Capítulo 110
Ofegos audíveis espalharam-se pela multidão reunida quando a temperatura caiu. O ar ficou denso com a hostilidade, toda dirigida a mim, mas, estranhamente, eu permaneci sentada na minha cadeira, observando a cena como se fosse um filme.

— Essa é a poção? — Samuel perguntou a Vitória.

A Alta Sacerdotisa não respondeu imediatamente. Em vez disso, ela pegou cuidadosamente o objeto embrulhado em sua mão, retirando-o da bolsa para revelar uma garrafa cheia até a borda com uma substância preta como breu.

Parecia absorver toda a luz ao redor e emitia um leve brilho que me deixava inquieta quanto mais eu olhava para ela.

Vitória virou-se para Samuel e fez um sinal de confirmação com a cabeça.

— Sim. Sem dúvida, essa é a poção que foi roubada da nossa botica hoje.

O Alfa fez um som de desdém na garganta, antes de olhar para Carlos, que ainda estava ajoelhado, com a cabeça abaixada.

— Levante-se. — Ele ordenou.

Quando o Delta obedeceu, Samuel perguntou onde a poção havia sido encontr
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