Gaby finalmente compreendeu que não adianta lutar contra o que sente por Fred. O que acharam? E esse pedido de casamento inesperado? O que acharam? Não deixe de votar neste capítulo. Sua opinião é muito importante. Beijos
Tempos depois, ela estava deitada em seu peito contornando com a ponta dos dedos o Anjo Guerreiro de seu abdômen. —Bebê, acabou a vingança. Tá bom? Vamos viver nossas vidas e deixar que Beto e Jane vivam a deles. —Tá bom! – deu uma pausa e depois disse. —E nosso macarrão, hein?! – disse ela. —Verdade! Melhor irmos logo porque se você continuar contornando essa tatuagem aí desse jeito nós não vamos conseguir sair dessa cama nunca mais. – riu. Levantaram-se, vestiram-se e foram aos beijos para a cozinha. Estavam vivendo um momento maravilhoso. Haviam de fato se descoberto. Na cozinha trabalharam juntos no preparo do macarrão. Gaby colocou o macarrão no refratário e Fred despejou o molho em cima. O cheiro estava bom e eles estavam com muita fome. —Hummm, macarrão combina com vinho! – disse Gaby. —Acho que tenho um vinho por aqui em algum lugar. – Fred abriu a geladeira e o encontrou. —Aqui está. —Vou pegar taças. – Gaby abriu o armário. Fred serviu e eles brindaram. —A nós dois.
Caminhando abraçados e rindo felizes, ouviram a campainha tocar. Olharam-se como se perguntassem quem poderia ser àquela hora, já que passava da meia noite. —Será Luiza? – Gaby arriscou considerando que dias atrás ela tinha ido à casa de Fred naquele horário. —Não acredito, mas quem quer que seja, mandarei embora. Fred cruzou o corredor a passos largos, atravessou a sala e abriu a porta. Era Beto! Ele sabia que isso iria acontecer, só não esperava que fosse rápido demais. Se soubesse, teria levado Gaby para o sítio mais cedo. Agora não tinha jeito, ele tinha que enfrentar. —Gabyyyyyy! – gritava Beto do portão. —É Beto e parece estar bêbado. Por favor, fique aqui. – disse ele para Gaby. Fred atravessou o alpendre, desceu os degraus e alcançou o portão. Gaby ficou na sala olhando pela janela. —O que você quer? – disse Fred. —Quero falar com a Gaby! – disse Beto. —Ela não quer falar com você! —Por que você não a deixa falar para mim que não quer falar comigo? – disse Beto. —Gaby
Pela manhã, eles arrumaram as malas e foram para o sítio. Fred queria tirar Gaby o quanto antes da cidade, pois sabia que Beto voltaria. Ao chegarem no sítio dos pais de Fred, Gaby foi muito bem recebida. Fred a instalou no quarto dele a contragosto de Gaby, pois se sentiria constrangida de dormir no mesmo quarto que ele perante seus pais. Fred riu. —Bebê, meus pais são mais velhos, mas não são tão ultrapassados. Lógico que você vai dormir comigo aqui. E assim a convenceu. Dona Aurora e Sr. Durval ficaram felizes com o casamento deles e agradeceram a Deus por estar encaminhando as coisas para a felicidade de seu filho. Os dias que se seguiram foram maravilhosos. Eles curtiram cada minuto juntos. Brincavam com o amado Rottweiler de Fred, tinham contato com a terra e com os animais. Gaby aprendeu coisas sobre o manejo da terra com Fred e curiosidades sobre o trato dos animais. Ela acompanhou o trabalho dele e o ajudou no que pôde. Ajudou também Dona Aurora com algumas tarefas da c
Fred e Gaby voltaram para casa na sexta-feira e durante o dia, foram à igreja e ao cartório para marcar o casamento e resolver as questões legais. Devido a urgência do casal, ficou definido que primeiro se casariam no religioso e posteriormente no civil. E aos poucos a notícia do casamento foi se espalhando. Na cidade, Fred não queria sair de perto de Gaby e quando teve que resolver coisas da Casa Agropecuária sem ela, fez questão de deixá-la na padaria, onde Tony poderia cuidar dela caso Beto aparecesse. À noite, Fred cantou na padaria e o público já pedia para ele cantar com Gaby. Depois da apresentação. No dia seguinte partira cedinho para Goiânia, pois Gaby queria ver os pais, comprar o vestido de Noiva e terno de Fred. Saíram de Minaçu as 5h e chegariam em Goiânia na hora do almoço. Na estrada, Gaby e Fred foram conversando sobre o casamento. Ela falou para ele do seu desejo de convidar Rubens para seu padrinho junto com Cida e perguntou se ele faria alguma objeção. Fred disse
