SERENA Os dias foram se passando, tudo estava pronto apara a chegada de Renan e Jasmim. Serena havia completado a sua trigésima sexta semana de gestação, a médica fez todos os exames necessários, e definiu que estava tudo bem com as crianças e a mãe, por isso agendeu para daí quinze dias uma cesaria. A família de Serena estava um turbilhão, ainda mais que ela mesmo com um barrilão, continuava trabalhar, quase que normalmente, a única diferença, era seu pai, que mais parecia a sombra da moça. Três dias após a consulta Serena foi ao "shopping' sozinha, a sua mãe e cunhadas iriam encontrar com ela lá. Ela olhava algumas lojas distraída, quando ouviu uma voz que não desejava. — Parece que você supero rápido o seu noivo. Como está Serena. Ela olhou lentamente para o lado, vendo o mesmo policial que havia-lhe interrogado na Dinamarca, mas como e porque ele estava ali. Forçou um sorriso e respondeu. — Senhor policial, nossa, que bom encontrá-lo por aqui. Ela ia pegar o celular, mas
LIAM Receber a notícia que talvez não se tornaria pai, deixou a Liam muito abalado, questionou o médico da possibilidade de guardar seus espermatozoides, mas foi desacreditado pois os mesmo trasmitiriam o veneno para o futuro feto. Ele aceitou o tratamento já que era isso ou perder os demais sentidos, até ficar totalmente incapaz. A frente a empresa ele tornou-se ainda mais implacavél, a mãe vivia preocupada com o filho, que agora era um homem frio, que vivia para o trabalho. Já se passavam mais de um ano desde que ele havia sido sequestrado, as investigações continuavam, ele não iria descansar até encontrar o respossavél por acabar com sua vida. Em uma noite de sexta-feira Kennedy o convidou para sair. -Que tal uma bebida, depois de uma semana de muito trabalho? -Não obrigado! -Você precisa voltar a viver Liam. -Estou vivendo, por que só um vivo consegui fazer o que fiz nessa semana nessa último ano. -Tudo bem. Você ainda senti a falta dela? -Não sei do que você está falan
LIAM Fazia seis meses que Liam estava na capital do estado do Oregon, Salem. A escolha por essa cidade para estabelecer a nova sede da empresa da família, foi devido a localização e infraestrutura. Lisandra e Liam estavam morando em um apartamento, mas pretendiam comprar uma casa, porém Lisandra não via muito animo nisso, já que passava a maior parte do tempo sozinha, o filho vivia para o trabalho. Ela ficou feliz quando os sogros decidiram vir morar na cidade também, o restante da família, já estava estabelecida em suas mansões a quase dois meses, mas ela tinha contato apenas com o pai, pois não sabia em quem confiar. Liam continuava com seus sonhos, que ao acordar viravam pesadelos. Ainda estava no novo escritorio quando a secretária informou da chegada de sua avó Brenda, ele a recebeu com carinho. -Boa tarde vovó! -Boa noite na verdade meu neto! -O que devo essa visita? -Vim pedir dinheiro para comprar uma nova coleção de joias que foi lançado. Liam não entendeu muito bem
O garoto se levantou e abraçou o homem, que ao sentir o cheiro da criança, abraçou de volta, sem perceber começou a chorar. Liam se agachou ficando da altura da criança, olhava seus rosto, alisando seus cabelos, será que aquilo era um de seus sonhos, mas ele realmente ouviu, foi chamado de pai, suas lágrimas desciam por seu rosto. -Não chora papai, agora você chegou, mamãe e Jasmim ficaram muito felizes em saber, o senhor já viu a mamãe, ela que trouxe você aqui? -Não vi Serena ainda, quem é Jasmim? -Cabeça a minha. Se o senhor não viu a mamãe, ela disse que saber que era pai, seria uma surpresa para o senhora, uma surpresa em dobro. -Gêmeos, um garotão e uma princesa. Preciso ver sua irmã, ela estuda aqui? -Jasmim, a florzinha do vovô, está na aula de dança. -Por que florzinha do vovô? -Por contado acordo que você e mamãe fizeram, mas eu não ligo. Eu tenho o nome do meu avô Renan, que está no céu, olhando por nós, todas as noites eu rezava para ele trazer o senhor para mim.
