Mundo de ficçãoIniciar sessão
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A dor da realidade
Mariana- Agradeço por isso, preciso ir, podemos marcar o casamento para próxima semana?Não havia motivos para adiar o inevitável quanto mais dias fico longe deles cresce a possibilidade de fazer mal a minha família, por isso desde alguns dias atrás quando descobre sobre a gravidez de gêmeos da minha amiga decidi que quero me casar o mais rápido possível, assim poderei garantir a segurança da minha mãe, dos meus sobrinhos, dos meus irmãos e das minhas cunhadas. Fazia 4 meses que não via Nuno e também não recebi convites ou algo do gênero para sair com ele mas sempre inventava alguma desculpa, mas por incrível que pareça tanto ele como Nuno não me importunaram mais.Por isso decidi resolver logo essa questão do casamento para assegurar a Lídia que tenha os gêmeos em paz sem a preocupação de ataque, para que Caio possa dar os seus primeiros passos em praças e parques algo que nunca pude fazer porque já estávamos em guerra, e Melina e Valentim possam ter uma infância tranquila sem se pr
O casamento
Nuno- Não consigo entender porque permitiu isso, deveria ter sido mais enérgico com ela, sempre fazendo as vontades dela sem se importar com nada. Estou cansado dessa postura, para que tudo que planejamos dê certo você precisa mudar sua postura.Estamos aqui no cartório para oficializar o casamento de Mariana e meu irmão, mas nada saiu como Vinícius queria, não haverá uma grande festa e nem cerimônia no religioso, é claro que esses pontos levantaram muitas suspeitas de toda nossa família incluindo meu pai mas Vinícius deu uma explicação que não convenceu muito mas aceitaram.- Não custava nada atender esse pedido dela, Nuno, acabamos com a vida dela, Mariana já não tem fé em nada e em ninguém, porque não posso tentar fazer a vontade dela? Ela será minha esposa, é normal querer agradá-la e atender seus pedidos, ainda teremos um jantar que acredito será o suficiente. Agora vamos, juiz de paz já nos aguardar para assinar os papéis.No cartório estava meu pai, a mãe, os irmãos e cunhadas
O casamento
Vinícius- Pedi para fazerem tudo que gosta de comer e outras coisas que também gosto, sei que não queria um jantar com tantas pessoas mas não havia outra maneira.Mariana olhava a aliança no dedo com a expressão triste, tudo saiu de uma maneira terrível. Minha família espanhola estranhou tudo ter se sido feito dessa forma, expliquei que essa era a vontade de Mariana que não gostava de celebrações como as nossas, e sua família preferia algo mais discreto, minha tia não ficou muito convencida mas aceitou em respeito a Mariana.- Agradeço a consideração, queria jantar e ir embora, não quero socializar com ninguém, espero que entenda!- Tudo bem! Não tivemos oportunidade de conversar sobre como será sua vida daqui por diante. Nuno, eu e você viveremos na mesma casa, aquela que mostrei a você por fotos aquela vez, como sabe é em lugar afastado da cidade onde teremos a privacidade necessária para que possa se adaptar a sua nova realidade como mulher casada. Toda e qualquer necessidade que
A primeira noite
Mariana– E foi assim que tudo aconteceu, por este motivo estou aqui com vocês, minhas amigas. Jarbas é o homem da minha vida, jamais pensei que poderia me apaixonar e receber tanto amor dele, estou realmente muito feliz.Estávamos conversando com Alessa sobre como ela forjou a própria morte com ajuda de Jarbas, na realidade, o plano era todo dele sem exceção de nada, Alessa estava feliz bem diferente da moça triste, solitária, rejeitada e desprezada que era antes, ela está feliz como nunca a vi antes. Sua filha é tão linda com todos os traços doces e meigos da mãe, aquele monstro não conseguiu manchar a menina com nada de sua personalidade perturbadora.Bárbara é calma como a mãe, desde que a vi não deixo de admirá-la e até agora ela está no meu colo enquanto conversamos ao redor da mesa, por um tempo, aquela paz que a presença dela e de sua mãe trazia me fizeram esquecer do meu triste destino, Vinícius conversava com os primos mas não deixava de olhar para mim, já estou me tornando
