Capítulo 156
Ponto de Vista de Maria

Saí correndo do prédio, sem parar até chegar ao caminho que levava para o resto do território da Alcateia, onde ficavam as residências e a clínica.

O caminho ficava a certa distância da imponente estrutura de onde eu acabara de sair. Com o peito ardendo e a respiração ofegante, virei-me para ter certeza de que o Alpha não estava me seguindo.

Ao confirmar que não estava sendo perseguida, baixei a guarda. Lágrimas quentes de raiva e incredulidade escorriam pelo meu rosto. Tentei enxugá-las, mas elas continuavam a fluir.

Minha cabeça girava com o fluxo de novas informações que eu havia recebido, enquanto soluços entrecortados escapavam de mim.

Samuel sabia de tudo o tempo todo.

A essa altura, eu devia parecer um disco arranhado, repetindo isso várias vezes. Mas, na verdade, esse conhecimento ainda me surpreendia.

Na realidade, uma parte de mim ainda estava atônita com a novidade do nosso vínculo. Eu deveria ter percebido.

Olhando para trás, tudo fazia muito sentido
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