Nos corredores da escola, por onde Liam e as crianças passavam, todos olhavam uma segunda vez, admirando a semelhança entre o garoto e o homem, a cor do cabelo, olhos, uma pinta no queixo, o formato do nariz. Enquanto Jasmim tinha os traços delicados da sua mão, Renan, mesmo com cinco anos, tinha a presença forte do seu pai, era líder no seu time de futebol, andava como um pequeno chefe. Enquanto cresciam, Serena fez questão de sempre falar do pai para as crianças. Dizia sempre que o mesmo precisava se livrar de uns homens maus antes de vir conhece-los, mas que os amava muito mesmo antes disso. Quando as crianças completaram três anos, Jasmim perguntou como era o pai, Serena começou a descrever o seu amado em cada detalhe, e disse que o pai era muito parecido com o irmão dela, Renan. Aos quatro anos, Jasmim era destaque nas artes, amava dança, teatro, pintura, desenho, visitar museos aos quatro anos não era comum, mas ela amava esse passeio, ela tinha muito talento. Foi assim que
Liam e Kennedy voltaram para o carro, que estava estacionado próximo à entrada da escola, ficaram dentro do carro por um tempo. — Então como você está Liam? -Feliz, muito feliz. Ansioso, por ver a minha amada, pela primeira vez. Por favor, não me aponte quem ela é. — Tudo bem, acredito que assim que ouvir a voz dela você irá reconhecer a moça. — Você viu, meus filhos. São lindos, educados, espertos. — Sim, quando você pretende contar para sua mãe? — Assim que oficializar o meu casamento, você já providenciou os seguranças? — Sim, os melhores. Enquanto conversavam sobre a segurança das crianças, as mães foram chegando. — Ela chegou, está linda. Liam falou se ajeitando no banco. — Nossa, que ligação e essa, ela nem falou nada, sim e ela, o cabelo está de outra cor, mas é ela. — Sou um cara muito do sortudo. -Serena! Quando um homem alto, que chamava atenção de todas as outras mães chamar por Serena, se aproximando dela, que o recebeu com um aperto de mão. — Quem é esse bas
Liam foi deixado na sala, sozinho, ele estava no seu limite, nervoso, mãos suando, imaginando o que o casal iria dizer a ele, talvez iriam pedir para se afastar de vez da filha, os pais querem o melhor para os filhos, agora que ele era pai sabia disso, não deixaria ninguém que poderia trazer perigo a seus filhos se aproximarem deles, escutou os passos voltando. — Bem Liam, devo dizer que fiquei assustado quando vi você parado no nosso portão, desculpe o espanto, mas você já era tratado como lenda urbana. -Willian! — Estou a ser sincero, alguns não acreditavam que você realmente existia. — Senhor Willian, por favor perdoe-me por chegar assim, sei que imaginam que não seja digno da sua filha. — Não imaginamos nada rapaz, até porque o que sabemos de você, foi o que ela falou, mas gostaríamos de saber qual a sua intenção aparecendo agora. — Senhor, eu por muito tempo não acreditei que poderia fazer Serena feliz, eu senti-me incompleto para estar do lado dela. — Sabemos que esteve c
Liam naquela noite não sonhou nada, o seu sono foi tranquilo, pois avia que estava perto da sua amada e os seus filhos, então na manhã seguinte acordou e foi tomar café da manhã com a sua mãe que achou estranho, mas gostou. — Bom dia minha gata! -Bom dia filho! Bom ver-te assim animado. — Me sinto bem mamãe, e a senhora como está? — Para ser sincera preocupada, a sua avó Martina nunca quer falar comigo, agora marca esse almoço, falando em avó. Brenda pediu para você ligar para ela. — Sobre vovó Martina, vou pedir para ir um segurança extra, por isso passe o nome do restaurante. Para a vovó Brenda ligo agora. Liam fez a ligação ainda na mesa do café da manhã, ao lado da sua mãe, ele estava alegre, descontraído. — A Sua bênção vovó! O que quer do seu neto gato? -Deus o abençoe meu neto gato. Quero que vá comigo e o seu avô conhecer o sítio que compramos. — Quem mais vai com a senhora? Ele perguntou mais já sabia. — A pessoa que fará as obras, a pessoa certa para ser minha neta