"E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar Sem pedir licença, muda a nossa vida E depois convida a rir ou chorar" (Toquinho) Violeta estava animada com a possibilidade de uma nova escola, nova casa, ela sabia que seria difícil para ela e o pai continuar na mesma casa onde a vida era perfeita com a sua mãe. Sentir saudade, ela sentia a todo momento, mas não deixava a tristeza aparecer no seu olhar, pois lembrava da sua mãe como uma linda rainha, sempre forte, guerreira, com um sorriso no rosto em todos os momentos, até nas dificuldades, recordava o que a mãe dizia "você pode chorar, mas não precisa sentir pena de você mesmo o tempo todo, cada momento da vida está ali para nos ensinar, a vida é um aprendizado, se você passar ela chorando não vai prestar atenção na lição, então sorria e confunda o inimigo!" Era isso que Violeta desejava, enfrentar a vida de frente como a sua mãe. Naquele dia quando voltaram para casa, ela p
A tempestade lá fora do chalé continuava forte, mas não mais forte que a paixão que se acendia entre Liam e Serena. Liam com cuidado ficou em pé ainda com Serena no seu colo, parando o beijo pediu. — Anjo me diga a cama está em qual direção? — Para a direita, mas acho melhor que eu vá andando. — Amor, já estou-me sentindo um inútil por não poder ver, deixe-me tentar levar você como uma noiva deve ser carregada, apenas vai-me dizendo para onde ir. Serena sorriu e foi falando a direção da cama, quando estavam do lado dela ele a colocou no chão, mas sem afastar os corpos. — Serena tudo que mais desejava agora era poder ver você com os meus olhos, como não posso, irei conhecer o seu corpo com os meus outros sentidos, vou tocar e cheirar cada pedacinho seu, e por favor linda não reprima as suas emoções, pois os seus gemidos seriam meu guia para saber se estou no caminho certo. Com essas palavras ele voltou a beijar os seus lábios, mas logo a sua boca começou a explorar o pescoço da
O casal estava em êxtase, aproveitando aquele que era um momento único para ambos. Liam passeava suas mãos por toda a pele delicada, como se gravasse cada detalhe da moça, queria marcar aquele corpo como seu, congelar aquele instante para eternidade. Ele sabia que o futuro para eles ainda era incerto, mas tinha uma certeza faria de tudo para não perder aquela mulher em seus braços, lutaria contra tudo e todos, para manter ela segura. Serena sorria já pensando como contaria para sua mãe sobre tudo o que aconteceu, o seu pai certamente perguntaria se o rapaz havia-lhe proporcionado um o***** com um bom s**o o**l. Liam percebeu que ela estava sorrindo e ficou curioso. — Serena tudo bem? — Tudo ótimo Liam, obrigado, sinto-me uma mulher realizada agora, completa, não tenho problema nem um, o meu problema era não ter encontrado você antes, para me mostrar na prática tudo que só havia escutado. — Não tem que agradecer, porque para mim foi maravilhoso, me tornar o seu homem. Porque é is
O casal após acalmar, voltou ao banho, foi quando Liam passou a mão na perna da moça, um pouco a cima do joelho, percebendo algo ali. -Meu anjo foi uma criança levada? — Bem um pouco, eu acompanhava os meus irmãos, nas pescarias, jogos, brincadeiras no sítio dos meus avôs, mas por quê? — Essa marca ganhou em alguma dessas aventuras? Ele falou passando a mão na marca. -Isso? Ela gargalhou alto, levando a mão dele a contornar a marca. — Ela parece o desenho de um coração, isso mesmo? Como conseguiu? — Genética! -Como assim? — Toda a família da minha bisavó materna tem essa marca, ela fica a cima do joelho, em forma de coração, da cor roxa, não chega ser uma mancha, porque ela tem um pequeno relevo, a minha mãe diz que para as mulheres e um charme para usar mini saia, os meus irmãos já acham estranho. — Legal, na família do meu pai também tem uma marca, veja. Ele falou mostrando uma marca vermelha na mão, a marca tinha forma de uma árvore. -Bonita! — Os nossos filhos terão a