A primeira noite
ViníciusFiquei irado quando soube o que meu pai fez com Nuno por causa de um pedido de Dário Albertini, eles não tinham direito de impedir que Nuno estivesse aqui, depois que soube pelo meu pai o que fizeram o restante da noite que não estava bom, ficou ainda pior. Mariana passou o jantar inteiro perto das amigas me ignorando totalmente, a vontade que tive foi de ir embora no mesmo instante mas não podia já que despertaria muitas suspeitas.Mariana ficou em silêncio o caminho até a mansão, seu olhar estava focado na paisagem pela janela do carro, não olhou nenhum momento para mim como se não tivesse aqui, quando chegamos na mansão, Mariana observava tudo com atenção, parecia nervosa pois percebi como suas mãos tremiam enquanto andava ao meu lado, ao chegar na porta de entrada, ela ainda continuava sem dizer nada apenas observava tudo enquanto abria se portaQuando entramos, a primeira ação que Mariana teve foi ir direto para o bar que ficava na sala principal da mansão, era comum meu
Lobos famintos
NunoFiquei andando de um lado para o outro no meu apartamento esperando que os malditos dos homens do meu pai me deixasse mas os infelizes ficaram me vigiando até receberem a ligação de alguém e todos saíram deixando meu apartamento, foi quando Iago apareceu sorrindo como se tivesse feito algo para tirar os homens do meu pai daqui.– O senhor não tem muito tempo, logo os homens do seu pai vão saber que foram enganados, fiquei sabendo que o jantar já acabou portanto aconselho que vá direto para sua nova casa.– Certo! Iago, amanhã está de folga não pretendo voltar até o final da semana, peço que cuide de tudo para mim.– O que posso dizer ao seu pai se ele me perguntar sobre o senhor?Iago está se arriscando demais para me ajudar, ele será bem recompensado por sua lealdade e também por ser tão prestativo, entro no meu carro com o pensamento em Mariana, sei que Vinícius não fará nada sem mim mas não confio totalmente nele se tratando dela.– Diga que fui viajar para fora do país retor
Lobos famintos
MarianaEntro no quarto apavorada, minhas mãos tremiam muito para piorar Vinícius não me deixou beber, tenho certeza, que Nuno também não vai deixar, agora os dois estão alinhados e sei que todas as decisões que tomarem serão de acordo com a escolha de um ou de outro. Pretendia guardar minhas bebidas para quando não tivesse nada para beber mas infelizmente tenho que usar pelo menos uma garrafa das cinco que trouxe escondida em uma das malas.Vou até a porta fechando a mesma notando que não tem chave para trancá-la, imaginei que essa história de quarto seria apenas uma formalidade pois com certeza não teria privacidade alguma. Tiro o vestido rasgando ele em pedaços, não quero nenhuma recordação desse dia terrível, sinto um aperto no peito só de lembrar de Nuno falando que terei que me afastar daqueles que amo em prol da loucura que insistem em viver sem minha vontade.Vou até a mala colocando em cima da cama, percebo que ela está intacta portanto os infelizes não vão pensaram que pode
A dor da convivência
Um mês depoisViníciusMariana estava com as pernas abertas enquanto minha porra escorria por entre elas, ela estava tão drogada que nem mesmo percebeu quando terminei e sai de cima dela. Seus olhos abertos com as pupilas dilatadas mostravam como havia usado mais do que deveria mas nada parecia importar quando conseguia tê-la como agora.O último mês foi terrível, Mariana continuou se drogando e bebendo mesmo com Nuno batendo nela. Meu irmão esta cada dia mais sem paciência e agressivo com Mariana, conversei com ele pedindo para parar que talvez seja melhor colocá-la em uma clínica de reabilitação mas ele não aceita. Disse que ela iria parar mas Mariana não vai parar sem ajuda, infelizmente, sou viciado no cheiro dela e na sensação que sinto quando estou dentro dela e no fundo não consigo mantê-la longe como alguns minutos antes que vi como alucinado até seu quarto e a trouxe para o meu quarto.– Mariana, quer ajuda para tomar um banho? Podemos jantar juntos, o que acha? Nuno avisou qu