preferido da minha anjinha. Sei que ela vai gostar, pretendo mudar minha estratégia com ela, agradá-la com as coisas que gosta, quem sabe até levá-la para viajar ou passear com
ViníciusTudo que aconteceu foi culpa minha apenas minha e de mais ninguém!Mariana merecia muito mais do que eu e Nuno oferecia a ela, agora não consigo respirar sem sentir essa dor terrível no peito por vê-la tão fragilizada por perder o nosso bebê, o filho que um dia planejávamos juntos em ter, Nuno agora está abraçado com ela tentando de alguma maneira trazer consolo pela perda sofrida mas sei que meu irmão sabe que somos culpados por tudo que está acontecendo com Mariana.Tudo poderia ter sido evitado, deveria ter cuidado dela direito e não ter deixado ela beber e se drogar tanto, sinto meu coração em pedaços por vê-la tão vulnerável como agora, meu irmão tenta ser forte por nós mas sei que por dentro ele deve estar mais dilacerado que eu. O médico chega nos pedindo para deixar Mariana descansar mas quando nos vê indo ela começa a chorar desesperadamente.– Vocês não vão me deixar aqui sozinha, não é? Tenho muito medo, meu bebê não está aqui para me proteger.– Minha anjinha, eu
Nuno– Iago, preciso ir para minha casa buscar minhas coisas, vou voltar para o meu apartamento de maneira definitiva.Iago permanecia sério enquanto dirigia em direção a minha casa, não sou um homem bom disso sempre soube, desde criança. Pensava que a felicidade vivida pelos outros era um grande fingimento mas do fundo também queria viver em plena alegria mas desde daquela época percebi que não era um garoto normal. Não me interessava nas mesmas coisas que os meus primos, não gostava de ver desenhos e achava uma grande perda de tempo ficar correndo atrás de mulheres como Paolo fazia e os seus irmãos também com a exceção de Sandro e Alejandra.Sempre fui um homem diferente que prezava pela discrição e que sempre imaginou uma vida diferente daqueles que estão próximos de mim, sempre fui alguém dado a desejos questionáveis dividir mulheres na cama era um deles. Minha paixão por Mariana foi algo tão instantâneo e imoral mas nunca foi um problema para mim ela ser comprometida com meu irmã
Mariana– Senhora Tolentino, poderá ter outros filhos, sei que nada poderá amenizar a dor da sua perda mas não se esqueça que sua vida não acabou, pode continuar vivendo apesar do que houve e o mais importante tentar se recuperar de tudo que aconteceu. Seu marido conversou comigo e disse que vai providenciar uma boa clínica para sua internação e consequentemente reabilitação, com o tempo e recuperada poderá voltar a viver sem a dependência.O médico explicava com cuidado sobre meu estado de saúde e como seria minha vida depois que recebesse alto, Vinicius não está aqui nem mesmo Nuno, me sinto tão sozinha, parece que ambos me abandonaram a própria sorte depois que perdi o nosso filho.– Entendeu tudo, senhora?– Sim, mas o senhor sabe onde está meu marido e meu cunhado? Eles não vieram até agora!Tudo que me aconteceu agravou mais ainda meu psicológico, não quero ficar sozinha mas pelo que parece eles me deixaram aqui no hospital largada sem nenhum tipo de amparo, sei que não ter cons