Já se passavam mais de dez dias que o filho de Lisandra, Liam, havia desaparecido, durante um Cruzeiro na África do Sul. A mulher estava mais do que desesperada, o filho era tudo que ela ainda tinha, seu marido, o amor da sua vida havia morrido num acidente de carro a mais de dois anos, e um ano após a morte do marido os seus filhos gémeos também faleceram num acidente. Durante o Cruzeiro seu filho Liam, havia recebido um prémio, ela estava muito feliz, por ver o seu filho tão dedicado aos negócios da família, apesar de estar preocupada, por ver o rapaz vivendo apenas para isso, desde a morte dos seus irmãos. Logo após a premiação ela retirou-se dando espaço para que o seu filho pudesse se divertir um pouco, mas na manhã seguinte ela não o encontrou para o café da mãe. O irmão de Lisandra informou que havia visto o sobrinho acompanhado de uma moça, com esse pensamento a mãe resolveu deixar o rapaz aproveitar a manhã, já que acreditou que ele estivesse se divertindo. Porém, quando
Liam e Serena ficaram durante dois dias, com muito amor, onde entre uma conversa e refeição, o rapaz tomava o corpo da moça, marcando cada espaço dele.Serena estava nas nuvens, Liam ao mesmo tempo que era doce, delicado e carinhoso; também sabia ser selvagem nos momentos em que faziam s***.Eles se amaram em cada canto do chalé, na cama, banheiro, na mesa, sofá, e até na varanda na chuva fria.Liam ensinava tudo sobre s*** para Serena, fazendo com que ela descobrisse cada ponto sensível do seu corpo, ela já se sentia uma libertina, pois a todo momento queria sentir os toques do seu homem, como também queria tocá-lo.A paixão dos dois aumentava a cada momento, não era apenas t****, era bem mais que s***, era uma entrega única, onde ela aceitava que ele levasse o seu corpo aos limites do prazer, ao mesmo tempo que ele queria proporcionar prazer a sua amada, para que ela soubesse o quanto era desejada por ele.No terceiro dia, quando Serena acordou, percebeu que Liam, já havia acordado,
Os últimos dias com Serena, foram realmente fantásticos. Liam, admitia isso, mas a dúvida de como tudo seria dali em diante tomou conta dele assim que ela subiu no chalé, o fato, de não poder ver nada do que acontecia, o deixava mais aflito ainda. Em quanto esperava a moça descer, Liam, ficou pensando qual seria as próximas providências, ele sabia que não conseguiria viver sem ela do seu lado, mas também pensou nos perigos que ela estaria vivendo, se estivesse ao lado dele. O seu medo de que algo acontecesse com ela era muito grande. Pior que o medo que algo acontecesse com ela era a dor de não poder protege-la. Ele apesar demonstrar estar firme lidando com a sua nova realidade, de estar cego, estava, sim, frustrado por não poder proteger a mulher que aprendeu a amar tão rápido. Perdido no seu pensamento acabou se assustando com um barulho de alguém pulando. -Serena? — Flor de Maio foi avisado caçula da gata. Ela respondeu gargalhando. — Acredito que nunca participei de uma co
Serena manteve a cabeça no lugar, sabendo que não poderia demonstrar nervosismo. — Sou o tipo de princesa que construo o meu próprio castelo, mas por aqui a única coisa que vi foi chuva. — Sabe o que você precisa princesa é de um guia, meu nome e Laerte seu escravo. — Prazer, obrigado por sua gentileza, mas agora as minhas férias acabaram. — A princesa não aceita uma companhia para almoçar. — Me desculpe, mas terei que recusar, preciso chegar a XXXX antes do anoitecer, problemas de saúde na família. Serena odiava mentir usando saúde, mas precisava convencer o homem. Dentro do carro Liam serrado os punhos, nervosa por não fazer nada, sentia uma impotência tamanha, por não poder defender a sua amada. — Se eu puder ajudar princesa. — Obrigado novamente, vim para essa viagem sozinha, pois a minha namorada Joana, estava acompanhando a sua avó num tratamento medico, mas recebi a notícia que o estado dela piorou, estou a voltar para dar apoio para minha mulher. -Sua mulher? — Espe