E a semana do casamento finalmente havia chegado. Fred e Gaby estavam felizes, mas ansiosíssimos pelo momento em que selariam sua união. Os últimos dias haviam sido intensos, pois Beto havia perturbado bastante. A última dele era esperar a padaria estar bem cheia e chegar lá se declarando para Gaby. Fred achava que depois do casamento ele cessaria, pois, a união já seria oficial, o que minaria as intenções de Beto. Fred estava trabalhando bastante para deixar as coisas arrumadas, pois passariam duas semanas em lua de mel num resort em Porto de Galinhas. Como carro de Gaby já havia sido consertado, ele já não a levava para todos os lugares e tentava ganhar tempo no trabalho. Há uma semana Gaby vinha se sentindo indisposta e na quarta-feira resolveu comprar um teste de gravidez de farmácia. Ficou um pouco assustada com o resultado do teste positivo e resolveu ir à clínica e fazer um exame de sangue. Passou pelo médico que lhe deu o pedido e colheu o sangue no laboratório da clínica. D
Ao chegar ao hotel, Gaby estacionou o carro na rua perpendicular e viu o carro de Fred do outro lado da rua. Ao entrar no hotel, deu de cara com Jane na recepção, mas ela a ignorou. Fazia parte do plano Gaby ver Jane ali para não levantar suspeitas. Na recepção, Gaby falou que estava sendo esperada no quarto 102 e o recepcionista liberou sua entrada. Subiu as escadas até o primeiro andar, seguiu no corredor e localizou o quarto 102. A mensagem dizia “pode chegar e entrar” e ela iria seguir as instruções. O quarto estava na penumbra e imaginou que fosse para criar uma atmosfera romântica. Era um quarto diferente, mais parecia um escritório adaptado para quarto. Havia uma espécie de antessala com mesa escrivaninha e cadeiras executivas. Parecia bem decorado. Sobre a escrivaninha, havia um balde com uma garrafa de champagne aberta. Uma taça servida pela metade, como se já tivesse sido bebida e abandonada ali. Ao avançar pela antessala, viu velas aromáticas e pétalas de rosas vermelhas
Rubens, Chris e Marcelo chegaram à Minaçu na hora prevista. Como não sabiam onde Gaby morava, passaram na padaria e uma atendente disse que algo havia acontecido, mas não sabia explicar. Tony e Flávia haviam saído apressados para socorrer Fred. Cida que vinha chegando, pois Flávia havia lhe pedido para ajudar na padaria, reconheceu Rubens no grupo e se aproximou cumprimentando-os. Rubens perguntou à Cida o que havia acontecido e ela explicou rapidamente que estavam à procura de Gaby porque aparentemente ela havia pego Fred em uma situação difícil. Rubens sentiu seu sangue ferver! “Aquele desgraçado havia lhe prometido não magoar Gaby, mas descumprira sua promessa.” —Onde ele está? – perguntou ele irado. —Leve-me à casa dele agora. Cida, entrou no carro com eles e levou-os. Ao parar na porta da casa de Fred, Rubens desceu apressado pulou os degraus do alpendre e entrou na casa. Fred e Tony estavam saindo para procurar Gaby. Flávia ficaria na casa para o caso de ela aparecer. Fred
Gaby passou a noite em claro. Beto tentou dar-lhe algo para comer, mas ela não conseguiu. Vomitou algumas vezes e ele ficou preocupado. Ao amanhecer, Beto achou que era a hora de dar a cartada final. —Gaby, case-se comigo. Fred já lhe provou que não vale nada. Eu te amo! Além do mais, sabe que fomos feitos um para o outro. Você é minha prometida desde que nasceu. Isso que aconteceu com Fred é a mão do destino para nos unir para sempre. Gaby ouvia tudo calada e tentava colocar suas ideias em ordem. Lembrou-se do vidente e concluiu que talvez Beto realmente fosse o seu destino. Além do mais, seu filho precisava de um pai. Começou então a elaborar aquela ideia. Fred, enquanto mulherengo que era, possivelmente não mudaria nunca. Lembrou-se também da conversa que teve com Rubens há cerca de dois meses sobre ver o lado bom de tudo e tentou ver o lado bom nisso também: Se ela tivesse se casado com Fred e descoberto suas traições depois, talvez seria pior. Pensou que Rubens seria um ex