Entraram e como sempre, ele ficava apreensivo perto dos grotescos animais. Não acreditava que um dia se acostumaria com tamanhos animais; O local onde eles ficavam, agora durante o dia e sem estar desesperado com Prya a instar seu Fiilt a queimar tudo, ele percebeu que era altíssimo e ao entrar, agora calmamente, ele parecia estar entrando no mundo Jurassic Park. Estavam dois deitados, grotescamente dobrados entre si, e três em pé. O espaço era enorme e eles podiam caminhar livremente, havia árvores frondosas, e umas baias c
Os estranhos se apressaram e não pareciam como seres humanos. Pareciam ogros de contos de fadas dos livros infantis que ele lia quando criança. Percebeu isso mesmo ao longe. Eram altos, ombros largos, braços grossos e passavam dos joelhos em tamanho; suas mãos cerradas arrastavam no chão e grunhiam. Tinham cabeças enormes que acompanhavam o tamanho do corpo, que daria dois de seu tamanho e óbvio, de Paola.
Havia passado uma semana em seu mundo. Seus pais ainda continuavam a procura de medidas que o fizesse não dormir por tantos dias; contrataram enfermeiros que alternavam entre si para que, enquanto dormindo, ele não ficasse sozinho. Ele não corria riscos de contrair escaras, pois se movia normalmente enquanto dormia. Mas algumas mudanças foram feitas. Acordou em Sanvay, na casa de Nutt, como sempre.Os trabalhos no abrigo continuavam e ele só teria aulas para dar no fim da tarde do dia seguinte, chegou à noite e vários CAPÍTULO VINTE E QUATRO
Ele percebeu que Cárita se desviava do caminho de casa e parava em um lugar ermo. Ela havia mudado a expressão quando o ouviu contar o ocorrido com Jacira.Pousaram e ela se sent
O beijo foi a melhor sensação que ele já tivera em toda a sua vida. Era como se o tempo parasse e só existissem os dois sobre toda a dimensão lá embaixo. Sentia sua falta a cada hora do dia, suas conversas, suas risadas e até seus choros repentinos. No terceiro dia, ele não mais suportou e voltou para Sanvay.Chegou já correndo para os braços dela, que chorou de alegria e al&CAPÍTULO VINTE E SETE
Quase todos estavam agora no abrigo, alguns chorando, outros sérios. Os que não estavam ali, estavam cuidando das crianças, ou de sentinela. Pois ainda corriam risco de novo ataque.A tristeza no ar era palpável.Siro começou, tentando ser menos emotivo:- Estamos querendo uma estratégia para buscar nossa garota. Eles não podem nos roubar um morador e ficar por isso. Levaram-nos também outro morador sem chance de recuperação, penso que não devemos criar um motim, que confesso foi, meu primeiro impulso.“Toda ajuda e idéia, serão bem vindas. - Continuou o rapaz. - Dessa vez eles extrapolaram o limite total, matando e sequestrando. Pensei durante o dia todo e tive uma ideia, mas gostaria de ouvir a de vocês primeiro, porque talvez eu esteja sendo precipitado nas emoções, e não gostaria de pôr tudo abaixo, por falta de ju&ia
Paola achou na próxima vasilha com água, um minúsculo pedaço de carvão, que passara despercebido por Prya. Parecia uma minúscula agulha preta, que daria para escrever apenas poucas palavras. Ela escreveu chorando, ao se lembrar de que seu amado havia insistido que todos aprendessem a ler e escrever. Isso lhes serviria agora. Torcendo para que a ave soubesse como e onde levar o seu recado, ela escreveu:-‘Estamos bem’Utilizou fiapos de sua veste como linha para usar na perna de uma das aves que estava calmamente parada na fenda, como se esperasse para ser usada.Ao segurar devagar a ave, ela percebeu que essa já trazia uma mensagem em sua perninha.Ela a pegou e leu, antes de colocar a sua, agora soluçava de alívio, pois sabia que era de seu amado aquele recado. Ele estava vivo!Ela ouviu a porta sendo aberta e se desesperou, enfiou o tecido na boca, antes de se virar e se d